🔴 JÁ ACERTOU AS CONTAS COM O LEÃO? O PRAZO ESTÁ CHEGANDO AO FIM – BAIXE GUIA GRATUITO E VEJA COMO DECLARAR O IR 2025

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Sobe e desce

Após dia instável, Ibovespa fecha em leve alta; dólar cai a R$ 3,84

Dividido entre o tom positivo das commodities e a falta de novidades no front político, o Ibovespa conseguiu terminar o dia no azul

Victor Aguiar
Victor Aguiar
8 de abril de 2019
10:22 - atualizado às 12:51
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa teve terceira alta seguida; dólar segue em queda - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa passou o dia num cabo de guerra.

De um lado, a equipe das commodities: a alta do petróleo e do minério de ferro impulsionou as ações da Petrobras, Vale e siderúrgicas, que terminaram o dia entre as maiores altas do índice.

Do outro, o time da cautela: a falta de novidades na tramitação da reforma da Previdência trouxe certa dose de hesitação à bolsa.

Esses dois grupos mediram forças ao longo da sessão. E, como resultado, o Ibovespa ficou oscilando entre os campos positivo e negativo: na mínima do dia, foi aos 96.742,91 pontos (-0,38%) e, na máxima, tocou os 97.610,05 pontos (+0,52%).

Ajuda vinda de fora

O principal índice da bolsa brasileira parecia encaminhado para terminar muito perto da estabilidade. Mas, durante o leilão de fechamento, ganhou força e terminou em alta de 0,27%, aos 97.369,29 pontos — a terceira sessão consecutiva no campo positivo.

Além das commodities, o fortalecimento dos mercados acionários americanos na reta final da sessão deu impulso à bolsa brasileira. Após passarem o dia em queda, o S&P 500 e o Nasdaq viraram e fecharam em alta de 0,10% e 0,19%, respectivamente — o Dow Jones terminou em baixa de 0,32%.

Leia Também

Nada de novo no front

Mas, apesar de o Ibovespa ter encerrado o dia no campo positivo, operadores e analistas destacam que a sessão foi marcada pela ausência de novidades em relação à reforma da Previdência — e o noticiário de Brasília tem sido o grande fator de influência para o índice no curto prazo.

No fim de semana, um levantamento conduzido pelo 'Estado' mostrou que o apoio à reforma da Previdência na Câmara teve leve alta. De acordo com a pesquisa, 198 deputados votariam a favor do texto no plenário — em 21 de março, 180 deputados se mostraram dispostos a aprovar a proposta.

"Mas o mercado precisa de algo mais concreto [que esse levantamento] para o Ibovespa ir além dos 97 mil pontos", diz um operador. "É positivo, mas não é muito relevante nesse momento".

Já Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial Research, lembra que a semana será agitada em termos de agenda, tanto no Brasil quanto no exterior. Há a previsão de que o relatório da reforma da Previdência seja lido amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas, para isso, o relator da proposta, Marcelo Freitas, ainda precisa apresentar um parecer.

Lá fora, destaque para a ata da última reunião do Federal Reserve, a ser publicada na quarta-feira — no mesmo dia, será divulgada a a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). "Os preços de mercado ficaram um pouco mais tímidos hoje, esperando a semana mais carregada", resume Figueredo.

Alívio no dólar

Mas se o dia foi de certa indefinição no Ibovespa, o mesmo não pode ser dito do dólar à vista, que fechou em queda firme de 0,57%, a R$ 3,8496.

Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio na Treviso Corretora, destaca que a moeda americana perdeu terreno ante a maior parte das divisas globais, inclusive as de países emergentes — e esse contexto global direcionou o comportamento do mercado de câmbio por aqui.

No exterior, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, recuava 0,33%. Entre as divisas emergentes, o dólar também caiu ante o peso argentino, o peso mexicano, o rublo russo e o rand sul-africano.

Apesar do alívio no dólar, as curvas de juros tiveram leve ajuste positivo. Os DIs com vencimento em janeiro de 2020 subiram de 6,47% para 6,475%, e os com vencimento em janeiro de 2021 avançaram de 7,03% para 7,05%. Entre as curvas longas, as para janeiro de 2023 tiveram alta de 8,15% para 8,2%.

Petrobras deu força ao Ibovespa...

As ações da Petrobras terminaram o dia entre as maiores altas do Ibovespa: os papéis ON subiram 2,14% e os PN tiveram ganho de 1,63%.

Além do comportamento do petróleo, diversos outros fatores contribuíram para dar força aos ativos da estatal. A venda de 90% da participação da empresa na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), por US$ 8,6 bilhões, agradou os analistas, que destacaram os impactos positivos da transação para a alavancagem da companhia.

