Demanda por fundos de ouro cresce em dia de forte aversão a risco
O ouro é considerado um ativo de segurança para momentos de grande estresse e fuga do risco como o atual. Mas, como indica Giovani e também orienta o analista da Levante Bruno Benassi, é preciso cautela

As fortes perdas no mercado e o aumento da aversão a risco nos últimos dias aumentaram o interesse e a captação de fundos de investimento em ouro. Na Vitreo Investimentos, a captação está hoje dez vezes maior do que média diária. "Hoje o fundo que mais capta é o de ouro", afirma o diretor de Investimentos da gestora, George Wachsmann.
Na Necton, a demanda por esse tipo de fundo também tem crescido, segundo o diretor de distribuição Rafael Giovani. De dezembro até agora, dobrou o patrimônio dos clientes Necton alocados no Órama Ouro Multimercados, fundo distribuído pela plataforma.
"Começamos a distribuir há cerca de seis meses, e o investidor tem se interessado, porque está se sofisticando e começa a se sentir confortável em colocar seu dinheiro em fundo da commodity", diz Giovani.
O ouro é considerado um ativo de segurança para momentos de grande estresse e fuga do risco como o atual. Mas, como indica Giovani e também orienta o analista da Levante Bruno Benassi, é preciso cautela.
A commodity tem forte volatilidade e deve, segundo Benassi, ser encarada como um ativo de proteção da carteira.
"Sempre é positivo ter parte da carteira em ativos para defesa", diz o analista da Levante, que tem o fundo XP Trend Ouro em sua recomendação. "Mas é importante ter, porém uma posição pequena entre 1% a 2,5% do patrimônio para usar como hedge. Não acredito que seja uma posição para investidor pessoa física entrar para ganhar dinheiro. "Avaliamos que o preço do ouro já subiu bastante", disse Benassi, indicando que o tamanho de uma alocação em fundos da commodity precisa ser medida com cautela.
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Nesta segunda, o contrato de ouro para maio fechou cotado US$ 1.675,70 a onça-troy com alta de 0,20%. Nesse preço, o contrato acumula alta de 6% no mês e de, aproximadamente, 25% nos últimos 12 meses.
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