🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

mãos na calculadora

Contas do setor público têm déficit de R$ 2,8 bilhões em julho

Esse é o melhor resultado para o mês desde julho de 2013, quando houve superávit de R$ 2,287 bilhões. Em junho, havia sido registrado déficit de R$ 30,102 bilhões

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
30 de agosto de 2019
13:42 - atualizado às 15:01
Dinheiro; notas e moedas de real
Imagem: Shutterstock

O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 2,763 bilhões em julho, informou nesta sexta-feira, 30, o Banco Central.

Esse é o melhor resultado para o mês desde julho de 2013, quando houve superávit de R$ 2,287 bilhões. Em junho, havia sido registrado déficit de R$ 30,102 bilhões.

O resultado primário consolidado do mês passado ficou próximo do teto do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de déficit de R$ 7,500 bilhões a déficit de R$ 2,700 bilhões. A mediana era negativa em R$ 5,600 bilhões.

O resultado fiscal de julho foi composto por um déficit de R$ 1,402 bilhão do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS).

Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado negativamente com R$ 1,919 bilhão no mês. Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 2,075 bilhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 156 milhões. As empresas estatais registraram superávit primário de R$ 558 milhões.

Acumulado do ano

As contas do setor público acumularam um déficit primário de R$ 8,503 bilhões no ano até julho, o equivalente a 0,21% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central.

Leia Também

A meta de déficit primário do setor público consolidado considerada pelo governo é de R$ 132,0 bilhões para 2019. No caso do governo central, a meta é um déficit de R$ 139,0 bilhões.

O déficit fiscal no ano até julho ocorreu em função do déficit de R$ 26,076 bilhões do Governo Central (0,64% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 17,158 bilhões (0,42% do PIB) no período.

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 15,444 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 1,714 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 415 milhões no período.

12 meses

As contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 98,936 bilhões em 12 meses até julho, o equivalente a 1,41% do PIB, informou o Banco Central.

O déficit fiscal nos 12 meses encerrados em julho pode ser atribuído ao rombo de R$ 110,849 bilhões do Governo Central (1,58% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 9,284 bilhões (0,13% do PIB) em 12 meses até julho.

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 11,255 bilhões, os municípios tiveram um saldo negativo de R$ 1,970 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 2,628 bilhões no período.

Gasto com juros

O setor público consolidado teve gasto de R$ 27,5 bilhões com juros em julho, após esta despesa ter atingido R$ 17,396 bilhões em junho, informou o Banco Central.

O Governo Central teve no mês passado despesas na conta de juros de R$ 22,680 bilhões. Os governos regionais registraram gasto de R$ 4,396 bilhões e as empresas estatais, de R$ 424 milhões.

No ano até julho, o gasto com juros somou US$ 208,612 bilhões, o que representa 5,08% do PIB.

Em 12 meses até julho, as despesas com juros atingiram R$ 359,058 bilhões (5,12% do PIB).

Trajetória de redução

Em coletiva de imprensa para analisar os números divulgados, o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que o déficit primário manteve trajetória de redução, sendo o melhor desempenho para o mês desde 2013. Da mesma forma, o resultado deficitário de R$ 8,503 bilhões no acumulado do ano até julho foi o melhor desempenho do setor público consolidado para o período desde 2015.

Segundo Rocha, houve aumento no pagamento de juros no mês passado, devido à flutuação das operações com swaps cambais.

Câmbio faz dívida líquida subir

Rocha considerou "elevado" o crescimento de 0,6 ponto porcentual na Dívida Líquida do Setor Público em julho, para 55,8% do Produto Interno Bruto (PIB). "Metade desse crescimento é explicado pelo impacto da apreciação cambial de 1,8% em julho, o que contribuiu para aumentar a Dívida Líquida em 0,3 p.p.", detalhou.

Rocha também apresentou à imprensa a elasticidade da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) ante o PIB em relação às variáveis que interferem em seu resultado.

No caso do câmbio, cada 1% de variação tem impacto imediato de 0,08 ponto porcentual (pp) em sentido oposto, o que equivale a R$ 4,1 bilhões.

No caso da Selic, cada 1 pp de alteração mantida por 12 meses tem reflexo de 0,43 pp na dívida bruta no mesmo sentido, o que representa R$ 30,4 bilhões em valores correntes.

Já cada alta ou baixa da inflação (basicamente IPCA) de 1 pp mantido por 12 meses tem impacto de 0,14 pp no mesmo sentido na dívida bruta, ou R$ 10,1 bilhões em valores nominais.

INSS

Rocha destacou ainda que o rombo de R$ 16,106 bilhões na Previdência em julho foi o pior da série histórica para o mês.

O mesmo acontece com os déficits do INSS acumulado de janeiro a junho de 2019 (R$ 111,108 bilhões) e no rombo previdenciário somado em 12 meses até o mês passado (R$ 200,681 bilhões).

Swaps e mais swaps

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central explicou também a alta de R$ 10,1 bilhões no pagamento de juros em julho em relação a junho teve "grande contribuição" das operações com swaps cambiais. O setor público consolidado teve gasto de R$ 27,5 bilhões com juros em julho, após esta despesa ter atingido R$ 17,396 bilhões em junho.

"Mas também tivemos quatro dias úteis a mais que em junho, e isso contribuiu para alta de gasto com juros no mês passado. De resto, a conta de juros tem tido uma trajetória mais estável", comentou Rocha.

