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No Brasil, 431 cidades adotaram iniciativas de desestatização nos últimos 24 meses

Vista noturna de imóveis na cidade de São Paulo

Vista noturna de imóveis na cidade de São Paulo.

Em todo o País, 431 municípios declararam terem adotado ao menos uma iniciativa de desestatização nos últimos 24 meses, segundo os dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) referentes a 2019, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado representa 7,7% dos municípios brasileiros. No Centro-Oeste, 12,2% dos municípios informaram iniciativas nesse sentido, seguidos pelo Sul (9,8% dos municípios), Sudeste, (8,9%), Norte (5,6%) e Nordeste (4,6%).

Das administrações que informaram desestatizações, 88 venderam ativos imobiliários; oito recorreram a privatização; e 377 utilizaram o modelo de concessão.

Em 10 unidades da federação, a proporção de municípios com iniciativas nesse sentido foi superior à média nacional:

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Os Estados do Acre, Roraima e Amapá foram os únicos sem nenhuma iniciativa de desestatização em seus municípios.

Políticas de incentivos

Em 2019, 3.484 municipalidades, 62,5% do total, utilizavam algum mecanismo de incentivo à implantação de empreendimentos, sendo as mais recorrentes a isenção de taxas, mencionada por 40,3% deles, cessão de terrenos (adotada por 40,0%), isenção de IPTU (37,1%) e doação de terrenos (34,0%).

Em 2019, 5.203 municípios tinham cadastro imobiliário, 4.504 tinham planta genérica de valores e 5.268 cobravam IPTU.

No ano passado, 93,2% dos municípios, ou 5.218 cidades, cobravam pelo menos um dos tributos investigados, sendo os mais recorrentes os de iluminação pública, coleta de lixo e poder de polícia.

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Todos os municípios do Acre, Amapá, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul declararam cobrar pelo menos um dos tributos investigados. Os maiores porcentuais de municípios que não cobravam nenhum dos tributos investigados estavam no:

E os menores em:

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