A terceira das três ações para ganhar com o ‘Brasil Modelo Asiático’
O alinhamento de algumas variáveis macroeconômicas abriu uma janela específica de oportunidades para o Brasil crescer como plataforma exportadora. Isso pode beneficiar especialmente três ações da bolsa.
Olá, seja bem-vindo ao nosso papo de domingo sobre Aposentadoria FIRE® (Financial Independence, Retire Early).
Costumo dizer que conjunturas são, por definição, passageiras.
Num projeto de aposentadoria precoce, que se estende por anos a fio, você vai necessariamente navegar por algumas delas.
Do “Fim do Brasil” ao “Novo Governo Temer”, cada um desses cenários pede uma combinação diferente de ativos.
Inclusive, os ativos que performam muito bem numa conjuntura, tendem a não sustentar seu ritmo quando passamos por alguma mudança de paradigma.
Neste momento, vivemos uma conjuntura particular.
Leia Também
O alinhamento de algumas variáveis macroeconômicas nos abriu uma janela específica, que batizamos de “Brasil Modelo Asiático”.
A seguir, te explico do que se trata, e comento sobre três ações que nossa equipe identificou, com alto potencial de ganhos neste cenário.
30 anos depois...
Dos tempos de faculdade, que nem faz tanto tempo assim, me lembro das aulas de história econômica.
Inclusive, parabéns ao pessoal da FEA-USP pela nova grade de economia, quem me dera ter dito mais aulas de Python e programação, do que história econômica.
Mas, voltando… me lembro das aulas sobre "Brasil, plataforma exportadora".
Na época, meu professor enumerou diversas intenções históricas de posicionar o país como um motor de exportações, mas a conclusão era sempre a mesma: política pública obstruída pelos quatro cavaleiros do apocalipse:
- tributação,
- juros,
- câmbio,
- e inflação.
O eterno país do futuro.
O mais interessante é que no Brasil, os cavaleiros sequer precisam se unir para proclamar o fim da história.
Dois deles sempre foram suficientes para tocar o terror.
Reféns de um desequilíbrio estrutural para as variáveis macro (síndrome do cobertor curto), o Brasil não conseguiu sustentar competitividade global em nichos fora da agricultura.
Se o agro é tech, pop e sei lá mais o que, a nossa indústria é a cara da sofrência, sempre vítima da próxima crise, e carregando o boneco do pato em manifestações na Av. Paulista.
Pior: enquanto tentava desviar do incansável fogo amigo, nossa indústria assistiu de camarote os concorrentes asiáticos decolarem.
Foram eles que assumiram o protagonismo na corrente de comércio mundial, sobretudo na década de 90.
Mesmo hoje, os “tigres asiáticos” não mostram sinais de baixar a altitude de voo.
Será que dessa vez é diferente?
Felizmente, da mesma maneira que retornos passados não implicam garantia de resultado futuro, prejuízos passados não são uma promessa do eterno fracasso.
A estrutura de impostos brasileira continua atrapalhando bastante a competitividade da nossa indústria, mas juros, câmbio e inflação passaram a jogar a nosso favor.
Por incrível que pareça, essa conjuntura representa uma plataforma exportadora para chamarmos de nossa.
Com isso, perceba, não estou insinuando que o Brasil será a próxima Coreia do Sul.
Mas simplesmente temos uma conjuntura a nosso favor. Ou melhor, em favor da nossa indústria.
Se ainda nos faltam o choque de educação básica que transformou a Coreia do Sul ou o salto de produtividade que inseriu definitivamente a China no mapa global, ao menos contamos hoje com os juros baixos e com o inesperado impulso de um câmbio depreciado.
De repente, dois dos cavaleiros do apocalipse vestiram-se para a ressurreição.
Como eu disse, não é a primeira vez que isso acontece na história brasileira.
Contudo, é a primeira vez que ameaça acontecer de forma sustentável, sem que os juros baixos ou o câmbio depreciado tenham brotado da assinatura de um decreto qualquer, passível de ser rasgado pela realidade.
De repente, o perigo é darmos certo.
Trata-se de um modelo que merece apostas sérias, dado que vem tendo enorme sucesso nos países asiáticos, na Alemanha, e pode também encontrar algum grau de sucesso por aqui.
Três ações para surfar essa conjuntura
Nossa equipe se aprofundou em diversas ações que possuem alto potencial de se beneficiar da plataforma do “Brasil Modelo Asiático”.
Três empresas se destacaram por oferecerem um conjunto de:
- Negócios de qualidade, altamente geradores de caixa.
- Valuations descontados, oferecendo excelente ponto de entrada.
- Alta participação das receitas em dólar, pegando na veia a plataforma do “Brasil Modelo Asiático”.
Duas dessas ações já foram reveladas aos membros do nosso Empiricus FIRE®, e a última delas estará disponível na próxima terça-feira.
Deixo o convite para você conhecer, sem compromisso, o Empiricus FIRE® e se aprofundar nessa tese de investimentos. Custa apenas R$ 5 por mês e o cancelamento é grátis em até sete dias.
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região