Brasil já está crescendo com maior vigor, diz Ministério da Economia
Secretaria de Política Econômica avalia que PIB divulgado hoje mostra o aquecimento da atividade, que deverá ser reforçado no fim deste ano

Na avaliação da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre divulgado hoje evidencia que a desaceleração da atividade ficou para trás e que a economia já está crescendo com maior vigor.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB teve crescimento de 0,6% sobre o trimestre anterior, e 1,2% no comparativo anual. Resultado que superou as expectativas do mercado, que rondavam os 0,4%.
Em nota, a SPE destaca o crescimento robusto do investimento e a retomada do consumo das famílias, enquanto o gasto do governo retraiu novamente, o que reforça a tendência de crescimento do PIB privado em substituição do PIB do setor público.
Segundo a SPE, a implementação de medidas de ajuste fiscal, o encaminhamento de reformas estruturais, em especial com a aprovação da reforma da Previdência, e as propostas legislativas que apresentam formas adicionais de correção da má alocação dos recursos da economia foram preponderantes para que as expectativas e os indicadores econômicos superassem o pior momento em agosto/2019. “A economia brasileira saiu do fundo do poço, com inflação sob controle e juros baixos.”
Ainda na avaliação da SPE, a liberação do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) contribuiu para a melhora da atividade e da confiança no período.
Além disso, o ajuste do setor público abriu espaço para a queda dos juros futuros e para a expansão do setor privado (efeito crowding-in), de forma que o ritmo do PIB do setor privado já se aproxima do patamar de 2% ao ano.
Leia Também
Agro reassume protagonismo e PIB brasileiro reacelera no primeiro trimestre de 2025
1% está garantido
Nas contas da SPE, com o resultado do terceiro trimestre, o carryover, ou carregamento estatístico, ficou em 0,98% para 2019. Isto indica que, se o PIB ajustado sazonalmente mantiver esse nível do terceiro trimestre para o último trimestre de 2019, haverá crescimento de 0,98% do PIB neste ano.
Mas o aceno da SPE é que o resultado pode ser melhor, já que os indicadores disponíveis do quarto trimestre sinalizam continuidade do movimento de recuperação consistente da economia brasileira. “A confiança continua em alta, com as melhores condições de emprego, de crédito e inflação sob controle.”
2020
Encerrando a nota, a SPE destaca que o grande ganho de credibilidade, que se refletiu na melhora das expectativas dos consumidores e empresários, é fruto de medidas estruturais que corrigem a má alocação dos recursos e “da posição firme do governo sob a liderança do ministro Paulo Guedes e do apoio do presidente Jair Bolsonaro de manter a austeridade fiscal, a meta de resultado primário e do teto de gastos, contrariando muitos analistas de mercado que sugeriam a sua flexibilização”.
Para a SPE, o efeito dessas medidas vai propagar ao longo de 2020 e o PIB setor privado continuará acelerando, “confirmando um crescimento substancialmente superior ao observado nos últimos anos”.
Agenda econômica: PIB no Brasil e nos Estados Unidos, prévia da inflação e ata do Fed; confira os indicadores mais importantes da semana
Após uma semana intensa no Brasil e no mundo, IGP-M, balanço orçamentário, taxa de desemprego e dados do PIB prometem movimentar os mercados nos próximos dias
É igual, mas é diferente: Ibovespa começa semana perto de máxima histórica, mas rating dos EUA e gripe aviária dificultam busca por novos recordes
Investidores também repercutem dados da produção industrial da China e de atividade econômica no Brasil
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Brasil vai escapar da recessão, mas não da inflação: duas previsões do JP Morgan e um alerta
O banco também fez uma estimativa para a economia dos EUA depois da trégua de 90 dias com a China na guerra comercial; confira
Agenda econômica: Fim da temporada de balanços do 1T25 e divulgação de PIBs globais movimentam a semana
Além dos últimos resultados da temporada, que incluem os balanços de BTG Pactual, Petrobras, Banco do Brasil e Nubank, a agenda traz a ata do Copom e dados do PIB na Europa e no Japão
Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom
Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%
Trump descarta demissão de Powell, mas pressiona por corte de juros — e manda recado aos consumidores dos EUA
Em entrevista, Trump afirmou que os EUA ficariam “bem” no caso de uma recessão de curto prazo e que Powell não reduziu juros ainda porque “não é fã” do republicano
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
O mundo vai pagar um preço pela guerra de Trump — a bolsa já dá sinais de quando e como isso pode acontecer
Cálculos feitos pela equipe do Bradesco mostram o tamanho do tombo da economia global caso o presidente norte-americano não recue em definitivo das tarifas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
JP Morgan reduz projeção para o PIB brasileiro e vê leve recessão no segundo semestre; cortes de juros devem começar no fim do ano
Diante dos riscos externos com a guerra tarifária de Trump, economia brasileira deve retrair na segunda metade do ano; JP agora vê Selic em 1 dígito no fim de 2026
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Tony Volpon: Buy the dip
Já que o pessimismo virou o consenso, vou aqui argumentar por que de fato uma recessão é ainda improvável (com uma importante qualificação final)
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias