Happy sour
Hoje é sexta-feira - hashtag graças a Deus. Infelizmente, o grito de sextou de hoje não é de animação, mas de alívio. Chega ao fim uma semana dura para os mercados, que teve tsunami, tempestade perfeita, maré vermelha, o que você preferir chamar. Para muita gente, é possível que o happy hour vire um happy “sour”, azedo, ácido, com gosto ruim na boca.
Terminamos a semana não só com o dólar acima de R$ 4, como também na maior cotação de fechamento desde 19 de setembro de 2018.
Para completar a lista de recordes pouco lisonjeiros, a bolsa caiu apenas um pentelhésimo no pregão desta sexta, mas foi o suficiente para perder os 90 mil pontos e atingir seu o menor patamar do ano. Ainda não foi o suficiente para zerar os ganhos de 2019, mas foi quase.
No começo da semana, a bolsa brasileira e o real apanharam pelas reações gringas às tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Mas foi só essa briga de gigantes dar uma trégua que o mercado se voltou para o cenário doméstico e encontrou a casa bastante bagunçada.
O combo denúncias contra Flávio Bolsonaro + manifestações populares + rispidez de Bolsonaro contra manifestantes + aparente desarticulação política + menor apoio popular ao governo + economia patinando tem deixado muita gente preocupada com o andamento da reforma da Previdência.
Como resultado, a bolsa seguiu em queda, e os investidores continuaram buscando refúgio no dólar, num movimento de alta que pode deixar todos perplexos, se perguntando onde vai parar. Até porque não podemos esquecer que a valorização da moeda americana é global.
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Mas nem tudo é negativo nesse cenário. Sempre há empresas que se beneficiam, por exemplo, do real mais desvalorizado. O Victor Aguiar traz todos os detalhes do pregão de hoje e da semana nesta reportagem.
E, bem, para um Ibovespa que outro dia mesmo estava nos 100 mil pontos, essa queda abaixo de 90 mil pode sinalizar bom momento para compra, dadas as perspectivas de alguns grandes investidores para quando a turbulência ficar para trás. Aqui na redação mesmo estávamos comentando de comprar ETF atrelado ao Ibovespa.
“Todo mundo é liberal até o dólar bater os 4 paus”
A frase de um amigo do repórter Eduardo Campos poderia até dar samba, mas o fato é que reflete direitinho o que vimos no mercado nesta semana de dólar em alta. Mesmo sendo o mercado financeiro o reduto mais puro do liberalismo econômico (ao menos, em tese), já é possível ver investidor desejando uma intervençãozinha do Banco Central no câmbio. Mas será que rola? E qual seria o impacto disso? O Edu te conta nesta matéria.
Falando para a bolha
Já vimos que a postura do presidente Jair Bolsonaro ao lidar com as crises do seu governo não está ajudando os mercados. No meio do tsunami, o capitão preferiu recorrer à sua base nas redes sociais para defender seu governo. Sobre o contingenciamento de gastos na Educação, chamou quem foi aos protestos desta semana de “idiotas úteis” e “imbecis”. Para o presidente, quem não entende a lógica da medida é um “abutre”. O Eduardo Campos, que acompanha de perto os bastidores de Brasília, conta como essas posturas do capitão podem trazer ainda mais desgastes a um governo que precisa urgentemente entregar uma reforma da Previdência.
Perda de apoio até na internet
Mas parece que a base do presidente talvez ande meio abalada… A pesquisa IP Brasil Opinião, que monitora a popularidade de Bolsonaro nas redes sociais, mostrou que o capitão viu sua taxa de aprovação no ambiente on-line cair para o patamar dos 30%, “nível considerado de emergência em imagem e reputação”, especialmente considerando um político que chegou aonde chegou graças, em grande parte, ao ativismo na internet. Nossa colunista Angela Bittencourt analisou todos os dados do levantamento a fundo e preparou para você esta análise sobre o que eles representam em termos políticos.
E se…?
Diante de tantas cabeçadas do governo Bolsonaro, não é de surpreender que pessoas como eu e você, que colocaram parte do patrimônio em risco na expectativa da aprovação de reformas e retomada econômica, comecem a considerar cenários alternativos. Afinal, que investidor não anda, ao menos um pouco aflito? O nosso colunista Felipe Miranda é um dos que se encontram perplexos diante da não concretização de uma agenda reformista que, na opinião dele e de muita gente sabida, estava dada. Parece que ele não contava com o realismo fantástico brasileiro. Mas já que aqui tudo é possível, o Felipe resolveu imaginar como seria se acontecesse, digamos, um impeachment do presidente…? Tudo no sentido hipotético, viu, caro leitor?
Tá bom, e o que interessa?
Tá, mas e do ponto de vista da grana, bufunfa, din din, pila, money, como é que fica? No fim, para você investidor, são os resultados das empresas que importam, certo? E você já deve saber que a economia brasileira está demorando a reagir. O BTG Pactual resolveu olhar com atenção os balanços do primeiro trimestre deste ano e concluiu que a coisa realmente está feia por ali: boa parte deles veio abaixo das estimativas e fez com que os acionistas disparassem o alerta vermelho. Saiba aqui os detalhes dessa análise.
Sobrou para o iPhone
Eu não poderia terminar a última newsletter desta semana tensa sem citar a guerra comercial entre Estados Unidos e China, claro. De acordo com analistas do J.P. Morgan, para que a Apple não seja impactada por esse duelo de titãs, ela teria que aumentar em 14% o preço dos seus iPhones. A Bruna Furlani foi atrás dessa história e conta tudo para você nesta matéria.
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