Linx contesta convocação de assembleia da Totvs sobre protocolo de incorporação
Linx informa que não assinou documento com a Totvs e menciona artigo da Lei das S/A que determina que o protocolo do processo de incorporação precisa ter o aval de ambas as companhias

Quem vai ficar com a Linx? A disputa pela empresa de tecnologia para o varejo ganhou novos capítulos com a decisão da Totvs de convocar uma assembleia de acionistas para aprovar o protocolo e justificação de incorporação da companhia. A reunião foi marcada 27 de novembro.
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Quem não gostou nada da história foi a administração da Linx. A empresa contestou o documento da Totvs e informou não ter firmado nenhum protocolo com a companhia.
Em um comunicado à CVM, a Linx menciona a Lei das S/A, que determina que o protocolo sobre as condições de um processo de incorporação precisa ser assinado por ambas as companhias.
De fato, o documento só tem validade com o aval de ambas as partes. A dúvida é se há algum impedimento para que a Totvs "adiante" o processo aprovando inicialmente o protocolo com seus próprios acionistas.
A Totvs disputa a Linx com a Stone, cuja oferta foi a escolhida pelo conselho de administração da empresa. A assembleia de acionistas que vai decidir sobre a proposta da Stone foi marcada para o dia 17 de novembro.
Caso os acionistas rejeitem a proposta, a Linx poderá conversar com a Totvs. O problema é que o acordo com a Stone prevê uma multa caso a oferta não seja aprovada pelos acionistas.
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Histórico da briga
O conselho de administração da Linx assinou contrato de venda para Stone no dia 11 de agosto, por R$ 6,04 bilhões. O negócio, contudo, provocou forte polêmica no mercado por envolver um pagamento diferenciado aos fundadores da Linx, por meio de acordos de não-competição com a Stone.
A Totvs entrou na disputa pela Linx com uma proposta de R$ 6,1 bilhões dias depois do negócio com a Stone, com uma oferta que não prevê pagamento adicional a conselheiros da empresa.
Diante da polêmica e da proposta concorrente, a Stone aumentou o valor da oferta pela Linx para R$ 6,28 bilhões em 1º de setembro, mas manteve o acordo com os fundadores, ainda que em condições menos vantajosas em relação à oferta original.
CVM e B3
A questão sobre a oferta da Stone chegou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A área técnica da autarquia determinou que os fundadores da Linx devem ser impedidos de votar na assembleia de acionistas da companhia que decidir sobre a proposta de venda. Eles recorreram da decisão ao colegiado da CVM.
Nesta semana, o acordo com a Stone sofreu um novo revés com a posição da B3 contrária à multa imposta caso os acionistas rejeitem a transação.
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