Uma aposta no setor de varejo que já rendeu 262% do CDI
SRM Aseet usa expertise adquirida no mercado de crédito para antecipar movimentos na bolsa de valores
A SRM Asset tem 15 anos de história, mais de R$ 1,8 bilhão sob gestão e uma profunda ligação com o setor real da economia, emprestando dinheiro a mais de 1,5 mil médias empresas atualmente. Em julho do ano passado, a empresa decidiu usar esse expertise sobre os ciclos econômico e de crédito para entrar no mundo dos fundo multimercado e a estratégia mostra resultado.
Como bem resume o diretor da SRM Asset, Fábio Ohara, a área de inteligência da empresa consegue medir o pulso da economia em tempo real ao cruzar informações acumuladas ao longo do tempo dando crédito via Fundo de Investimento em Direito Creditório (FIDC) com diversas outras bases de dados.
“Consigo ver o custo do crédito, o preço das mercadorias, volume de venda, inadimplência e comercio exterior. Nossa grande aposta é usar essas informações para bolsa, subsidiando e enriquecendo a decisão de investimento”, diz Ohara.
A aplicação prática dessa estratégia está acontecendo no fundo SRM Exodus Plus FIC FIM, que tem um retorno de 262% do CDI (3,96%) desde o começo de 2019.
Long varejo, short índice
Segundo o gestor do fundo, Vicente Matheus Zuffo, entre agosto e setembro do ano passado, com a economia ainda em dúvida sobre o resultado da eleição, a equipe de inteligência detectou um aumento nas operações de desconto de duplicada e capital de giro das varejistas, sinalizando uma aceleração do setor que ainda não transparecia no mercado.
“Então achamos que valia a pena dar uma olhada no setor e montar uma posição para carregar”, diz.
Leia Também
A posição é diversificada, com shopping centers, setor têxtil e supermercados, e até o momento os dados mostram um desempenho melhor do varejo em comparação com a indústria, que ainda não se recuperou plenamente da greve dos caminhoneiros do ano passado.
Para proteger a exposição comprada, Zuffo faz operações vendidas, pontualmente, em Ibovespa futuro e índice de bolsa americana (S&P). “O long dessa carteira de varejo com short em índice tem funcionado bem”, avalia.
O fundo tem cerca de R$ 35 milhões em patrimônio, mas a meta é chegar a R$ 5 bilhões. O produto está nas plataformas da XP e da Órama. “Como a rentabilidade está boa esperamos crescimento relativamente rápido”, diz Zuffo.
O restante da exposição é diversificada, segundo o gestor, que se mantém longe dos papéis dos grandes bancos e de empresas muito expostas ao mercado chinês.
No setor financeiro, a SRM acredita na tese de disrupção com a chegada de novos agentes. A própria empresa tem sua fintech, a Trust, com foco em crédito a micro e pequenas empresas via desconto online de duplicatas.
Com relação às empresas ligadas à China, a cautela advém da avaliação de que a desaceleração por lá será maior do que a esperada pelo mercado. Aliás, a SRM avalia que os riscos externos, como uma desaceleração global, são maiores que os domésticos.
Otimismo cauteloso
Também com base na leitura dos dados proprietários, que são depurados por uma equipe dedicada dentro da casa, Zuffo disse que em janeiro eles já tinham identificado que as projeções para o PIB passariam por uma revisão de baixa, algo que se cristaliza agora, com o mercado falando em crescimento abaixo de 2%.
Mesmo com a economia ainda empacada, a posição de Zuffo é cautelosamente otimista com Brasil. A reforma da Previdência é a virada de chave para que a melhora de otimismo que atingiu a classe empresarial vire recuperação de fato.
As dúvidas são qual a reforma que saíra do Congresso, ou seja, se a economia projetada será capaz de garantir uma melhora das contas públicas, e o timing dessa aprovação.
“Acho que vai passar algo satisfatório, mas não será a reforma que está na cabeça do Paulo Guedes.”
Pergunto qual seria o pior cenário possível e Zuffo diz ter receio do caos, que seria o governo não obter 308 para aprovar a reforma, nos fazendo ter uma reedição dos anos de 2014 e 2015.
“Mas o Brasil não tem histórico de se jogar no caos. As instituições são mais fortes do que julgamos e reagem, fazendo a coisa andar, diferentemente dos nossos vizinhos. As opções são aprovar a reforma da Previdência ou aprovar a reforma da Previdência”, acredita.
