E o Oscar vai para… o dólar
O dólar vai encerrar o ano cotado a R$ 4,10 e cair para R$ 4,05 no fim de 2021. Piada? Não, trata-se da média das projeções das instituições financeiras, de acordo com a edição mais recente da pesquisa Focus do Banco Central, publicada na segunda-feira.
Prever os próximos passos do câmbio é sempre uma tarefa ingrata, mas a estimativa do mercado parece ainda mais obsoleta diante da escalada da moeda norte-americana nos últimos dias.
O dólar bateu um novo recorde nesta sexta-feira, cotado aos R$ 4,32, e dá poucos indícios de que vai ceder no curto prazo.
O surto do coronavírus, que põe em dúvida o ritmo de crescimento da China, faz os investidores se refugiarem na moeda norte-americana. O vigor da maior economia do mundo, aliás, também fortalece o dólar em relação às moedas de outros países.
Aqui no Brasil, a “pá de cal” foi a decisão do Banco Central de reduzir a Selic em mais 0,25 ponto percentual, que estreitou ainda mais o diferencial de juros daqui e lá fora.
As atenções dos investidores agora estão todas voltadas para uma eventual reação do BC, que vem assistindo ao filme da alta do dólar praticamente sem se mexer.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Por falar em filme, com a alta de hoje o dólar leva tranquilo o “Oscar” de melhor investimento do ano, com uma valorização de 7,68%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o câmbio sobe 16,19%, não muito longe do ganho de 20,5% da bolsa, que hoje teve mais um dia de queda e está no vermelho em 2020. Confira na nossa cobertura de mercados com o Victor Aguiar os "três Cs" mexeram com o dólar e com a bolsa hoje e na semana.
Bônus e ônus
O cargo de ministro assumido por Paulo Guedes tem seus charmes, mas também foi o responsável pela perda de alguns milhões para o ‘posto Ipiranga’ de Bolsonaro. É que gestora de fundos da qual Guedes era sócio vai embolsar US$ 215 milhões com a venda de ações na Afya, grupo de educação voltado a cursos de medicina. Mas ao que tudo indica o atual ministro não saiu com as mãos totalmente abanando, como eu conto nesta matéria.
E por falar em Guedes…
O ministro da Economia voltou a defender a criação de um novo imposto sobre transações eletrônicas para reduzir a tributação das empresas sobre os salários dos empregados. Apesar de o projeto não ser prioridade, Guedes resolveu insistir com a proposta diante dos senadores e falou também sobre a reforma administrativa e o pacto federativo.
Nos braços do povo
O BTG Pactual deve finalizar em março a integração entre sua plataforma digital de investimentos e a divisão de banco de varejo. O plano prevê a separação dessa unidade dos outros negócios e uma posterior abertura de capital na bolsa. Essa divisão também deve ter uma marca nova, como você confere nesta matéria.
De vilão a herói
Vilão da inflação em dezembro do ano passado após subir mais de 18%, o preço das carnes apresentou um forte recuo em janeiro e contribuiu para a desaceleração do IPCA no primeiro mês do ano. A inflação oficial ficou em 0,21%, a menor para o mês desde o início do Plano Real e abaixo da expectativa do mercado.
Novata no ar
A Anac recebeu ontem um pedido da companhia aérea espanhola Air Nostrum para operar voos regionais no Brasil. Caso o pedido passe, a empresa planeja operar com outro nome no país. Vale lembrar que, até agora, apenas a Globalia Linhas Aéreas, grupo que administra a Air Europa, obteve autorização para voos regionais.
Dólares, juros e brigas…
O corte da Selic para a mínima histórica de 4,25% ao ano e nova disparada do dólar são os grandes destaques da edição desta semana do podcast Touros e Ursos. O Victor Aguiar e eu também comentamos a disputa entre a gestora Squadra e a resseguradora IRB, a grande tacada da Centauro. E ainda damos um breve pitaco sobre o Oscar 2020. Aperte o play e vem com a gente!
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
