Redes de shoppings voltam a investir em prédios residenciais e comerciais
Estimuladas pela melhora da atividade econômica e queda das taxas de juros, as companhias começam, aos poucos, a tirar da gaveta seus planos de expansão nessa área

Redes de shopping centers, como Iguatemi e Multiplan, estão se preparando para retomar o desenvolvimento de projetos multiúso, com prédios comerciais, residenciais e hotéis ao redor dos centros de compras. Estimuladas pela melhora da atividade econômica e queda das taxas de juros, as companhias começam, aos poucos, a tirar da gaveta seus planos de expansão nessa área.
A Multiplan, dona de 19 shoppings, está voltando a investir no segmento de incorporação imobiliária após cinco anos. Seus últimos projetos entregues foram o prédio comercial Diamond Tower e o residencial Résidence du Lac, em 2015, ambos em Porto Alegre (RS).
Neste ano, a companhia pretende lançar a primeira fase do empreendimento Golden Lake, na zona sul da capital gaúcha, ao lado do Shopping Barra Sul. "Com a queda dos juros, o mercado imobiliário é a grande aposta dos próximos anos", disse José Isaac Peres, fundador e presidente da Multiplan. A companhia tem 820,5 mil m² de terrenos para futuros projetos multiúso no entorno dos seus centros de compra.
A primeira etapa do Golden Lake deve sair em junho e prevê a construção de 34 mil m² de área privativa, com um valor geral de vendas entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões. O empreendimento será lançado em várias fases e terá um valor geral de vendas na ordem de R$ 3 bilhões. Segundo Peres, a expectativa é de que R$ 1 bilhão desse montante se transforme em lucro líquido para a Multiplan ao longo dos próximos anos.
Permuta de terrenos
A visão mais otimista para projetos multiúso também é compartilhada pelo grupo Iguatemi. Dona de 16 shoppings, a companhia tem terrenos nas adjacências de seus atuais pontos, nos quais há potencial para serem erguidos 1,3 milhão de m² de edificações. "Vemos mais apetite na parte imobiliária", afirmou Cristina Betts, vice-presidente de finanças e relações com investidores do grupo.
Essas áreas adjacentes, segundo a executiva, podem reforçar o fluxo de consumidores no local. O desenvolvimento desses projetos se dará pela permuta do terreno com empresas do setor de construção. Neste ano, foram iniciadas as obras da torre de 14 andares de escritórios anexa ao Galleria Shopping, em Campinas (SP).
Leia Também
O Iguatemi tem a meta de investir este ano entre R$ 170 milhões e R$ 220 milhões. Se confirmada a expectativa, representará uma alta de até 51% em comparação com o desembolsado em 2019. Os recursos vão para a obra da torre comercial do Galleria Shopping e reformas e manutenção dos empreendimentos em operação. A meta de investimentos não inclui potenciais desembolsos com aquisições.
Cristina afirmou que ainda é cedo para a companhia se debruçar com maior ímpeto em projetos de expansão ou novos shoppings. Antes disso, é preciso atrair mais lojistas para diminuir a vacância dos atuais centros de compras.
O consultor Michel Cutait, dono da empresa especializada em shoppings e varejo Make it Work, afirmou que a maior parte dos projetos de shopping concebidos no início da década, durante o "boom" do setor, já era multiúso, mas não avançou por causa da crise. "A retomada agora é favorável, porque a economia brasileira está levemente melhor e as empresas têm os terrenos e o capital para investir."
