A recém-lançada carteira digital Bitz, do Bradesco, acaba de ser reforçada com a aquisição da fintech DinDin, que atua no mesmo segmento. O banco não informa o quanto pagou nem quantos clientes possui a empresa.
Os atuais clientes da DinDin vão migrar para o aplicativo do Bitz, em um plano de transição que será elaborado após o fechamento da operação. A equipe da fintech criada em 2016 fará parte da empresa do Bradesco. Stéphanie Fleury, sócia fundadora e CEO da DinDin, é a primeira mulher a vender uma startup para o banco.
A carteira digital permite uma série de transações tipicamente bancárias como pagamento de contas e transferências pelo celular. Esse negócio deve ganhar mais relevância com a entrada em operação do PIX, o sistema de transferências instantâneas do Banco Central, prevista para novembro.
O Bitz também oferece serviços como recarga de celular, crédito, inclusão de cartões Alelo Alimentação e Refeição e pagamentos via QRCode em estabelecimentos com maquininhas da Cielo. O saldo depositado na carteira terá rendimento diário de 100% do CDI.
O Bradesco demorou para entrar no mercado de carteiras digitais, que hoje tem empresas como PicPay e Mercado Pago, do Mercado Livre, entre os principais nomes. Mas tem planos ambiciosos e pretende conquistar uma participação de 20% a 25% no segmento.
Dentro dessa estratégia, o banco deve fazer mais uma aquisição ainda neste ano, segundo Curt Zimmermann, CEO do Bitz.
Entre os grandes bancos, o Itaú Unibanco também atua no segmento com a carteira digital Iti.