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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
O tal crowding in

Enquanto setor privado cresce 1,69%, setor público encolhe 1,56%

Contas são do Ministério da Economia, que chama atenção para um novo paradigma que resulta em melhor qualidade do crescimento econômico

Eduardo Campos
Eduardo Campos
17 de outubro de 2019
13:02
Imagem: Shutterstock

Em um balanço das ações do Ministério da Economia, a Secretaria de Política Econômica (SPE) explica uma mudança de paradigma no crescimento brasileiro: À medida que se observa esforços para reduzir o tamanho do Estado, o setor privado vai tomando seu lugar e a economia de mercado passa a ser protagonista do crescimento ao invés das expansões periódicas de gasto público, que se mostraram insustentáveis.

Esse é o tal efeito “crowding in”, que segundo a própria SPE significa que os investimentos privados passam a substituir os investimentos públicos na economia. Isso acontece não só pela redução do setor público, mas porque as condições econômicas para o desenvolvimento do setor privado mostram-se favoráveis, com taxas de juros menores, menor direcionamento de crédito, melhor eficiência na alocação de recursos e maior previsibilidade das condições macroeconômicas.

“A questão mais importante desse movimento é a qualidade do crescimento que se está alcançando, pois não é artificial. Pelo contrário, o crescimento dirigido pelo setor privado é caracterizado pelo empreendedorismo que busca os maiores retornos reduzindo naturalmente a má alocação no uso dos recursos da economia, que leva a uma maior produtividade. Assim, a continuidade desse processo levará a economia a um crescimento maior e mais sustentável nos próximos anos, garantindo uma condição de vida melhor e mais segura para a população brasileira.”

Sai o Estado entra o privado

Para ilustrar esse protagonismo do setor privado, a SPE faz uma decomposição do Produto Interno Bruto (PIB) entre setor público e setor privado (pela ótica da demanda).

O setor privado apresentou crescimento de 1,69% no segundo trimestre de 2019 com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto que o setor público apresentou retração de 1,56%.

Temos que a diferença entre as taxas de crescimento dos setores privado e público foi de 3,25%. Historicamente, com uma série desde 1997, tal diferença foi em média 0,66%. “Em outras palavras estamos observando um descolamento do desenvolvimento do setor privado com relação ao setor público”.

Uma outra forma de ilustrar a diferença é a inversão da correlação entre os PIBs dos setores privado e público. Entre 1997 e 2016 havia uma correlação positiva (caminham junto) entre o PIB do setor privado com o PIB do setor público de seis meses antes (+0,33), tal correlação passou a ser negativa (-0,72) a partir de 2017.

“Tal fato indica que enquanto no período anterior as expansões da economia eram promovidas por expansões fiscais, que se mostravam temporárias e insustentáveis, como que voos de galinha, a economia atual apresenta um novo paradigma, onde as reduções do setor público é que geram expansões no setor privado, configurando-se um efeito crowding in.”

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