‘Pode ter queda de juros? Pode. É provável? Não’, diz diretor do BC
De acordo com o diretor, para ocorrer novo corte da Selic o BC precisará ter a confiança de que o sistema financeiro está adaptado às novas condições
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou nesta sexta-feira, 4, que novo corte da Selic (a taxa básica de juros) é possível, mas improvável. Questionado sobre o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) dos dias 15 e 16 de setembro, ele disse: "Pode ter queda de juros? Pode. É provável? Não".
Kanczuk afirmou que o último comunicado do Copom continua valendo. "Temos o forward guidance (prescrição futura) que diz que não haverá elevação de juros a menos que condições não sejam cumpridas", pontuou. "É improvável que tenha nova queda de juros. Se acontecer nova queda de juros, ela será pequena", salientou.
De acordo com o diretor, para ocorrer novo corte da Selic o BC precisará ter a confiança de que o sistema financeiro está adaptado às novas condições, de juros baixos.
Em seu último encontro, no início de agosto, o Copom reduziu a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 2,00%, e indicou que novos cortes, se ocorrerem, serão pequenos. Ao mesmo tempo, deixou claro que não antevê alta de juros. Isso é condicionado, no entanto, ao andamento da questão fiscal. Na ocasião, o BC alertou ainda para os riscos prudenciais e de estabilidade financeira trazidos por uma Selic tão baixa.
"Estamos olhando tudo e não está tendo problema nenhum. Se tivesse problema, já estaríamos atuando", afirmou Kanczuk. "É mais uma questão de cautela, de conservadorismo", acrescentou, em referência às preocupações de que uma Selic tão baixa possa prejudicar o funcionamento de alguns mercados.
O diretor do BC também afirmou que a instituição ainda está distante de um cenário em que não tenha mais ferramentas para prover estímulos, se necessário. Em um eventual cenário de esgotamento da Selic como ferramenta e do próprio forward guidance atual, Kanczuk afirmou ser possível propor um forward guidance mais agressivo, com condicionantes. "(Isso) não está na mesa", acrescentou.
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Durante evento transmitido na internet, Kanczuk também evitou comentar sobre as projeções do BC para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Segundo ele, estes cálculos serão atualizados no fim de setembro, quando será divulgado o Relatório Trimestral de Inflação. "Temos trabalhado ainda nos números de PIB para 2021."
Inflação
O diretor de Política Econômica do Banco Central afirmou que o Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, está longe de uma situação de preocupação com a inflação muito baixa por um período prolongado. "Em alguma hora, a inflação volta para a meta no Brasil", pontuou.
Kanczuk disse ainda, ao abordar a pandemia do novo coronavírus, que alguns cenários alternativos do BC contemplam uma segunda onda de contaminações no País, o que poderia prejudicar alguns setores da economia, como o de serviços.
Ele lembrou, porém, que a segunda onda não faz parte do cenário básico da instituição. "Os cenários alternativos perderam a relevância relativa com o forward guidance (prescrição futura)", acrescentou.
Mercado de trabalho
Ao tratar do mercado de trabalho no Brasil, o diretor avaliou que ele deve seguir "desaquecido por período prolongado". Além disso, pontuou que a inflação do setor de serviços é "muito mais persistente que a de alimentos e produtos industriais". "A inflação vai ficar baixa de forma mais persistente por conta do setor de serviços."
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