A Vale aprovou a remuneração ao acionista no total bruto de R$ 2,4075 por ação - R$ 1,4102 na forma de dividendos e R$ 0,9973 na forma de juros sobre o capital próprio (“JCP”). O pagamento ocorre em 30 de setembro.
A empresa havia suspendido o pagamento de dividendos após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG), mas anunciou a retomada dos proventos na divulgação dos resultados do segundo trimestre - quando teve lucro de US$ 995 milhões.
Segundo a Vale, a record date (prazo para determinar quais acionistas são elegíveis para receber os proventos) na B3 será 21 de setembro. Para os detentores de American Depositary Receipts (“ADRs”) negociados na New York Stock Exchange (“NYSE”) será dia 23.
As ações da Vale serão negociadas ex-direitos (quando os benefícios já forem realizados) na B3 e na NYSE a partir de 22 de setembro. Os titulares de ADRs receberão o pagamento pelo Citibank, o agente depositário dos ADRs, a partir de 7 de outubro.
Nesta sexta-feira (11), as ações da Vale (VALE3) fecharam em alta de 5,84%, a R$ 61,95. Desde janeiro, os papéis acumulam alta de cerca de 16,3%, em meio à crise do coronavírus.
Em Nova York, os ADRs da companhia subiram 5,32%, para US$ 11,67.
A empresa também voltou aos holofotes entre esta quinta e sexta-feira porque o BNDES confirmou que selecionou o Bradesco BBI para ser coordenador líder de uma potencial oferta pública secundária de até 214,3 milhões de debêntures participativas de emissão da empresa.