"A Petrobras se destaca pelo acúmulo de notícias. Além da TAG, também tem a cessão onerosa, que está para sair", diz um operador.

Por fim, o Credit Suisse elevou a recomendação para os recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) da Petrobras, de neutro para "outperform" — classificação semelhante à compra.

...mas as varejistas trouxeram pressão

Já as ações do setor de varejo recuaram em bloco — os papéis têm reagido de maneira mais sensível ao cenário local e ao noticiário envolvendo a reforma da Previdência. Lojas Americanas PN (-3,65%), B2W ON (-4,98%), Via Varejo ON (-3,53%) e Magazine Luiza ON (-1,91%) terminaram o dia entre as maiores perdas do índice.

Vale e siderúrgicas seguem em alta

Com o novo dia de ganhos expressivos do minério de ferro, as ações do setor de mineração e siderurgia continuam apresentando desempenho positivo. É o caso de Vale ON, que subiu 2,71%, Gerdau PN, que teve alta de 0,51%, e de CSN ON, que avançou 2,02%. Mas uma empresa desse setor destoou do restante...

Usiminas cortada

O Bradesco BBI rebaixou a recomendação para as ações da Usiminas, de compra para neutro, e cortou o preço-alvo dos papéis para R$ 11, citando uma postura menos positiva em relação à demanda doméstica e precificação do aço, ao mesmo tempo em que as pressões do lado dos custos persistem. Assim, as ações PNA da Usiminas fecharam em queda de 1,61% e na contramão do restante do setor.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
OS PLANOS DO BB

Sem alívio no Banco do Brasil (BBAS3): CEO prevê “inadimplência resistente” no agronegócio no 2T25 — mas frear crescimento no setor não é opção 

16 de maio de 2025 - 16:38

A projeção de Tarciana Medeiros é de uma inadimplência ainda persistente no setor rural nos próximos meses, mas situação pode melhorar; entenda as perspectivas da executiva

APÓS ANOS DE ESPERA…

Marfrig (MRFG3) dispara 20% na B3, impulsionada pela euforia com a fusão com BRF (BRFS3). Vale a pena comprar as ações agora?

16 de maio de 2025 - 11:14

Ontem, as empresas anunciaram um acordo para fundir suas operações, criando a terceira maior gigante global do segmento. Veja o que dizem os analistas

SANGRIA NA BOLSA

Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?

16 de maio de 2025 - 10:34

A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas

QUID PRO QUO

Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento

16 de maio de 2025 - 9:42

Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig

16 de maio de 2025 - 8:47

Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes

SEM APETITE

Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital 

16 de maio de 2025 - 7:58

Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank

SEXTOU COM O RUY

Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa

16 de maio de 2025 - 6:03

É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização

CASAMENTO DE GIGANTES

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?

15 de maio de 2025 - 20:26

Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia

VISÃO DA INDÚSTRIA

Ibovespa melhor do que o S&P 500? Por que os gestores agora estão vendidos em bolsa americana, segundo pesquisa da Empiricus

15 de maio de 2025 - 18:56

O levantamento mostrou que bolsa americana entrou no campo vendido pela primeira vez desde o fim de 2023; descubra as razões

RESULTADO

Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25

15 de maio de 2025 - 18:55

Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço

NOVA MÁXIMA

Mais um recorde para conta: Ibovespa fecha acima dos 139 mil pontos pela primeira vez; dólar cai a R$ 5,68

15 de maio de 2025 - 18:12

A moeda norte-americana recuou 0,80% e terminou a quinta-feira (13) cotada a R$ 5,6831, enquanto o Ibovespa subiu 0,66% e encerrou o dia aos 139.334,38 mil pontos

O VILÃO FOI O COELHO

Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’

15 de maio de 2025 - 16:31

A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024

DEPOIS DO CALVÁRIO

Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?

15 de maio de 2025 - 13:03

A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano

BALANÇO

Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre

15 de maio de 2025 - 8:30

O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA

15 de maio de 2025 - 8:09

Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China

COMPRAR OU VENDER?

Subiu demais? Ação da JBS (JBSS3) cai na B3 após entregar resultado sólido no 1T25

14 de maio de 2025 - 13:37

Os papéis figuram entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quarta-feira (14); saiba o que fazer com eles agora

ANTES DO BALANÇO

Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres

14 de maio de 2025 - 11:51

Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados

DO ROXO AO VERMELHO

Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25

14 de maio de 2025 - 10:11

O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca

14 de maio de 2025 - 8:20

Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo

BALANÇO DO ROXINHO

Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados

13 de maio de 2025 - 18:23

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar