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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

guerra comercial

Trump tarifa e grita, mas China nunca exportou tanto quanto agora

Levantamento do Instituto Internacional de Finanças mostra resultados contrários ao esperado de uma guerra comercial. Se o ajuste não está nas contas de comércio, ele deve vir pela moeda

Eduardo Campos
Eduardo Campos
15 de agosto de 2019
16:09
Donald Trump, presidente americano
Donald Trump - Imagem: shutterstock

O presidente americano Donald Trump já fez inúmeras rodadas de aumento de tarifas sobre produtos chineses. O que se esperava era alguma manifestação disso no balanço de pagamentos da China, o mais óbvio reflexo seria na conta corrente. Mas o superávit das negociações de comércio e serviços segue em alta, puxado pelas exportações.

Os estragos da guerra comercial, no entanto, parecem estar se manifestando em outra linha do balanço. O país passa por acentuada fuga de capitais, superando patamares vistos em 2012 (escândalos de corrupção) e já somando metade do visto em 2015/16 (não por acaso desvalorização do yuan).

Para o Instituto Internacional de Finanças (IIF), as tarifas podem estar aumentando as expectativas com relação à depreciação da moeda chinesa. Tema especialmente sensível não só para a China, mas para todos os demais mercados emergentes.

O próprio IIF, em outro estudo, nos informou que a última rodada de tarifas anunciadas poderia levar a taxa de câmbio de 6,9 yuan por dólar vista antes do anúncio para cerca de 7,3 yuans. Mas o estudo foi feito antes de Trump recuar de parte dessa medida.

Exportando como nunca

O IIF levantou alguns dados e nos mostra que o superávit em conta corrente da China está em trajetória de alta. Algo que intuitivamente seria difícil de se esperara em função de uma série de tarifas.

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Os técnicos do instituto também fizeram as contas tirando as commodities, pois são produtos que podem ter grandes flutuações de preço, distorcendo o resultado agregado. Para surpresa do IIF, a balança de bens ex-commodities está no maior patamar já registrado neste primeiro semestre. A China nunca exportou tanto!

Entra por um lado, sai pelo outro

Se as exportações surpreendem um lado, a conta de capitais assusta do outro. A questão a ser respondida, segundo o IIF, é o que está puxando essa firme retirada de dinheiro da China. Conceitualmente, tarifas são um choque negativo sobre a moeda. Por isso, o melhor palpite é que os agentes estão se antecipando a um movimento de desvalorização do yuan.

Segundo IIF faltam dados para fazer uma afirmação irrefutável, pois os números desagregados divulgados até agora são referentes ao primeiro trimestre. Mas o IIF avalia que a linha “erros e omissões” do balanço está aumentando muito rápido, o que é mais um indício de retirada de capitais por residentes e não residentes.

 

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