Quem é que sobe? O Ibovespa, não
Se fosse um time de futebol (ou uma seleção), a economia brasileira seria uma equipe com bons jogadores, mas uma defesa desorganizada.
Na ânsia de marcar gols, os técnicos que assumem o comando do país acabam por colocar a equipe toda no ataque. A tática até funciona no começo, mas não demora até o time levar a virada e sair de campo derrotado.
Essa situação parecia mudar depois que o governo aprovou o chamado teto de gastos. Uma medida sem dúvida retranqueira, mas que prometia recolocar o país no caminho do crescimento.
O problema é que os resultados demoraram a aparecer. O jogo vistoso que levou à queda dos juros para as mínimas históricas e recordes da bolsa não se refletiu no campo da economia real.
Com a parada súbita na atividade a partir da pandemia do coronavírus, o governo se viu obrigado a lançar mão de todos os atacantes que tinha no banco.
Embora necessárias, as medidas como o auxílio emergencial provocaram um rombo projetado de mais de R$ 800 bilhões nas contas públicas só neste ano.
Leia Também
Nas últimas semanas, os investidores deixaram claro que não estão dispostos a continuar pagando esse ingresso. Se não existe mais bobo no futebol, imagine no mercado financeiro.
Depois de uns dias adormecido, o risco fiscal voltou a dar as caras e pesou na bolsa. O Ibovespa fechou nas mínimas do dia e frustrou a expectativa de quem esperava ver o principal índice da B3 de volta aos 100 mil pontos. Confira com o nosso narrador dos mercados Felipe Saturnino os detalhes do pregão desta sexta-feira.
MERCADOS
• O que falta para o Ibovespa retomar os 100 mil pontos? A Julia Wiltgen e o Ricardo Gozzi falaram sobre os fatores de risco (e as oportunidades) que você deve ficar de olho no nosso podcast Touros e Ursos. Você pode assistir a conversa no YouTube ou ouvir no Spotify.
EMPRESAS
• Tem espaço para mais! Depois de um balanço forte e positivo no terceiro trimestre, analistas do Goldman Sachs e do Credit Suisse acreditam que o melhor ainda está por vir para a CSN. Saiba o que os especialistas esperam para a ação da siderúrgica.
• Falando em resultados, a Tenda divulgou fortes prévias operacionais do trimestre, que foi o melhor da história da companhia. A notícia impulsionou as ações da construtora em um dia negativo na bolsa.
• Os membros da família Klabin fecharam um acordo com o BNDESPar que pode dar fim à briga pelo direito de explorar a marca da produtora de papel e celulose. Veja os detalhes da operação.
• Na disputa pela Linx, a CVM decidiu que os três sócios-fundadores da empresa estão impedidos de votar na assembleia de acionistas que decidirá sobre a proposta de venda para a Stone. Saiba mais sobre a polêmica.
ECONOMIA
• O dragão da inflação voltou a mostrar seu poder de fogo. O IGP-10, índice calculado pela FGV, subiu 3,20% em outubro, bem acima da expectativa do mercado de 2,67%. Veja quais itens pesaram mais na inflação.
• Por falar em inflação, a alta dos preços vai criar uma espécie de armadilha para a equipe econômica cumprir o teto de gastos em 2021. Saiba quanto o governo terá de cortar em gastos, segundo o BTG Pactual.
• Voando para as telinhas! A HBO está desenvolvendo uma minissérie sobre o bilionário Elon Musk e sua empresa, a SpaceX. O projeto conta com a parceria de Channing Tatum, astro de Anjos da Lei. Saiba mais.
COLUNISTAS
• Você tem o hábito de observar retornos passados de fundos e outros ativos e achar que só por isso eles vão continuar em alta? Então talvez você tenha a “maldição do vencedor”. O Bruno Merola faz essa reflexão na coluna de hoje. Vale a leitura!
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