Trump pede que militares venezuelanos rompam com Maduro
Segundo presidente americano, militares que bloquearem a entrada de ajuda humanitária na Venezuela e continuarem a apoiar Maduro estarão arriscando suas vidas e seu futuro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu nessa segunda-feira, 18, um ultimato aos militares venezuelanos que dão sustentação ao governo do chavista de Nicolás Maduro.
“Sabemos quem são e onde guardam os milhares de dólares que roubaram. Há militares da Venezuela apoiando essa ditadura”, disse Trump, em discurso na Flórida.
Segundo o presidente americano, os militares que bloquearem a entrada de ajuda humanitária na Venezuela e continuarem a apoiar Maduro estarão arriscando suas vidas e seu futuro.
“Tenho uma mensagem a todo oficial que ajuda a manter Maduro: os olhos de todo o mundo estão voltados para vocês”, disse Trump. “Vocês podem escolher aceitar a anistia do presidente Juan Guaidó, que procura revanche, mas vocês não podem bloquear a entrada de ajuda humanitária. Se escolherem esse caminho, perderão tudo.”
Os EUA, assim como cerca de 50 outros países, reconheceram o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país.
Ontem, o recado de Trump foi uma referência à entrada de ajuda humanitária, que está armazenada na cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela. Guaidó articula com os americanos a entrada forçada no país dos carregamentos no sábado.
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O prazo foi estabelecido pela oposição venezuelana para a entrada de comida e remédios por três pontos fronteiriços: Colômbia, Roraima e Curaçau.
Até ontem, 18, no entanto, havia movimentação significativa apenas na fronteira colombiana. Fontes do governo brasileiro disseram à agência France Presse que não haviam recebido instruções sobre o assunto.
O regime de Maduro bloqueou uma das pontes de acesso pela Colômbia. O chavismo acusa os EUA de tramarem um golpe de Estado e afirmam que o envio de ajuda humanitária seria um pretexto para a intervenção estrangeira na Venezuela.
O senador republicano Marco Rubio, considerado o arquiteto do movimento dos EUA para reconhecer Guaidó, esteve em Cúcuta e declarou que, no sábado, algumas pessoas do regime “precisarão tomar uma decisão de vida”. “Ou ficam com o ditador, cujos dias estão contados, e negam comida e medicamentos ao povo. Ou é a hora de dar um basta”, afirmou.
Apesar de autoridades americanas e da região, como diplomatas da Colômbia e do Brasil, descartarem uma ação militar, Trump fez questão de frisar novamente ontem que “todas as opções estão na mesa”. “Nós buscamos uma transição pacífica de poder, mas todas as opções estão abertas”, disse.
Sobre Maduro, Trump o acusou de ser uma “marionete” de Cuba e disse que o chavista prefere ver seu povo faminto a deixar a ajuda humanitária entrar. “Maduro não é um patriota venezuelano”, afirmou o presidente.
Após o discurso, Trump usou o Twitter para atacar o socialismo, identificado por ele com o Partido Democrata. “Estamos aqui para proclamar que um novo dia está chegando na América Latina. O socialismo está morrendo - e a liberdade, a prosperidade e a democracia estão renascendo”, escreveu. “Os EUA nunca serão um país socialista. O socialismo promete prosperidade, mas entrega pobreza.”
Pouco antes do discurso de Trump, Guaidó participou com um pronunciamento por videoconferência desde Caracas. “Temos de aproveitar este momento. A hora é agora”, disse o líder opositor. “A Venezuela será um país livre.”
O presidente autoproclamado da Venezuela também pediu que os militares deixem entrar a ajuda humanitária no sábado. Guaidó, no entanto, não deu detalhes sobre como seria a distribuição do carregamento. No fim de semana, ele fez um apelo para que 1 milhão de venezuelanos ajudassem no transporte da ajuda. O governo de Maduro, rapidamente, derrubou o site que recrutava trabalhadores voluntários.
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