Com crise, Previ adia diversificação de carteira e não descarta déficit em 2020
O diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Wagner, não descarta fechar o ano com déficit, sem bater a meta atuarial (de rentabilidade).
A turbulência detonada pelo novo coronavírus levou a Previ, maior fundo de pensão do País, a rever sua estratégia de investimentos em 2020. Diante da crise nos mercados, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil suspendeu até segunda ordem a decisão de vender ativos da carteira de renda variável - ações em bolsa e participações em empresas - e o plano de investir quase R$ 5 bilhões na diversificação de seu portfólio.
Com um patrimônio total de R$ 184,58 bilhões, o fundo já trabalha com uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 6% no ano para o Brasil. O diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Wagner, não descarta fechar o ano com déficit, sem bater a meta atuarial (de rentabilidade). "É possível que isso aconteça com todo o segmento (de fundos de pensão)", disse o executivo, em entrevista ao Estadão/Broadcast.
Classificada pela instituição como "a maior crise do último século", a pandemia levou a Previ a amargar no primeiro trimestre resultado negativo de R$ 23,6 bi no Plano 1, de benefício definido, que detém a maior fatia de seus recursos.
O segmento mais afetado nos três primeiros meses do ano foi o de renda variável, com queda de 26% na rentabilidade. Embora significativo, o recuo foi menor que o do Ibovespa (-36,86%), principal índice do mercado de ações brasileiro.
A alocação da carteira de seu principal plano ao fim de março era dividida em renda fixa (49,44%), renda variável (39,81%), investimentos imobiliários (6,71%), operações com participantes (3,34%), investimentos estruturados (0,56%) e investimentos no exterior (0,13%).
"A Previ tem um portfólio de empresas extremamente sólido e uma carteira de títulos públicos muito aderentes aos nossos passivos. Essas duas pré-condições (liquidez e qualidade da carteira) fazem com que a gente consiga passar com certa tranquilidade pela crise", disse.
Leia Também
Hoje, os 12 maiores ativos detidos pela Previ - como Vale, Petrobrás, Neoenergia e Banco do Brasil - somam 89% do valor da carteira de ações. Wagner explicou que o projeto de desconcentração está parado por hora. Como tem compromissos de longo prazo, a Previ não pretende vender participações abaixo do valor justo.
O mesmo raciocínio vale para o plano de diversificação, que previa investimentos de quase R$ 5 bilhões em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. "A trajetória de diversificação a crise não muda. O que fizemos foi suspender por ora, até que o ambiente de incerteza melhore e haja condição de ver a retomada com mais clareza", afirmou Wagner.
Teste de estresse
A fundação tem monitorado de perto também sua liquidez. Testes de estresse mostram que, se ficasse sem receber dividendos e aluguéis, a Previ poderia honrar o pagamento mensal de R$ 1 bilhão em aposentadorias até o segundo semestre de 2021. Segundo Wagner, mesmo que a crise avance por 2022 há meios para evitar a venda de ativos na "bacia das almas", isto é, na baixa.
Com investimentos em imóveis e shoppings centers como o Morumbi e o Parque da Cidade, em São Paulo, a Previ não tem enfrentado renegociações relevantes de aluguéis. No caso dos shoppings, fechados em razão do isolamento social, Wagner admitiu que haverá redução de fluxo de caixa a curto prazo.
Na renda fixa, o fundo tem apostado na compra de títulos do Tesouro NTN-B. Até aqui, foram R$ 2,5 bilhões. Para a Previ faz sentido investir nesses papéis por terem baixo risco e vencimentos que casam com seu passivo.
O diretor de investimentos adiantou que, se o Brasil tiver uma trajetória de recuperação mais lenta, a Previ poderá investir mais no exterior para capturar ganhos em economias com retomada em V (forte queda, mas recuperação rápida). No mercado de ações o que está mais no radar é o potencial crescimento da Ásia, que já ensaia uma recuperação.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Bolsa família de dezembro é pago hoje para NIS final 5
O programa segue o calendário escalonado e é feito conforme o final do NIS; depósito é realizado automaticamente em contas da Caixa
Essa cidade brasileira tem mais apartamentos do que casas, fica no litoral e está entre as mais desenvolvidas
Dados do Censo 2022 mostram que mais de 60% da população de Santos vive em apartamentos, em um município que também se destaca em indicadores de desenvolvimento
Segunda parcela do décimo terceiro (13°) está chegando; veja até quando o valor deve cair na conta
Pagamento será antecipado porque o dia 20 cai em um sábado; é nessa etapa que entram os descontos de INSS e Imposto de Renda
Payroll, ata do Copom, IBC-BR e decisão de juros no Reino Unido, Zona do Euro e Japão dominam a agenda econômica na reta final de 2025
Os investidores ainda acompanham a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a divulgação do IGP-10 e falas de dirigentes do Federal Reserve nos próximos dias
Bolsa Família libera pagamento para NIS final 4 nesta segunda-feira (15); veja calendário
NIS final 4 recebe hoje a parcela antecipada; programa movimenta R$ 12,74 bilhões em dezembro
Governo sobe o tom com a Enel e afirma que não vai tolerar falhas reiteradas e prolongadas
A pasta afirmou que, desde 2023, vem alertando formalmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre problemas recorrentes na atuação da empresa
Ele vendeu a empresa por US$ 1 bilhão para a Amazon e tem um conselho para quem quer empreender
Em abril deste ano, ele retornou à Amazon como vice-presidente de Produto da empresa que fundou
Carga tributária do Brasil atinge o maior patamar em mais de 20 anos em 2024, segundo a Receita Federal
De acordo com o levantamento, os tributos atingiram 32,2% do Produto Interno Bruto, com alta de 1,98 ponto percentual em relação a 2023
Mega-Sena acumula, e prêmio sobe para R$ 52 milhões, mas outra loteria rouba a cena
A Lotofácil foi a única loteria a ter ganhadores na categoria principal, porém não fez nenhum novo milionário
São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos do Ibovespa, e Vamos (VAMO3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da B3 acumulou valorização de 2,16% nos últimos cinco pregões, se recuperando das perdas da semana anterior
Por que os shoppings brasileiros devem se preocupar com a disputa entre Netflix e Paramount pela Warner
Representantes das redes brasileiras de cinema chegaram a criticar a venda da Warner para gigantes do streaming
Enel tem até 12 horas para restabelecer energia em SP, e Ricardo Nunes pede ajuda ao presidente Lula
Em caso de não cumprimento da decisão, a empresa será penalizada com uma multa de R$ 200 mil por hora
Daniel Vorcaro na CPI do INSS: Toffoli impede colegiado de acessar dados bancários e fiscais do dono do Banco Master
A CPI do INSS havia aprovado a quebra de sigilos e a convocação de Vorcaro para esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros
Mega-Sena sorteia R$ 44 milhões hoje, e Lotofácil 3561 faz um novo milionário; confira as loterias deste fim de semana
Embora a Mega-Sena seja o carro-chefe das loterias da Caixa, um outro sorteio rouba a cena hoje
Cidade que fica a apenas 103km de São Paulo é uma das melhores do Brasil para morar
A 103 km da capital paulista, Indaiatuba se destaca no Índice de Progresso Social por segurança, infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida acima da média
Mega-Sena 2951 vai a R$ 44 milhões, mas Timemania assume a liderança com R$ 65 milhões; Lotofácil garante sete novos milionários
Mega-Sena e Timemania concentram as maiores boladas da semana, em meio a um cenário de acúmulos que atinge Quina, Lotomania, Dupla Sena, Dia de Sorte, Super Sete e +Milionária
Bolsa Família mantém calendário adiantado e paga parcela de dezembro para NIS final 3 nesta sexta (12)
Com liberação antes do Natal, beneficiários com NIS terminado em 3 recebem nesta sexta; valor médio segue em R$ 691,37 com reforço dos adicionais
Bruno Serra, da Itaú Asset, diz que Selic cai em janeiro e conta o que precisa acontecer para os juros chegarem a um dígito
O cenário traçado pelo time do Itaú Janeiro prevê um corte inicial de 25 pontos-base (pb), seguido por reduções mais agressivas — de 75 pb ou mais — a partir de março
Tarifas, conflitos geopolíticos, inflação: quais são as principais preocupações dos bilionários para 2026
O receio das tarifas — exacerbado pela política tarifária dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump — é o maior entre os respondentes da pesquisa
David Beker, do Bank of America, mantém projeção otimista para os juros: corte de 0,50 p.p. em janeiro e Selic a 11,25% em 2026
Economista-chefe do BofA acredita que o Copom não precisa sinalizar no comunicado antes de fazer qualquer ajuste e mantém olhar otimista para a política monetária