Siga o gringo
Eu costumo medir o interesse dos estrangeiros em colocar dinheiro no Brasil de uma forma bastante particular: a quantidade de entrevistas que leio ou faço com investidores de fora do país.
É claro que se trata de uma medida bastante imprecisa, mas olhando para trás posso afirmar que ela guarda uma boa correlação com o que aconteceu na economia nos últimos anos.
Nos tempos em que o Brasil estava na moda e o Cristo decolava do Corcovado nas capas das revistas, eram frequentes as visitas de investidores de fora, seguidas de entrevistas recheadas de elogios ao país.
O primeiro sinal de alerta do meu “Ibovespa interno” ocorreu em 2013, quando uma gestora britânica anunciou a saída do país pouco mais de seis meses depois de uma entrevista que eu fiz com o principal executivo.
O Brasil acabou sendo riscado de boa parte dos mapas financeiros dois anos depois, com a perda do grau de investimento pelas agências de risco. Nessa época, as entrevistas com gringos minguaram.
Até que no ano passado as visitas e entrevistas voltaram a se tornar frequentes, um sinal (pelo menos para mim) de que os estrangeiros estão prontos para voltar. Eles acabaram perdendo a valorização da bolsa do começo do ano, mas também se livraram do tsunami que varreu os mercados na última semana.
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A boa notícia é que a onda de pessimismo local não contaminou os gringos, pelo menos por enquanto. Eu estive hoje de manhã com o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, que participou de uma conferência no exterior na semana passada, justamente durante o olho do furacão político.
Embora o interesse dos estrangeiros em voltar para a bolsa brasileira continue, eles mandaram um recado bem claro, como você pode conferir na matéria que eu escrevi.
Com a faca no ar
Se por um lado os investidores seguem aflitos com o clima político ruim em Brasília, por outro sinais de que a reforma respira melhoram o humor na bolsa. Por isso muitos deles se arriscaram a pegar a faca caindo e comprar mais barato o que havia caído de preço nos últimos dias. Esse movimento ajudou o Ibovespa a subir mais de 2% nesta segunda-feira. Com tantas notícias influenciando as ações, vale a pena dar uma olhada na cobertura dos mercados hoje com o Victor Aguiar.
Foco no trilhão que ele vem
Quem se animou a pegar a faca no ar com certeza buscou coragem na fala do relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara. Samuel Moreira tentou abafar todas as especulações sobre o relacionamento ruim entre o governo e o Congresso e foi enfático ao dizer que tem como meta buscar o “trilhão do Guedes”. O Edu Campos acompanhou ao vivo a fala do deputado e trouxe para você todos os detalhes da entrevista.
De volta para o passado
Se o lema de Juscelino Kubitschek era “50 anos em 5”, quantos anos regredimos nesses cinco anos de crise econômica? Que o ritmo de recuperação é bem mais lento que o esperado não há dúvida. Mas os dados mostram que até hoje nenhum setor da economia conseguiu voltar aos níveis de atividade observados antes de 2014. