Petrobras bate o martelo e vende a Liquigás por R$ 3,7 bilhões
A Petrobras assinou nesta terça-feira o contrato para venda da Liquigás para o consórcio formado por Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano, por R$ 3,7 bilhões

Agora é oficial: a Petrobras acertou a venda da Liquigás — subsidiária que atua na distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil — para um consórcio formado por Itaúsa (a holding de investimentos do Itaú Unibanco), Copagaz e Nacional Gás Butano, numa transação de R$ 3,7 bilhões.
A venda da Liquigás era uma peça relevante do plano de desinvestimentos da Petrobras, e a estatal vinha analisando propostas pelo ativo — inclusive, de grupos estrangeiros. No entanto, o consórcio brasileiro foi responsável por apresentar o lance mais atrativo, e o contrato foi assinado nesta terça-feira (19).
Pela estrutura do consórcio, a Itaúsa fará um investimento de R$ 1,4 bilhão na Copagaz, passando a deter cerca de 49% da sócia. A gestão do ativo adquirido da Petrobras ficará sob responsabilidade da Copagaz — a Nacional Gás irá comprar uma fatia minoritária da Liquigás e, no futuro, será detentora das operações em algumas localidades.
"Este novo investimento está alinhado à estratégia de alocação eficiente do capital da Itaúsa", diz a holding de investimentos do Itaú Unibanco, afirmando que a aquisição permitirá "a captura de sinergias importantes e a entrada em um dos maiores mercados de GLP do mundo".
A Liquigás possui operações em quase todos os estados brasileiros, contando com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados. De acordo com a Petrobras, a empresa tem cerca de 21,4% de participação de mercado.
Essa não é a primeira vez que a Petrobras tenta se desfazer da Liquigás. Em 2016, o grupo Ultra — dono da rede Ipiranga e da Ultragaz — chegou a anunciar a compra do ativo, por R$ 2,8 bilhões. No entanto, a operação foi negada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), alegando preocupações de concentração de mercado.
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