CCR reverte prejuízo e lucra R$ 392,6 milhões no 4º trimestre
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado saltou 180,4% no último trimestre de 2019, para R$ 1,5 bilhão, na comparação anual

O Grupo CCR, dono de concessões de infraestrutura, registrou no quarto trimestre de 2019 um lucro de R$ 392,6 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 307,1 milhões observado um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado saltou 180,4% no último trimestre de 2019, para R$ 1,5 bilhão, na comparação anual.
A receita líquida, por sua vez, cresceu 18,4% no intervalo entre outubro e dezembro de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 2,645 bilhões. Os dados são ajustados pelo critério IFRS e consideram apenas os ativos controlados pelo grupo.
A companhia também divulgou dados "mesma base", que exclui novos negócios, mudanças de participações e efeitos não recorrentes. Seguindo esses critérios, no quarto trimestre de 2019, em relação ao quarto trimestre de 2018, houve queda de 3% no lucro líquido, para R$ 499,2 milhões. O Ebitda subiu 19,6%, para R$ 1,633 bilhão. A receita líquida avançou 14,4%, para R$ 2,554 bilhões.
De acordo com Marcus Macedo, gestor de Relações com Investidores da CCR, a queda no lucro no critério mesma base pode ser explicada pela aproximação do fim de algumas concessões. "A curva de depreciação dos ativos é maior, apesar do bom resultado operacional", diz o executivo. Considerando o ano de 2019, o impacto foi ainda maior: queda de 15,2% no lucro líquido mesma base em relação a 2018, para R$ 1,382 bilhão. Entre os contratos de concessão próximos do fim estão CCR NovaDutra (contrato encerra em fevereiro de 2021) e a CCR RodoNorte (novembro de 2021).
Ainda dentro do critério mesma base, o Ebitda de 2019 subiu 12,7%, para R$ 5,511 bilhões. No mesmo intervalo, a receita líquida avançou 8,8%, para R$ 8,656 bilhões.
Dentro do critério IFRS, de 2018 para 2019, houve alta de 83,8% no lucro líquido, para R$ 1,438 bilhão. O Ebitda ajustado avançou 42,2%, para R$ 5,790 bilhões. A receita líquida cresceu 16,7%, para R$ 9,494,4 bilhões.
A dívida líquida da companhia subiu 1,5%, de R$ 13,7 bilhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 13,9 bilhões no último trimestre de 2019. A relação dívida líquida/Ebitda passou de 2,8 vezes para 2,4 vezes no intervalo. "Com endividamento razoavelmente baixo, a CCR busca novos negócios este ano, seja por meio de leilões ou aquisições", diz Macedo.
No mês passado, a CCR venceu a disputa pela concessão da BR-101/SC, trecho que faz ligação com a Rodovia de Integração Sul (RIS), arrematada pela empresa em um leilão no ano passado, que passou a ser administrada pela CCR ViaSul.
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
CEO da CCR (CCRO3) renuncia ao cargo na véspera do leilão de aeroportos
Apontada como favorita, a CCR vai ficar fora da disputa dos aeroportos, mas a saída de Marco Antonio Cauduro aparentemente não tem relação com esse fato
Oportunidade de lucro de 6% em swing trade com Simpar (SIMH3) e ganhos de 4% em long & short com CCR (CCRO3) e Embraer (EMBR3)
Identifiquei uma oportunidade de swing trade com a Simpar (SIMH3) e uma oportunidade de long and short com CCR (CCRO3) e Embraer (EMBR3). Confira as recomendações
Itaúsa (ITSA4) e Votorantim desembolsam R$ 4,1 bilhões por fatia da CCR (CCRO3); empresas pagaram prêmio de 14% por ações vendidas pela Andrade Gutierrez
Cada uma das duas holdings ficará com uma participação de 10,33% da companhia de concessões e administração rodoviária
Itaúsa (ITSA4) e Votorantim querem pagar R$ 4,1 bilhões pela fatia da Andrade Gutierrez na CCR (CCRO3), um prêmio de 4,96% em relação ao fechamento de ontem
Diante da proposta da Itaúsa e da Votorantim, controladores da CCR têm 60 dias para decidir se exercerão ou não o direito de preferência
CCR (CCRO3) ou EcoRodovias (ECOR3)? O Credit Suisse aponta qual a via mais rápida para o lucro na bolsa
O banco suíço tem recomendação de compra para ambas as empresas e vê potencial de alta de mais de 40% para as ações. Mas o portfólio de uma delas é visto como mais sólido no momento
Credit Suisse coloca o pé no freio com a EcoRodovias: banco rebaixa recomendação para ECOR3 e corta preço-alvo; ação cai na bolsa
Alta dos juros e custos de captação mais elevados foram os principais motivos alegados pela instituição financeira para a revisão
CCR (CCRO3) e Camil (CAML3) anunciam R$ 179 milhões em dividendos e ainda é possível garantir os proventos; veja como
Confira os valores, a data de corte para garantir os proventos e também quando o dinheiro cairá na conta dos acionistas
Nova Dutra, velho conhecido: CCR (CCRO3) vence o leilão e mantém a rodovia por mais 30 anos; ações dispararam na B3
A CCR (CCRO3) ofereceu o maior desconto na tarifa de pedágio pela Dutra e, com isso, manteve a concessão da rodovia por mais 30 anos
A CCR (CCRO3) e o leilão da Dutra: o que está em jogo para a companhia?
A CCR (CCRO3) administra a Dutra desde 1996. Mas, com o novo leilão marcado para essa sexta (26), a empresa pode perder a concessão
Leia Também
-
Você quer pagar ou lucrar com pedágio? Analistas elevam projeção e indicam compra de ações de CCR e EcoRodovias
-
O pior já passou? O que diz a Fitch sobre as empresas brasileiras um mês após ter elevado a nota de crédito do Brasil
-
Porto Seguro (PSSA3) anuncia ex-CEO da Gol como novo presidente; CCR, AES Brasil e Vibra também fazem mudanças no alto escalão
Mais lidas
-
1
A despedida de VIIA3 na bolsa é hoje: veja qual será o novo código de negociação, ou ticker, do Grupo Casas Bahia na B3
-
2
VIIA3 dá ‘adeus’ à B3 hoje: após tombo de mais de 40% em setembro e oferta de ações descontada, Grupo Casas Bahia (ex-Via) passa por nova mudança; entenda
-
3
GetNinjas (NINJ3) vai devolver dinheiro para os acionistas após fiasco das ações na B3