No ano até julho, o gasto com juros somou US$ 208,612 bilhões, o que representa 5,08% do PIB. "Nos sete primeiros meses deste ano houve um ganho de R$ 9,9 bilhões com swaps, o que reduz a conta de juros", explicou Rocha.

*Com Estadão Conteúdo. 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AMIGO DE CRIPTO

Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto

12 de agosto de 2022 - 12:43

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”

AGORA VAI!

O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar

10 de agosto de 2022 - 19:57

Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

PRATA E CUPRONÍQUEL

Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420

26 de julho de 2022 - 16:10

As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia

AGRADANDO A CLIENTELA

Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas

21 de julho de 2022 - 16:43

O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC

ESG EM PAUTA

Economia verde: União Europeia quer atingir neutralidade climática até 2050; saiba como

10 de julho de 2022 - 11:00

O BCE vai investir cerca de 30 bilhões de euros por ano; União Europeia está implementado políticas para reduzir a emissão de carbono

IPCA DE JUNHO

A escalada continua: Inflação acelera, composição da alta dos preços piora e pressiona o Banco Central a subir ainda mais os juros

8 de julho de 2022 - 13:01

O IPCA subiu 0,67% em junho na comparação com maio e 11,89% no acumulado em 12 meses, ligeiramente abaixo da mediana das projeções

VOLTANDO À NORMALIDADE

Focus está de volta! Com o fim da greve dos servidores, Banco Central retoma publicações — que estavam suspensas desde abril

6 de julho de 2022 - 18:17

O Boletim Focus volta a ser publicado na próxima segunda-feira (11); as atividades do Banco Central serão retomadas a partir de amanhã

SEM ACORDO

Greve do BC termina na data marcada; paralisação durou 95 dias

5 de julho de 2022 - 14:55

Os servidores do Banco Central cruzaram os braços em abril e reivindicavam reajuste salarial e reestruturação da carreira — demandas que não foram atendidas a tempo

CORREIO ELEGANTE

Vai ter cartinha: Banco Central admite o óbvio e avisa que a meta de inflação para 2022 está perdida

30 de junho de 2022 - 14:32

Com uma semana de atraso, Banco Central divulgou hoje uma versão ‘enxuta’ do Relatório Trimestral da Inflação

NOVELA JÁ TEM EPISÓDIO FINAL

Greve do BC já tem data pra acabar: saiba quando a segunda mais longa greve de servidores da história do Brasil chegará ao fim — e por quê

28 de junho de 2022 - 18:38

A data final da greve dos servidores do BC leva em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal, sem previsão de acordo para a categoria

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

O fim da inflação está próximo? Ainda não, mas para Campos Neto o “pior momento já passou”

27 de junho de 2022 - 12:26

O presidente do BC afirmou que a política monetária do país é capaz de frear a inflação; para ele a maior parte do processo já foi feito

HORIZONTE RELEVANTE

O Seu Dinheiro pergunta, Roberto Campos Neto responde: Banco Central está pronto para organizar o mercado de criptomoedas no Brasil

23 de junho de 2022 - 13:56

Roberto Campos Neto também falou sobre real digital, greve dos servidores do Banco Central e, claro, política monetária

PARA ONDE OLHAR

O Banco Central adverte: a escalada da taxa Selic continua; confira os recados da última ata do Copom

21 de junho de 2022 - 12:16

Selic ainda vai subir mais antes de começar a cair, mas a alta do juro pelo Banco Central está próxima do pico

BOMBOU NAS REDES

A renda fixa virou ‘máquina de fazer dinheiro fácil’? Enquanto Bitcoin (BTC) sangra e bolsa apanha, descubra 12 títulos para embolsar 1% ao mês sem estresse

20 de junho de 2022 - 17:03

O cenário de juros altos aumenta a tensão nos mercados de ativos de risco, mas faz a renda fixa brilhar e trazer bons retornos ao investidor

NADA MUDOU

Sem avanços e no primeiro dia de Copom, servidores do BC mantêm greve

14 de junho de 2022 - 17:24

A greve já dura 74 dias, sem previsão de volta às atividades; o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deve comparecer à Câmara para esclarecer o impasse nas negociações com os servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Precisamos sobreviver a mais uma Super Quarta: entenda por que a recessão é quase uma certeza

14 de junho de 2022 - 6:22

Não espere moleza na Super Quarta pré-feriado; o mundo deve continuar a viver a tensão de uma realidade de mais inflação e juros mais altos

NOVELA CONTINUA

Greve do BC: Vai ter reunião do Copom? A resposta é sim — mesmo com as publicações atrasadas

9 de junho de 2022 - 17:22

A reunião do Copom acontece nos dias 14 e 15 de junho e os servidores apresentaram uma contraproposta de reajuste de 13,5% nos salários

MAIS UM CAPÍTULO DA NOVELA

Nada feito: sem proposta de reajuste em reunião com Campos Neto, servidores do BC seguem em greve

3 de junho de 2022 - 20:35

Mais uma vez, a reunião do Copom de junho se aproxima: o encontro está marcado para os dias 14 e 15 e ainda não se sabe em que grau a paralisação pode afetar a divulgação da decisão

O QUE VEM POR AÍ

Inflação no Brasil e nos EUA, atividade e juros na Europa; confira a agenda completa de indicadores econômicos da semana que vem

3 de junho de 2022 - 19:06

Nesta semana, o grande destaque no Brasil fica por conta do IPCA, o índice de inflação que serve de referência para a política monetária do BC

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar