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Bitcoin tem dinheiro de máfia?

Como analista, não posso me dar ao luxo de me apegar a casos anedóticos e basear minhas teses de investimento neles.

10 de fevereiro de 2021
18:25
Imagem: Shuttestock

Ontem, eu estava vestindo uma camiseta que claramente entregava meu envolvimento com cripto.

Se fosse em 2018, provavelmente ninguém ligaria, mas dado o atual hype do bitcoin, impulsionado pelo investimento recente de US$ 1,5 bilhão da Tesla, alguém puxou assunto no elevador e o diálogo que se seguiu foi mais ou menos este:

Estranho 1 : Esse negócio de bitcoin tá subindo?

Eu: Sim, não para de subir.

Estranho 2: Eu não invisto naquilo que não entendo.

Eu: Você está certo, não deve investir naquilo que não entende.

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Estranho 2: Esse negócio tem dinheiro de máfia.

Eu: Cara, você tem que escolher: ou não entende, ou é dinheiro de máfia, as duas coisas não dá.

E saí do elevador com dois pensamentos: cada um compra bitcoin no preço que merece e “have fun staying poor”.

Para os que não entenderam a referência, essas são duas frases muito comuns que os investidores de cripto (principalmente de bitcoin) falam para os que ainda não investem.

A primeira delas deixa implícito que todos vão ter bitcoin um dia e que aqueles que demorarem muito apenas irão pagar mais caro.

A segunda é um clássico dos bitcoiners para os que tiram sarro do ativo e, em tradução livre, significa “divirta-se continuando pobre”; ou seja, o interlocutor vai rir bastante da brincadeira, mas vai manter-se pobre, ou, pelo menos, não ficará tão rico quanto o investidor de cripto.

Confesso que, toda vez que saio de casa com esse tipo de camiseta, espero encontrar um sinal de topo, como o motorista do Uber me dando dicas de investimento em cripto.

No entanto, quando ouço o que aquele estranho disse, penso que quem está levando o preço do bitcoin para outros patamares são os investidores institucionais.

Claro que, como analista, não posso me dar ao luxo de me apegar a casos anedóticos e basear minhas teses de investimento neles.

Por outro lado, as buscas no Google pelo termo “buy bitcoin” continuam longe do pico anterior.

Figura 1. Buscas pelo termo “buy bitcoin” atingiram apenas metade do patamar de 2017  (Fonte: Google Trends)

Isso aponta para o mesmo episódio do estranho 2 no elevador: o bitcoin ainda é visto por boa parte das pessoas como “dinheiro da máfia”, mesmo que isso não tenha nenhum embasamento técnico.

Além disso, o suprimento de bitcoin que não se move há mais de dois anos continua acima dos 46%, o que, no passado mais recente, indicou um meio de ciclo, como você pode ver na imagem abaixo.

Figura 2. Percentual de bitcoins que não se movem há mais de dois anos (Fonte: Glassnode)

Outro dado que indica a entrada de investidores institucionais é a saída de bitcoins das exchanges, movimento que, desde abril de 2020, segue a mesma tendência de queda.

Figura 3. Balanço de bitcoin nas principais exchanges do mercado (Fonte: Glassnode)

Os investidores com mais dinheiro não querem manter a custódia dos seus ativos em exchanges, diferentemente do varejo, que topa esse risco.

Por isso, acredito que toda essa saída de saldo das exchanges deve-se à nova realidade, de ativo macroeconômico, na qual o bitcoin se encontra.

Sigo achando que quem entrar hoje estará chegando cedo na festa, não apenas para este ciclo, mas para o ciclo maior que pode levar o mercado cripto a atingir US$ 100 trilhões.

E para os estranhos que não acreditam nessa possibilidade, só tenho uma coisa a dizer: “Have fun staying poor”.

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