Ah, o otimismo
O que o otimismo não faz, não é mesmo? Quando as perspectivas são positivas, nos sentimos mais leves, com a sensação de que tudo vai dar certo. A gente até se permite ser ousado, comprar aquele carro ou casa que estávamos de olho há tempos, uma roupa mais estilosa, escolher um ativo mais arriscado para conseguir um retorno extra.
Depois de um ano tão duro como 2020, iniciamos 2021 com esperança de que as coisas vão melhorar. O principal fator, sem dúvida, é a vacina contra covid-19, nosso passaporte para voltarmos a uma vida normal e para a retomada da economia.
Há tempos os mercados estão precificando a perspectiva de melhora. Tanto é que terminamos 2020 com o Ibovespa prestes a bater sua pontuação histórica (algo que ele conseguiu ontem). Quem poderia imaginar isso em março, quando a pandemia chegou ao Brasil e atingiu seu auge no mundo?
Vendo a luz no fim do túnel ficar cada vez mais brilhante, os investidores estão agora analisando as diversas classes de ativos em busca de oportunidades.
E um mercado que demonstra ser promissor em 2021 é o de fundos imobiliários (FII). Fortemente impactado pela crise do coronavírus, ele foi o pior investimento de 2020 e o único que ainda não recuperou o patamar pré-pandemia.
Mas a queda nos preços das cotas abriu uma série de oportunidades entre os FII, que devem se beneficiar com a retomada econômica que se desenha.
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A Julia Wiltgen conta um pouco mais para vocês sobre o que esperar deste mercado neste ano. A reportagem é parte da nossa série “Onde investir em 2021”. Você pode ler as outras matérias do especial neste link.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
• Depois de flertar diversas vezes com o topo, o Ibovespa enfim desencantou e marcou o seu novo recorde de fechamento. O principal índice da bolsa foi impulsionado pelas empresas do setor de commodities e fechou o dia com uma alta de 2,76%, aos 122.385,92 pontos. O dólar também teve um dia de forte alta global, o que refletiu em uma valorização de 1,8%, indo a R$ 5,3990.
•O que mexe com os mercados hoje? Em clima de ressaca após a máxima histórica atingida na última quinta, os investidores estão atentos aos dados do payroll, que mede a capacidade de recuperação do mercado de trabalho norte-americano. Além disso, no Brasil, os dados da produção industrial de novembro, que serão divulgados logo cedo, também devem chamar a atenção do mercado.
EMPRESAS
• Com o bom desempenho dos ativos do pré-sal, a Petrobras bateu recorde de produção em 2020. A máxima anterior havia sido registrada em 2015. Confira os números da companhia.
• Outra empresa que anda comemorando os resultados de 2020 é o banco Inter. A companhia apresentou as suas prévias operacionais do 4º trimestre de 2020 e as classificou como “o melhor trimestre histórico em todas as frentes”.
• Depois de sofrer no auge da crise do coronavírus, a Azul divulgou resultados preliminares de dezembro que indicam um crescimento de 18,1% no tráfego de passageiros ante o mês anterior, mas ainda 31% abaixo do mesmo período do ano passado.
ECONOMIA
• Enquanto o impasse sobre a vacinação no país continua, o Brasil bateu a marca dos 200 mil mortos pelo coronavírus. Só nas últimas 24 horas foram mais de 1.524 óbitos registrados, segundo o Ministério da Saúde.
OPINIÃO
• Na contramão da bolsa, as ações de algumas queridinhas do mercado, como Magazine Luiza, Natura e Localiza, começaram 2021 com o pé esquerdo. O que afetou essas empresas e o que esperar daqui para frente? O nosso colunista Ruy Hungria traz na coluna de hoje uma pequena aula sobre avaliação de ações que vale a pena você conferir.
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