Davi vs Golias: as vantagens de ser um pequeno investidor
Você, investidor comum, possui uma enorme vantagem contra os fundos de investimento bilionários na hora de encontrar as melhores oportunidades de investimento em ações

Trabalhando no mercado financeiro há vários anos, eu nem preciso dizer que já tentei convencer muitos parentes e amigos a tirar o dinheiro da poupança e aplicar em um portfólio de investimentos diversificado.
Mas um obstáculo que sempre surge é a aparente desvantagem que eles teriam com relação aos grandes fundos de investimentos.
"Poxa, Ruy. Eu até gostaria de investir em ações. Adoraria tentar encontrar algumas daquelas oportunidades que se multiplicam por quatro ou cinco vezes. Mas eu comecei a me perguntar 'quais são as minhas chances – um pequeno investidor, sem muito tempo para olhar o mercado – contra fundos de investimento que gerem bilhões de reais, e estão recheados com as mentes mais brilhantes do mercado?'"
Se você já leu “Davi e Golias”, de Malcolm Gladwell, deve saber muito bem que os pequeninos e aparentemente desfavorecidos normalmente possuem grandes vantagens contra os grandalhões e favoritos nos mais diversos campos de batalha.
No mercado financeiro não é diferente. Você, investidor comum, possui uma enorme vantagem contra os fundos de investimento bilionários na hora de encontrar as melhores oportunidades de investimento em ações.
Um exemplo prático
Warren Buffett insiste em lembrar que os seus melhores anos como investidor foram justamente os primeiros, quando o seu fundo (Buffett Partnership) geria pouco mais de US$ 100 mil.
Leia Também
Ou seja, o próprio Buffett não cansa de dizer que ser um pequeno investidor é, na verdade, uma grande vantagem.
Quer entender o motivo?
Quando você possui apenas alguns “cascalhos” para investir, nenhuma companhia é tão pequena que não consiga digerir o seu aporte.
Por exemplo, tanto faz se você quer investir R$ 5 mil na Petrobras (PETR4) ou na nanica Pettenati (PTNT4) – esta não é uma sugestão de compra de PTNT4, trata-se apenas de um exemplo. Como você pode ver no chamado "livro de ofertas", há vendedores o suficiente no mercado para que você consiga investir R$ 5 mil em qualquer uma das duas ações.

Mas a dificuldade aumenta de acordo com o valor a ser investido.
Imagine que, em vez de R$ 5 mil, você na verdade gostaria de investir R$ 1 milhão.
Mesmo que você esperasse grandes valorizações de ambas as ações, infelizmente você teria de se contentar com a Petrobras, que é a única das duas que possui liquidez suficiente aguentar o seu aporte, já que conta com bem mais do que os seus R$ 1 milhão em ordens de venda no "livro de ofertas".
Um aporte milionário não encontraria liquidez suficiente em PTNT4, pois existem apenas R$ 18 mil de ações à venda.
Azar de quem tem muito dinheiro?
Só lhes resta olhar
É claro que o exemplo de PTNT4 pode parecer radical demais, mas ele dá uma boa ideia dos problemas que os maiores fundos de investimento enfrentam diariamente.
A maioria dos fundos não investe R$ 100 mil, R$ 500 mil, ou R$ 1 milhão. Eles aportam dezenas ou centenas de milhões de reais em uma única ação.
Por isso, muitas vezes, mesmo encontrando excelentes oportunidades no mercado, boa parte deles é obrigado a ficar observando alguns papéis de longe, igual a cachorro babando diante daquele frango assado em frente à “padoca” no domingão.

Aprendendo a garimpar
Não à toa, muitos fundos acabam perdendo rentabilidade à medida que ficam maiores e mais “famosos”.
Quando atingem um determinado tamanho, eles simplesmente não conseguem mais colocar dinheiro naquelas companhias pequenas, que estão fora radar e, por isso mesmo, carregam um enorme potencial de multiplicação.
Péssimo para eles, ótimo para você, que pode desfrutar da capacidade de valorização dessas companhias sem precisar se preocupar com a concorrência desleal dos grandes fundos.
As empresas com baixo valor de mercado são conhecidas como microcaps, e o maior especialista nessa classe de ativos que eu conheço é o Max Bohm.
Nesta semana, ele resolveu organizar um evento para ajudar pessoas comuns a identificar essas oportunidades de investimento em companhias pequenas e que estão fora do radar dos grandes gestores.
O evento é online e gratuito. Deixo aqui o convite caso queira participar. Bater os grandes fundos do mercado é mais fácil do que muita gente imagina.
Um grande abraço e até a próxima!
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico
Disputa judicial entre Rede D’Or e FIIs do BTG Pactual caminha para desfecho após mais de uma década
Além da renegociação das dívidas da empresa do setor de saúde, os acordos ainda propõem renovações de contratos — mas há algumas condições
Comprado em bolsa brasileira e vendido em dólar: a estratégia do fundo Verde também tem criptomoedas e ouro
Na carta de agosto, o fundo criado por Luis Stuhlberger chama atenção para o ciclo eleitoral no Brasil e para o corte de juros nos EUA — e conta como se posicionou diante desse cenário
Commodities e chance de juro menor dão suporte, mas julgamento de Bolsonaro limita ganhos e Ibovespa cai
O principal índice da bolsa brasileira chegou a renovar máximas intradia, mas perdeu força no início da tarde; dólar à vista subiu e ouro renovou recorde na esteira do ataque de Israel ao Catar
Fundo imobiliário GARE11 anuncia compra de dois imóveis por R$ 32,3 milhões; confira os detalhes da operação
O anúncio da compra dos imóveis vem na esteira da venda de outros dez ativos, reforçando a estratégia do fundo imobiliário
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR