‘Cuidar da saúde ajuda volta da economia’, diz presidente da Lojas Renner
Fabio Faccio afirma que, além do aval das prefeituras, a rede acompanha por conta própria dados de disseminação da doença para decidir se volta ou não às atividades

Com a maior parte das lojas fechada por causa da pandemia de coronavírus, a Lojas Renner, líder em moda no País, decidiu permanecer em terreno seguro no que se refere à volta do funcionamento de sua rede física. Segundo o presidente da companhia, Fabio Faccio, além do aval das prefeituras, a rede acompanha por conta própria dados de disseminação da doença para decidir se volta ou não às atividades.
"Seguimos os critérios e orientações que todos os governantes deveriam usar - que são os das entidades de saúde", disse o executivo. "Mas como sabemos que há alguns governantes muito responsáveis, há outros que sofrem muita pressão (para reabrir). A gente, então, tem precaução extra."
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:
A Renner modificou projetos por causa do coronavírus?
A Renner lançou o projeto de vendas por WhatsApp, que estava previsto para 2021. Em função desse momento, aceleramos e conseguimos colocar no ar em uma semana. Estamos em teste em Porto Alegre, no momento, e vamos expandir a outras cidades. Temos outras ferramentas em andamento para a integração dos canais de venda. Uma delas é o projeto de despachar produtos vendidos online a partir das lojas. Recentemente também implantamos o drive-thru, para que as comprarem produtos sem sair do carro.
Faltam profissionais de tecnologia no mercado. A Renner sente essa disputa?
Leia Também
Trabalhamos há algum tempo nesse setor e ampliamos muito nossa equipe de digitalização e inovação. Ainda estamos agregando pessoas ao time - e sentimos que realmente todo mundo está olhando a digitalização neste momento.
Qual é o posicionamento da Renner sobre a reabertura das lojas?
Fomos a primeira grande varejista a fechar as lojas, em 18 de março. Temos um time que olha a questão da pandemia. Estamos acompanhando dados internacionais, trocando informações com outras varejistas, discutindo qual vai ser o melhor modelo de operação. Primeiro de tudo, precisa ter um decreto do município autorizando o funcionamento. Mesmo com a autorização, acompanhamos o total de infectados pelo coronavírus a cada 100 mil habitantes e o porcentual de ocupação de leitos dos hospitais. Nas nossas lojas, todos os provadores estão fechados, há álcool em gel disponível e marcações de distância. E o cliente está sendo, em geral, bastante compreensivo. As pessoas seguem as orientações.
A empresa está sendo mais conservadora que os governos?
Seguimos os critérios e as orientações que todos os governantes deveriam usar - que são os das entidades de saúde. Mas como sabemos que há alguns governantes muito responsáveis, há outros que sofrem muita pressão (para a reabertura da economia). A gente, então, tem uma precaução extra. Em algumas cidades onde poderíamos estar funcionando, mantivemos lojas fechadas. Isso aconteceu especialmente no interior.
Qual sua visão sobre o "cabo de guerra" político sobre a crise do covid-19?
Na nossa visão, a prioridade é a segurança das pessoas. A gente não enxerga uma dicotomia entre saúde e economia. Observamos que quem cuidou mais da saúde teve uma recuperação (econômica) mais rápida. Tem de haver diálogo maior entre as distintas esferas de governo e entre os Poderes. Polarização não ajuda em nada.
Com as lojas fechadas, a Renner vai manter empregos?
Do momento em que a gente decidiu fechar, bloquemos as demissões. Mas já passamos os primeiros 60 dias, nosso compromisso na época, e vamos segurar mais um pouco. A gente usou ferramentas do governo, com as MPs 927 e 936, com o aval das equipes. Usamos férias, banco de horas, antecipação de férias, home office... Temos parte da equipe com redução de 25% no salário e outra, menor, com suspensão de contrato.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Acionistas minoritários são favoráveis à fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) — mas ainda há outras etapas para oficializar o casamento
Nos votos à distância reportados pela BRF, houve 35% favoráveis à fusão, ante 16% contrários
Do canteiro de obras ao mercado financeiro: como uma incorporadora de alto padrão conseguiu captar meio bilhão com títulos verdes
Tegra estrutura política de sustentabilidade e capta R$ 587 milhões com debêntures e CRI verdes; experiência aponta caminhos possíveis para o setor
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal
O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá
O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo
Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital