XP eleva preço-alvo da Ambev, mas ainda não indica compra; saiba por quê
Pouco mais de uma semana após a divulgação do balanço do segundo trimestre da produtora de bebidas, corretora diz que papéis podem subir 20,8% em 12 meses, mas aponta surpresas negativas

A XP Investimentos aumentou a estimativa de potencial para as ações da Ambev, mas manteve a recomendação "neutra" para os papéis da companhia. A nova análise é divulgada após os resultados do segundo trimestre da empresa.
A corretora aumentou o preço-alvo das ações da produtora de bebidas (ABEV3) de R$ 15 para 16 - o que representa uma alta de 20,8% em relação ao fechamento de ontem, de R$ 13,24. Nesta terça-feira, as ações da empresa subiam 1,1%, a R$ 13,39.
Segundo a XP, os pontos positivos da Ambev no momento seriam a inovação, o volume de cervejas no Brasil e o desempenho da companhia na América Central e Canadá. Já o segmento brasileiro de bebidas não-alcoólicas foi visto como uma surpresa negativa pela corretora.
Para a analista Betina Roxo, a inovação na Ambev tem se destacado com o "Zé Delivery", serviço de entregas da empresa que registrou 5,5 milhões de pedidos no segundo trimestre, mais de 3,6 vezes o total de pedidos de 2019.
A digitalização do relacionamento com os clientes e a a expansão do portfólio seriam outras frentes em que a empresa tem trabalhado com inovação, de acordo com a analista.
Em relação ao volume de cerveja no Brasil, a análise da corretora diz que estar otimista com o segmento, mas destaca que espera receita e margem abaixo de 2019.
Leia Também
"A discussão de ambiente competitivo acirrado segue relevante, ainda que a resiliência que a empresa demonstrou em meio ao coronavírus tenha nos surpreendido", diz Roxo em relatório.
O esperado pela XP é um Ebitda de R$ 8,1 bilhões para 2020 (margem de 33,8%), e de R$ 10,8 bilhões para 2021 (margem de 41,8%).
Lá fora e pontos negativos
No segmento internacional, os resultados da América Central surpreenderam positivamente, diz a XP, que destaca ainda os resultados da empresa no Canadá.
"O real depreciado frente ao dólar deve seguir beneficiando os mercados internacionais, mas seguimos atentos a pressões de custos", diz Roxo. Segundo a análise, os números de América Latina desapontaram.
Para a corretora, o segmento brasileiro de bebidas não-alcoólicas foi a principal surpresa negativa, sobretudo em termos de preços, que caíram -15% na comparação anual e vieram 16% abaixo das estimativas da XP.
"Operacionalmente, a Ambev destacou o aumento da representatividade das embalagens maiores ou multi-serve, em detrimento das embalagens com porções menores ou single-serve, que costumam ter margens melhores para a empresa".
Para a corretora, no curto-prazo a dinâmica do setor deve seguir mais pressionada, especialmente em termos de volume, que só deve voltar aos patamares pré-crise na virada do ano, na visão da XP.
Credit Suisse fala em compra
A visão da XP difere do norte-americano Credit Suisse. Logo após a divulgação dos resultados da Ambev, o banco elevou a recomendação da ação de neutra para compra. O preço-alvo do papel foi estimado em R$ 20.
Segundo a instituição, o bom desempenho operacional do segundo trimestre, apesar da queda de 49,4% do lucro ajustado em relação ao mesmo período de 2019, demonstrou que a companhia é um "navio inafundável".
"Em um curto período de tempo, a companhia se reinventou usando
iniciativas de vendas digitais, mantendo os acionistas próximos e as instalações em pleno funcionamento", disse Marcella Recchia, destacando em os riscos para a empresa impostos, aumento da concorrência e fusões e aquisições no setor.
