Fundos de investimento em debêntures isentas de imposto de renda vão ficar mais acessíveis
CVM criou nova categoria chamada fundos de investimento em infraestrutura (FI-Infra), com limites diferenciados de alocação em debêntures isentas de imposto
O investimento por meio de fundos em debêntures de infraestrutura, que possuem isenção de imposto de renda, vai ficar mais acessível. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou mudanças nas normas que dão mais liberdade para os gestores montarem as carteiras.
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas diretamente a investidores no mercado de capitais. Trata-se de uma forma alternativa de captação de recursos, no lugar dos empréstimos bancários tradicionais.
O governo concedeu o benefício fiscal às debêntures emitidas para financiar projetos de infraestrutura em 2011. A isenção de IR é válida para o investidor que aplicar nos papéis diretamente ou via fundos que tenham pelo menos 85% da carteira composta por debêntures de infraestrutura.
A CVM entende que a melhor forma de o investidor participar desse mercado é via fundos. "É uma maneira de o investidor ter acesso a uma carteira diversificada, o que dilui o risco", me disse Antonio Berwanger, superintendente de desenvolvimento de mercado da autarquia.
Como o principal risco do investidor de debêntures é o de calote da empresa emissora dos papéis, ter acesso a uma carteira diversificada em um fundo ajuda a tornar o investimento mais seguro.
Com a queda da taxa básica de juros (Selic), investir uma parcela do patrimônio em debêntures de infraestrutura, diretamente ou via fundos, também pode ser uma forma interessante de conseguir um retorno mais gordo sem sair da renda fixa.
Leia Também
O problema é que as regras da CVM contavam com uma série de limitações que dificultavam a vida dos gestores de fundos de papéis incentivados.
Existem hoje 87 fundos que investem em debêntures de infraestrutura, que possuem um patrimônio total de R$ 9,2 bilhões, de acordo com dados da Anbima, associação que representa as instituições que atuam no mercado de capitais. Mas esse número é ínfimo diante do tamanho da indústria de fundos, que possui um total de R$ 4,7 trilhões em recursos.
Nasce o FI-Infra
Para estimular a criação e a captação de recursos pelos gestores, a xerife do mercado de capitais decidiu agora criar uma nova categoria chamada de Fundos de Investimento em Infraestrutura (FI-Infra).
Uma das novidades para esse tipo de fundo é o aumento do limite de concentração em uma única debênture, de 5% para até 20% do patrimônio.
A mudança atende a pedidos do mercado, que encontrava dificuldades em aderir às regras. "O gestor acabava comprando ativos que não eram tão bons só para poder se enquadrar na norma", afirma Berwanger.
A CVM também passou a permitir que debêntures emitidas por diferentes concessionárias de um mesmo grupo controlador sejam consideradas individualmente no cálculo dos limites de exposição dos FI-Infra.
Antes da mudança, um fundo que comprasse dois papéis de concessões detidas pela CCR, por exemplo, teria que considerar a soma dos dois na hora de calcular a exposição do fundo.
A condição para a flexibilização permitida na norma é que as garantias e os riscos de cada debênture sejam diferentes.
Reabertura para captação
Os fundos que desejarem se valer das novas regras terão de convocar uma assembleia de cotistas para aprovar a migração para a categoria FI-Infra.
Gestora de um dos maiores fundos de debêntures de infraestrutura destinados ao público de varejo, com patrimônio de R$ 600 milhões, a Sparta deve seguir esse caminho, segundo me disse Ulisses Nehmi, diretor da gestora.
As novas regras também devem estimular a Sparta a reabrir o fundo para captações, que estava fechado desde outubro passado.
"A norma da CVM resolve os principais gargalos para esses fundos se desenvolverem", disse.
Para Nehmi, a principal novidade do FI-Infra é a possibilidade de investir além dos 20% do patrimônio em papéis de empresas de capital fechado ou que não foram alvo de ofertas públicas registradas na CVM.
Sem taxa de performance
Mas nem tudo na nova regra são flores, pelo menos aos olhos dos gestores de fundos. A CVM decidiu negar uma das demandas do mercado de permitir a cobrança da taxa de performance - aquela cobrada toda vez que a rentabilidade supera um determinado patamar - nos FI-Infra.
Essa proibição pode desestimular alguns gestores de migrarem seus fundos para a nova categoria ou de criarem novos produtos voltados ao pequeno investidor, segundo o diretor da Sparta.
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos
BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas
Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro
CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação
Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país
A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje
Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional
Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores
Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania
Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano
No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027
