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Depois de forte alta

Mercado vê espaço para queda de preço de tarifa aérea e prevê alta na demanda

Elevação nos preços ajudou as empresas a melhorarem seus resultados financeiros, que vinham muito fracos desde o início da crise

Estadão Conteúdo
11 de janeiro de 2020
17:35 - atualizado às 15:38
Aeroporto - Imagem: Shutterstock

Após um 2019 em que seus resultados foram favorecidos pela alta dos preços das passagens permitida pela saída de uma concorrente do mercado, as companhias aéreas devem ter tarifas mais baixas em 2020, mas, ainda assim, resultados positivos.

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Com o fim da Avianca e a redução na oferta de voos, as empresas aéreas puderam elevar suas tarifas e o preço médio para um voo doméstico passou de R$ 366,97, nos nove primeiros meses de 2018, para R$ 410,18, no mesmo período de 2019, uma alta de 11,8%. Esse foi o maior aumento real (descontada a inflação) para o período desde pelo menos 2012, segundo a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

A elevação nos preços ajudou as empresas a melhorarem seus resultados financeiros, que vinham muito fracos desde o início da crise brasileira. Entre janeiro e setembro de 2019, a Azul, por exemplo, viu sua receita líquida crescer 24,1%. Já na Gol, a alta foi de 22,5%. Como a Latam opera em diferentes países da América do Sul, ela não divulga o faturamento apenas do Brasil e informa apenas a receita brasileira por assento e quilômetro voado. Nesse caso, houve um aumento de 24,3% no terceiro trimestre de 2019.

Apesar da melhora na receita, as empresas reclamam que a alta dos custos prejudicará o resultado final. "2019 seria um bom ano se os custos não tivessem aumentado. O câmbio e a indústria da judicialização, com aplicativos (que ajudam o consumidor a processar empresas aéreas por causa de atrasos, por exemplos), pressionam", diz Paulo Kakinoff, presidente da Gol.

"A questão do 737 MAX (aeronave da Boeing que está proibida de voar após dois acidentes no ano passado que mataram centenas de pessoas) também afetará o resultado (negativamente)", acrescenta o executivo. A Gol tem sete aviões 737 MAX em sua frota e espera a entrega de outros 16 em 2020.

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Kakinoff admite, porém, que há uma recuperação do setor em andamento. Ele acredita que a demanda doméstica deve ter finalizado 2019 com uma alta de até 2% e projeta para 2020 um incremento entre 6% e 9%. "Será provavelmente o maior crescimento desde 2010."

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O presidente da Gol diz ainda que há um certo otimismo com a recuperação do setor corporativo, que compra passagens em cima da hora e, portanto, mais caras. "Vimos uma retomada desse segmento no primeiro trimestre de 2019, mas ela perdeu força no segundo trimestre. Agora a expectativa é forte."

Oferta

Para responder a recuperação do setor, as companhias estão aumentando o número de voos. A Azul, que ampliou a oferta em cerca de 20% no ano passado, deve manter essa taxa em 2020. A Gol pretende acompanhar a demanda e aumentar a oferta entre 6% e 9% - número semelhante ao da Latam.

Com maior oferta, é possível que os preços das passagens caiam. O presidente da Azul, John Rodgerson, afirma que a redução pode ser entre 2% e 3%, dependendo da demanda. Segundo a Latam, porém, é difícil estimar as tarifas, pois uma mudança brusca no câmbio, por exemplo, pode pressionar o setor. Kakinoff, por sua vez, lembra que as passagens já estão se reacomodando e voltando ao patamar anterior à quebra da Avianca.

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Dados da Anac indicam, no entanto, que ainda não houve uma retração de preços pelo menos até setembro. O que tem ocorrido são aumentos mais discretos. Nos 12 meses encerrados em setembro, as tarifas subiram 3,2%, enquanto nos 12 meses encerrados em junho, a alta havia sido de 34,6%.

Ainda que uma redução no preço das passagens se confirme, o movimento não deve afetar o lucro em 2020, segundo Rodgerson: "Estamos renovando a frota e recebendo aeronaves mais econômicas, isso vai ajudar a manter as margens".

Lucro

Estimativas da Iata Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) apontam que as companhias aéreas da América Latina deverão ter um lucro de US$ 100 milhões em 2020, puxado por Brasil e México. No ano passado, as empresas da região tiveram prejuízo de US$ 400 milhões, ainda segundo projeção da organização - não há dados exclusivos para as empresas brasileiras. "A expectativa para 2020 é muito melhor que a de 2019 no setor de viagens corporativas e apostamos num resultado positivo para as aéreas", diz o diretor da Iata no Brasil, Dany Oliveira.

Especialista no mercado de aviação, o consultor André Castellini, sócio da Bain & Company, afirma esperar uma queda nas tarifas aéreas, mas também prevê um ano de crescimento para as companhias. "O setor tem sua demanda ligada ao crescimento do PIB e do investimento. Como o crescimento deve ser maior em 2020, esperamos alta na demanda."

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*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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