Velha bolsa colorida
O que há algum tempo era novo, jovem, hoje é antigo na bolsa, diria o analista Belchior. Depois de mais uma alta expressiva nesta terça-feira, o Ibovespa já acumula uma valorização de quase 12% neste mês de novembro.
Ao contrário do que aconteceu ao longo da crise do coronavírus, a valorização desta vez é puxada pelas “velhas” ações da B3, como Petrobras e bancos. Enquanto isso, os papéis ligados ao setor de tecnologia, os grandes vencedores da pandemia, ficaram para trás no rali recente.
O Magazine Luiza talvez seja a empresa que melhor representa esse momento do mercado. A varejista apresentou ontem à noite mais um grande resultado e bateu as estimativas dos analistas. Ainda assim, as ações amargaram uma forte queda hoje.
Mas como o Ibovespa ainda possui uma concentração grande na bolsa “antiga”, o saldo entre o “choque de gerações” acaba sendo positivo.
O fenômeno da “velha bolsa colorida” é ainda mais nítido lá fora. Dos três principais índices acionários de Nova York, só o tradicional Dow Jones fechou em alta nesta terça-feira.
É claro que uma nova mudança, em breve, pode acontecer. Afinal, estamos no território da renda variável. Confira com o Felipe Saturnino tudo o que movimentou o pregão de hoje.
Leia Também
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
ECONOMIA
• Enfim, a convocação que todos esperavam. Não estou falando do elenco para a próxima Copa do Mundo, mas das quatro estatais que o ministro Paulo Guedes quer privatizar em 2021. Você confere as escolhidas nesta matéria.
MERCADOS
• A bolsa pode subir mais após o rali recente? Para a Verde Asset, uma das mais reconhecidas gestoras de fundos do mercado brasileiro, a resposta é sim. Confira o que pensa a empresa de Luis Stuhlberger.
• O mês de outubro pode não ter sido o melhor para a bolsa, mas isso não impediu as empresas de abrirem o capital na B3. O volume de IPOs no mês passado foi o maior do ano, de acordo com dados da Anbima. Confira os números.
EMPRESAS
•A Comissão Europeia decidiu fazer uma acusação formal contra a Amazon por supostas práticas para prejudicar a concorrência. Para o órgão, a gigante usa dados sigilosos de varejistas que vendem produtos em sua plataforma em benefício próprio.
• A Vale caminha para se tornar uma empresa sem dono, com a extinção formal do bloco de controle. O primeiro passo para tornar o capital da empresa pulverizado deve acontecer no ano que vem. Veja o que isso significa para a mineradora.
COLUNISTAS
• Do Alibaba ao TikTok, quem tem medo das gigantes de tecnologia asiáticas? O episódio mais recente do podcast Tela Azul fala sobre o sucesso das empresas e os desafios delas daqui para frente.
• A Empiricus acaba de lançar em parceria com a Estácio um MBA em finanças e análise de ações. Na coluna de hoje, o Felipe Miranda listou 10 razões para você fazer o curso.
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