Juros e câmbio
Para o gestor, haveria espaço para um real mais apreciado levando em conta os fundamentos como balança comercial, investimento direto e expectativas com captações e privatizações. Mas o real não deve se descolar muito dos pares emergentes e também há a expectativa com as reformas.
Destoando de alguns pares, Zuffo não acredita que há espaço para o Banco Central (BC) retomar os cortes na Selic, atualmente fixada em 6,5% ao ano, mesmo com inflação controlada e baixo crescimento.
Segundo o gestor, cortes adicionais da Selic não são uma bala de prata até porque pelos dados acompanhados pela SRM, há oferta de crédito, mas a demanda não reage como se esperaria.
Zuffo diz concordar com a cautela, serenidade e paciência do BC, pois com a aprovação das reformas e o encaminhamento de uma agenda de simplificação, menor burocracia e privatização, o país pode entrar em um novo ciclo de investimento e consumo acelerado, algo que pode ser motivo para um ciclo de alta da Selic mais adiante.
Caso Master: Toffoli rejeita solicitação da PGR e mantém acareação em inquérito com Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central
A diligência segue confirmada para a próxima terça-feira, dia 30
Bons resultados do fim de ano e calendário favorável reforçam confiança entre empresários de bares e restaurantes para 2026, aponta pesquisa
O próximo ano contará com dez feriados nacionais e deve estimular o consumo fora do lar
O que aconteceu com o ganhador da Mega da Virada que nunca foi buscar o prêmio
Autor de aposta feita pelos canais eletrônicos da Caixa não reivindicou o prêmio da Mega da Virada de 2020 e o dinheiro ficou com o governo; saiba o que fazer para não correr o mesmo risco
Governo estabelece valor do salário mínimo que deve ser pago a partir de 1º de janeiro; veja em quanto ficou
A correção foi de 6,79%, acima da inflação, mas um pouco abaixo do reajuste do ano anterior
Caso Master: Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central vão depor frente a frente no STF
O objetivo é esclarecer as diferentes versões dos envolvidos na tentativa de compra do Banco Master pelo BRB
Das 4 praias mais limpas do Brasil, as 3 primeiras ficam em ilhas — e uma delas no sudeste
Entre as praias mais limpas do Brasil, três estão em ilhas e apenas uma fica no Sudeste, com critérios rigorosos de preservação ambiental
ACSP aciona Justiça Federal para garantir isenção de Imposto de Renda sobre dividendos de micro e pequenas empresas
A medida é uma reação às mudanças trazidas pela Lei nº 15.270, que alterou as regras do IR
Primeiro foguete comercial lançado pelo Brasil explode no céu; ações de empresa sul-coreana derretem
Após uma série de adiamentos, o Hanbit-Nano explodiu logo após a decolagem no Centro de Lançamento de Alcântara e derrubou as ações da fabricante Innospace
Bancos funcionam no Natal e no Ano Novo? Veja o que abre e o que fecha
Bancos, B3, Correios e transporte público adotam horários especiais nas vésperas e nos feriados; veja o que abre, o que fecha e quando os serviços voltam ao normal
Com atenção voltada para prêmio bilionário da Mega da Virada, Lotofácil abre semana fazendo um novo milionário
Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores ontem; prêmio principal da Super Sete foi dividido por dois apostadores
Ano eleitoral, juros menores e Ibovespa em alta: o que esperar da economia brasileira em 2026
Cenário global favorável para mercados emergentes deve ajudar o Brasil, e trade eleitoral será vetor importante para guiar os investimentos no próximo ano
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Levantamento da Cetesb mostra melhora em relação ao ano passado e aponta que apenas 1 em cada 10 praias paulistas tem restrição para banho
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Após quatro adiamentos por falhas técnicas, clima e problemas em solo, o Hanbit-Nano, primeiro foguete brasileiro comercial tem nesta segunda-feira a última janela para decolar do Centro de Lançamento de Alcântara
Mega-Sena interrompida: agora toda aposta vale apenas para o bilionário sorteio da Mega da Virada
Mega da Virada vai sortear pela primeira vez na história um prêmio de R$ 1 bilhão; sorteio está marcado para a noite de 31 de dezembro
Final da Copa do Brasil: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Após empate sem gols no jogo de ida, Corinthians e Vasco decidem o título da Copa do Brasil neste domingo, no Maracanã, com premiação milionária em jogo
“Nossos países não têm mais 10 anos a perder”: para Milei, lentidão do Mercosul é o que está travando acordos com a UE
Na cúpula do Mercosul, presidente argentino acusa o bloco de travar o comércio com burocracia, diz que acordos não avançam e defende mais liberdade para negociações individuais
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