A vantagem dos projetos multiúso está no aumento do fluxo de visitantes nos shoppings. "Cria-se uma conveniência para os consumidores, que podem circular em lojas e cinemas bem ao lado do local de trabalho", afirmou. "Para as donas dos shoppings, é uma estratégia de diversificar a receita, ficando menos dependentes do ganho com a locação de lojas."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Ação ficou barata? Por que Hapvida (HAPV3) vai recomprar até 20 milhões de ações na bolsa
O conselho de administração da Hapvida aprovou a criação de um programa para aquisição de até 20 milhões de ações HAPV3
Governo Lula entra em campo para salvar os Correios e busca empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União
Desde 2022, a estatal apresenta prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando semestre a semestre
J&F, dos irmãos Batista, compra participação da Eletrobras (ELET3) na Eletronuclear por R$ 535 milhões e estreia no setor de energia nuclear
O acordo também prevê que a holding dos Batista assumirá garantias e adotará as providências necessárias com os credores e parceiros da Eletronuclear
Reag oficialmente troca de mãos, e novo controlador revela planos. Agora, o que falta é uma OPA
Com a operação, a holding Arandu Partners comprou cerca de 87,4% do capital total da Reag. Veja os próximos passos
BRB rebate acusações de negócios com Master “às margens do Banco Central”; confira os detalhes
Segundo o documento, as operações realizadas pelo BRB seguem a dinâmica natural do mercado financeiro, “sempre com o objetivo de gerar eficiência, rentabilidade e crescimento”
Moura Dubeux (MDNE3) ainda pode subir mais de 50%, na visão do Bradesco BBI; veja o novo-preço alvo da construtora nordestina
Banco revisou estimativas após balanço do terceiro trimestre e destaca que companhia superou as expectativas
Streaming famoso vai mudar de nome e você vai ficar com cara de tacho quando souber qual é
Menos “+”, mais confusão: a Apple rebatiza seu streaming para parecer simples, mas o nome agora vale por três
Gol (GOLL54): o que acontece com as 100 mil pessoas físicas que têm a ação com a proposta de fechar o capital?
Com 99% das ações já nas mãos do Grupo Abra, a Gol quer encerrar o capital e comprar a fatia que ainda pertence aos minoritários; veja as condições
R$ 1 bilhão em jogo? Guararapes contrata BTG Pactual para ajudar na venda do shopping Midway Mall e ações sobem
Shopping de Natal, no Rio Grande do Sul, teve Ebtida de R$26,9 milhões no trimestre passado
Titãs de Wall Street superam previsão de lucro e receita, mercado gosta, mas ações caem; entenda os motivos
Citigroup e Wells Fargo conseguem romper a maré de perdas em Nova York e papéis chegam a dispara mais de 7% nesta terça-feira (14)
Banco Master tem conta de R$ 1 bilhão em CDBs até o fim do mês — e corre contra o tempo para conseguir pagar
Vencimento se soma ao prazo de pagamento de linha de crédito concedida pelo FGC e torna venda do Will Bank urgente
XP inicia cobertura de 3 empresas do setor elétrico e que podem subir até 55%; veja quais
No setor elétrico, a Neoenergia, que passa por um momento decisivo, tem preço-alvo de R$ 42,60, com potencial de valorização de 55%, segundo a XP
Ações, dividendos e Fundo 157: Vale (VALE3) emite alerta para um antigo golpe agora repaginado
Vale (VALE3) alerta sobre golpe envolvendo dividendos, ações e o Fundo 157
Mais um interessado nos jatos da Embraer (EMBR3): TrueNoord fecha pedido firme de quase R$ 10 bilhões para aviões E195-E2
O negócio contempla o pedido firme de 20 jatos E195-E2 e ainda garante direitos de compra para mais 30 aeronaves
Apagão nacional: o motivo por trás do blecaute que deixou milhões no escuro na madrugada
Incêndio em subestação no Paraná teria provocado reação em cadeia no sistema elétrico, deixando parte do país sem luz por até uma hora
Gol (GOLL54) quer voar para longe da bolsa de valores: entenda a proposta que pode fechar o capital da aérea
Plano da Gol abre caminho para o fechamento de capital e saída da B3, em meio à baixa liquidez das ações e às exigências da bolsa por reenquadramento
Vem aí a tão esperada incorporação do Banco Pan: BTG Pactual propõe ficar com 100% do capital e ações BPAN4 disparam 26% na B3
O banco de André Esteves pretende incorporar integralmente o Pan, transformando-o em uma subsidiária completa do grupo BTG. Entenda o que vem pela frente
A Embraer (EMBR3) vai mudar: novo ticker passa a valer a partir de 3 de novembro na bolsa brasileira e em Nova York
O anúncio sugere um esforço da fabricante brasileira de aeronaves de unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua
Produção da Aura Minerals (AURA33) sobe no 3T25 e conquista otimismo de bancos. Hora de comprar?
Mineradora teve um avanço de 16% na produção consolidada em comparação ao período trimestre anterior; saiba o que fazer com as ações agora
O que o Mercado Livre (MELI34) quer no segmento de farmácias?
Mercado Livre quer atuar no segmento por meio do seu marketplace, o que hoje é proibido pela legislação brasileira