‘Índice do medo’ dispara mais de 46% em meio a movimento de aversão ao risco no mundo
Seguindo na mesma direção, o ouro também apresentou alta na tarde desta segunda-feira por conta do movimento de busca por proteção

De olho na velocidade de propagação acelerada do novo tipo de coronavírus na Itália e em outros países como Irã e Coreia do Sul, os investidores acenderam o alerta e ficaram mais cautelosos. Hoje (24), o índice que mede "o medo" do investidor e a sensibilidade do mercado por meio das opções do S&P 500, o VIX, subiu 46,55% e terminou o pregão cotado em 25,03 pontos.
Na máxima intradiária, o indicador chegou a bater a casa dos 26,35 pontos. O índice não ultrapassava a barreira dos 20 pontos desde outubro de 2018 no auge da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Seguindo na mesma direção, o ouro também apresentou alta nesta segunda-feira por conta do movimento de aversão ao risco e busca por proteção.
Ao fim do dia, o SPDR Gold (GLD), que é o principal ETF referenciado em preços de ouro, fechou em alta de 0,90%, cotado em US$ 156,09.
Porém, na máxima intradiária o ETF de ouro chegou a bater os US$ 158,51. A última vez em que o ativo tinha ido além dos US$ 158 tinha sido em fevereiro de 2013.
Queda generalizada nas bolsas mundo afora
As notícias do aumento na velocidade de propagação do coronavírus em países fora da China geraram uma reação bastante negativa também nas bolsas de fora.
Leia Também
Por volta de 15h45, o Dow Jones caía 3,40%, S&P 500 recuava 3,35% e o Nasdaq tinha perdas de 3,78%; o dólar se valorizava em escala global, tanto em relação às divisas fortes quanto as de países emergentes.
As bolsas da Europa, por sua vez, também despencaram e encerraram o pregão de hoje (24) com quedas superiores a 3%. Acompanhe a nossa cobertura de mercados.
Por estar no epicentro do surto do novo tipo de coronavírus, com seis mortes e mais de 200 pessoas infectadas, a bolsa italiana (FTSE MIB) foi a mais afetada e recuou 5,43% hoje.
Já no Reino Unido (FTSE 1000), a retração da bolsa foi a menor entre as europeias, que terminou o dia com queda de 3,33%.
A sessão asiática também foi bastante negativa. Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 3,87% e, em Hong Kong, o Hang Seng fechou em baixa de 1,79%. Os mercados da China e de Taiwan também terminaram o dia no vermelho.
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)