O ornitorrinco das varejistas
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã
Muito provavelmente você já foi fisgado por imagens marcantes na televisão de donas de casa limpando o chão com esfregão sem sujar as mãos. Ou mesmo de equipamentos de ginástica que deixam seu corpo sarado sem esforço. Os vídeos de televendas marcam a história da Polishop, uma espécie de “ornitorrinco” do varejo brasileiro. Assim como o mamífero semiaquático que tem bico de ave, a Polishop é uma empresa de difícil classificação. É um híbrido entre varejo, indústria e mídia, com seus cinco canais de TV.
Dentro da sua sede em São Paulo, a empresa tem um laboratório de testes com equipamentos diversos funcionando ao mesmo tempo. São furadeiras, ventiladores, aparelhos de ginástica... Os famosos vídeos são gravados no mesmo local em uma área conhecida como “Pollywood”, um conjunto de estúdios de TV capazes de replicar ambientes completos de casas. Mas o que será da Polishop com a migração da audiência da TV para as redes sociais?
Conversei com João Appolinário, fundador da Polishop, sobre o futuro da varejo e da empresa, as oportunidades para suas marcas próprias, a frustração de expectativas com a economia brasileira, a migração da estratégia de marketing para as mídias digitais e, claro, sua atuação como investidor-anjo. Veja o resultado do bate-papo e um vídeo sobre os bastidores da Polishop nesta reportagem.
Além dos vídeos de televenda, Appolinário tem outro projeto audiovisual. Ele é um dos “tubarões” que caça startups para investir no Shark Tank, um programa do canal de TV a cabo Sony. Ao todo, ele já investiu R$ 14 milhões nas startups e tem participações em 12 delas. Veja a lista de empresas e os critérios que Appolinário usa para seus investimentos.
Você também pode ser um tubarão

Se você deseja investir em uma startup, mas não foi convidado para a próxima temporada do Shark Tank, saiba que existe um caminho disponível. A CVM regulamentou recentemente o chamado equity crowdfunding, um financiamento coletivo de novas empresas. Você dá dinheiro para um projeto e em troca ganha um pedaço da empresa. O repórter Kaype Abreu explica como funcionam as plataformas que unem os investidores às startups.
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Dá para ganhar dinheiro e fazer o bem?
Quando alguém te pede dinheiro para um projeto social você logo pensa em uma doação. Mas e se você pudesse fazer o bem e ainda lucrar com isso? É o que propõem os gestores que investem em negócios de impacto social. O Fernando Pivetti fez um ótimo compilado de gestoras de investimentos que atuam nesse segmento no Brasil. Vale a pena conferir!
Os Estados vão embarcar?
A discussão do momento em torno da reforma da Previdência é sobre a manutenção dos Estados e municípios na proposta. Há resistência entre os parlamentares e a equipe econômica pode abrir mão desse ponto para não travar o projeto. No sábado, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a manutenção de Estados e municípios na reforma, mas admitiu que há um impasse. A conferir o desenrolar do assunto. Vale lembrar que quanto mais desidratada for a reforma, pior sua eficácia para sanar as contas públicas do país.
Olha a cobra… É mentira!
O recesso parlamentar está marcado só para o dia 18 de julho, mas pode ser que os deputados e senadores já estejam de olho nas festas juninas que prometem sacudir o Nordeste. A agenda está lotada, mas o tempo ficará curto se os deputados resolverem parar para dançar quadrilha.
A colunista Angela Bittencourt mostra o que está na agenda. A reforma da Previdência segue como prioridade, mas outras questões devem ganhar destaque, como a suspensão das novas regras para porte e posse de armas de fogo, a situação de atletas transgêneros e a violência contra a mulher. Bora trabalhar, parlamentares!
Cada vez pior
Caiu pela 14ª semana consecutiva a projeção para o PIB de 2019. No primeiro boletim Focus divulgado após o resultado do PIB do primeiro trimestre, os economistas reforçaram o pessimismo. A expectativa atual é de um crescimento de 1,13% na economia em 2019, contra 1,23% na semana passada. O Focus é uma publicação do Banco Central que reúne projeções do mercado.
A Bula do Mercado: mês de novidades

Junho pode ser um mês recheado de novidades, tanto no Brasil como no exterior. Lá fora, o mercado aguarda um desfecho para a guerra comercial entre Estados Unidos e China, enquanto por aqui a reforma da Previdência entra em uma fase crucial.
A reunião do G-20, marcada para o fim do mês deve amenizar a tensão entre Pequim e Washington. Mas enquanto isso não acontece, os países continuam com a troca de acusações. No fim de semana, o governo chinês publicou um artigo dizendo que a culpa das negociações terem desandado é dos Estados Unidos. Os comentários mostram que um acordo ainda é um sonho distante.
Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,44%, aos 97.030,32 pontos, fechando o mês com um ganho acumulado de 0,7%. O dólar encerrou o pregão com queda de 1,33%, a R$ 3,9255, uma alta acumulada de 0,11% em maio. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- FGV divulga IPC-S semanal, às 8h
- MDIC: balança comercial de maio
- CNI: indicadores industriais de abril
- Fenabrave: emplacamentos de veículos em maio
Bancos Centrais
- BC divulga Boletim Focus, às 8h25
- BC faz leilão de até 5.050 contratos de swap cambial para rolagem de vencimentos de julho, às 11h30
Política
- Senado tem sessão plenária para votar Medidas Provisórias que perdem validade no dia 3, às 14h
- BC, CVM, Ministério da Economia e Susep lançam a "Iniciativa Mercado de Capitais" em evento em São Paulo, às 15h
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
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O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
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