Ação ficou barata? Por que Hapvida (HAPV3) vai recomprar até 20 milhões de ações na bolsa
O conselho de administração da Hapvida aprovou a criação de um programa para aquisição de até 20 milhões de ações HAPV3
Governo Lula entra em campo para salvar os Correios e busca empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União
Desde 2022, a estatal apresenta prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando semestre a semestre
J&F, dos irmãos Batista, compra participação da Eletrobras (ELET3) na Eletronuclear por R$ 535 milhões e estreia no setor de energia nuclear
O acordo também prevê que a holding dos Batista assumirá garantias e adotará as providências necessárias com os credores e parceiros da Eletronuclear
Reag oficialmente troca de mãos, e novo controlador revela planos. Agora, o que falta é uma OPA
Com a operação, a holding Arandu Partners comprou cerca de 87,4% do capital total da Reag. Veja os próximos passos
BRB rebate acusações de negócios com Master “às margens do Banco Central”; confira os detalhes
Segundo o documento, as operações realizadas pelo BRB seguem a dinâmica natural do mercado financeiro, “sempre com o objetivo de gerar eficiência, rentabilidade e crescimento”
Moura Dubeux (MDNE3) ainda pode subir mais de 50%, na visão do Bradesco BBI; veja o novo-preço alvo da construtora nordestina
Banco revisou estimativas após balanço do terceiro trimestre e destaca que companhia superou as expectativas
Streaming famoso vai mudar de nome e você vai ficar com cara de tacho quando souber qual é
Menos “+”, mais confusão: a Apple rebatiza seu streaming para parecer simples, mas o nome agora vale por três
Gol (GOLL54): o que acontece com as 100 mil pessoas físicas que têm a ação com a proposta de fechar o capital?
Com 99% das ações já nas mãos do Grupo Abra, a Gol quer encerrar o capital e comprar a fatia que ainda pertence aos minoritários; veja as condições
R$ 1 bilhão em jogo? Guararapes contrata BTG Pactual para ajudar na venda do shopping Midway Mall e ações sobem
Shopping de Natal, no Rio Grande do Sul, teve Ebtida de R$26,9 milhões no trimestre passado
Titãs de Wall Street superam previsão de lucro e receita, mercado gosta, mas ações caem; entenda os motivos
Citigroup e Wells Fargo conseguem romper a maré de perdas em Nova York e papéis chegam a dispara mais de 7% nesta terça-feira (14)
Banco Master tem conta de R$ 1 bilhão em CDBs até o fim do mês — e corre contra o tempo para conseguir pagar
Vencimento se soma ao prazo de pagamento de linha de crédito concedida pelo FGC e torna venda do Will Bank urgente
XP inicia cobertura de 3 empresas do setor elétrico e que podem subir até 55%; veja quais
No setor elétrico, a Neoenergia, que passa por um momento decisivo, tem preço-alvo de R$ 42,60, com potencial de valorização de 55%, segundo a XP
Ações, dividendos e Fundo 157: Vale (VALE3) emite alerta para um antigo golpe agora repaginado
Vale (VALE3) alerta sobre golpe envolvendo dividendos, ações e o Fundo 157
Mais um interessado nos jatos da Embraer (EMBR3): TrueNoord fecha pedido firme de quase R$ 10 bilhões para aviões E195-E2
O negócio contempla o pedido firme de 20 jatos E195-E2 e ainda garante direitos de compra para mais 30 aeronaves
Apagão nacional: o motivo por trás do blecaute que deixou milhões no escuro na madrugada
Incêndio em subestação no Paraná teria provocado reação em cadeia no sistema elétrico, deixando parte do país sem luz por até uma hora
Gol (GOLL54) quer voar para longe da bolsa de valores: entenda a proposta que pode fechar o capital da aérea
Plano da Gol abre caminho para o fechamento de capital e saída da B3, em meio à baixa liquidez das ações e às exigências da bolsa por reenquadramento
Vem aí a tão esperada incorporação do Banco Pan: BTG Pactual propõe ficar com 100% do capital e ações BPAN4 disparam 26% na B3
O banco de André Esteves pretende incorporar integralmente o Pan, transformando-o em uma subsidiária completa do grupo BTG. Entenda o que vem pela frente
A Embraer (EMBR3) vai mudar: novo ticker passa a valer a partir de 3 de novembro na bolsa brasileira e em Nova York
O anúncio sugere um esforço da fabricante brasileira de aeronaves de unificar sua identidade corporativa nos mercados em que atua
Produção da Aura Minerals (AURA33) sobe no 3T25 e conquista otimismo de bancos. Hora de comprar?
Mineradora teve um avanço de 16% na produção consolidada em comparação ao período trimestre anterior; saiba o que fazer com as ações agora
O que o Mercado Livre (MELI34) quer no segmento de farmácias?
Mercado Livre quer atuar no segmento por meio do seu marketplace, o que hoje é proibido pela legislação brasileira