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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
país em crise

Com pandemia, PIB encolhe 1,5% no primeiro trimestre

Queda é menor do que indicada pela prévia do BC; retração foi causada, principalmente, pelo recuo de 1,6% nos serviços; agropecuária cresceu 0,6%

Kaype Abreu
Kaype Abreu
29 de maio de 2020
9:02 - atualizado às 15:10
Niterói, Rio de Janeiro. 11 de maio de 2020: Idoso anda na rua com sacolas de supermercado durante o período de isolamento social. - Imagem: Shutterstock

O Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 1,5% no primeiro trimestre de 2020, na comparação com o último trimestre do ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (29).

O período foi marcado pelo início da crise do novo coronavírus, que derrubou a oferta e demanda. Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, chegou a R$ 1,803 trilhão.

A prévia do PIB do Banco Central, o IBC-Br, indicava uma queda de 1,95% da atividade no primeiro trimestre. Em 2019, o Brasil cresceu 1,1%.

De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a retração da economia foi causada, principalmente, pelo recuo de 1,6% nos serviços, setor que representa 74% do PIB. A indústria também caiu (-1,4%), enquanto a agropecuária cresceu (0,6%).

“Aconteceu no Brasil o mesmo que ocorreu em outros países afetados pela pandemia, que foi o recuo nos serviços direcionados às famílias devido ao fechamento dos estabelecimentos. Bens duráveis, veículos, vestuário, salões de beleza, academia, alojamento, alimentação sofreram bastante com o isolamento social”, diz a especialista

Segundo o IBGE, na categoria serviços a única variação positiva veio das atividades imobiliárias (0,4%). Já nas atividades industriais, a queda foi puxada pelo setor extrativo (-3,2%), mas também apresentaram taxas negativas a construção (-2,4%), entre outras.

“A construção civil está puxando sempre para baixo a parte da infraestrutura. O mercado imobiliário até que tem se recuperado, mas com o distanciamento social, em março, ficou um pouco prejudicado”, diz Palis.

Consumo das famílias tem a queda mais intensa desde 2001

Os efeitos da pandemia também influenciaram a queda de 2% no consumo das famílias, de acordo com o IBGE. Foi o maior recuo desde a crise de energia elétrica em 2001. Hoje, o consumo das famílias pesa 65% do PIB. 

O consumo do governo ficou praticamente estável (0,2%) no primeiro trimestre deste ano, mesmo patamar do último trimestre de 2019.

Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram 3,1%, puxados pela importação líquida de máquinas e equipamentos pelo setor de petróleo e gás. A produção nacional de máquinas e equipamentos e a construção caíram, ainda conforme dados do instituto.

Já a balança comercial brasileira teve uma queda de 0,9% nas exportações de bens e serviços, enquanto as importações de bens e serviços cresceram 2,8%. “As exportações foram bastante prejudicadas pela demanda internacional", diz a especialista do IBGE.

"Um dos países muito importantes para a gente que tem afetado nossas exportações é a Argentina. E a China também, que no primeiro trimestre foi o primeiro país a fechar as fronteiras. Então as nossas exportações foram bastante afetadas”.

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