Que tal R$ 21 bilhões?

Eu bem me lembro quando cheguei em São Paulo com exatos R$ 3.500 na conta, um dinheiro que eu ganhei em um prêmio de jornalismo para universitários e que iria me ajudar a começar a vida. Achava que estava “ryca” e que dava para viver tranquilamente muitos meses nesta cidade. Doce ilusão.
Quando se fala em dinheiro, tudo é uma questão de referencial. Os lucros dos bancos estão aí para mostrar outra régua. Sempre na casa dos bilhões, claro. Que tal R$ 21 bilhões? Ou melhor, exatos R$ 21,6 bilhões (não vou desprezar R$ 600 milhões para fazer um exercício de arredondamento). Pois bem, esse foi o lucro do Bradesco em 2018, uma bolada até mesmo para o bancão.
O Bradesco soltou seus resultados do quarto trimestre hoje bem cedinho e mostrou que fechou o ano com chave de ouro. E está acelerando na concessão de crédito! Um dia antes, o Santander também revelou que mandou bem no ano passado. O Vinicius Pinheiro madrugou para acompanhar o balanço e traz todos os números do Bradesco nesta reportagem.
Quando li o texto do Vini levantei uma plaquinha mental de “eu já sabia”. Você, leitor, também foi avisado. Publicamos aqui no Seu Dinheiro que os grandes investidores esperam um “bull market” na bolsa brasileira em 2019, ou seja, uma forte tendência de valorização. As maiores apostas são os setores que se beneficiam da recuperação da economia doméstica, tais como.. os bancos!
Em vez de criticar os lucros bilionários dos bancos, você deveria comemorar, meu amigo. Um país precisa de um sistema financeiro sólido, capaz de conceder crédito e empurrar a economia para frente. E se quiser parte dessa grana na sua conta bancária, que tal virar sócio dos bancões? Lembre que a maioria deles vende suas ações na bolsa.
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Esqueça os 100 mil pontos!
Acho que hoje estou monotemática e não consigo largar a obsessão por números e referenciais. A bolsa voltou a subir ontem, depois do revés no início da semana diante do drama da Vale. E o investidor continua com a contagem regressiva para o Ibovespa atingir os 100 mil pontos. Bem, nem todos. O economista-chefe da Legacy Capital, Pedro Jobim, está olhando para frente e esperando pela marca de 200 mil. É, claro, a maré precisa continuar favorável para alcançar esse número. Veja o que está em jogo na reportagem de Bruna Furlani.
Adeus, Pasadena!
A Petrobras (finalmente) conseguiu se livrar da fatídica refinaria de Pasadena, no Texas. A estatal anunciou que assinou o contrato de venda para a Chevron ontem. Sim, saiu no prejuízo. O valor é menos da metade do que a Petrobras pagou pela refinaria que virou um símbolo de corrupção na empresa. Saiba todos os detalhes da venda.
Peso-pesado
A Vale segue na força-tarefa para tentar limpar a lambança que fez em Brumadinho. Aparentemente, a ordem é mostrar que está tratando o tema com seriedade. Depois de anunciar a interrupção da produção para acabar com as barragens iguais à que rompeu, a empresa apostou em um nome de peso para liderar o comitê independente que montou para investigar o caso: Ellen Gracie, a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal. Leia mais
O poder da Vale na bolsa
Mesmo quem não é acionista da Vale sentiu as consequências da tragédia de Brumadinho nos últimos dias. “Ah, eu não tenho nada a ver com isso”, o amigo leitor pode pensar. Será mesmo? Você tem dinheiro em fundos de ações ou multimercados? A Vale é uma das empresas mais importantes da economia brasileira e pode balançar seus investimentos sem você saber. A Julia Wiltgen explica a situação neste vídeo.
Paciência cai bem
Os sinais do Fed de que será “paciente” em anunciar quaisquer mudanças na taxa de juros e uma melhora nos indicadores internacionais deve trazer bom humor ao último pregão de janeiro. Lá fora, a expectativa continua sobre um desfecho positivo do diálogo que ocorre entre Pequim e Washington para tentar colocar um fim (ou ao menos amenizar) os impactos da guerra comercial.
Por aqui, a fala do vice-presidente Hamilton Mourão de que os militares seriam incluídos na reforma da Previdência, o que resultaria em uma reforma mais ampla, também deve reforçar ainda mais a confiança do mercado no governo atual.
Ontem, o Ibovespa fechou em alta de 1,42%, aos 96.966 pontos. O dólar recuou 0,62%, a R$ 3,69. Consulte a Bula do Mercado para saber como devem se comportar bolsa e dólar hoje!
Um grande abraço e ótima quinta-feira!
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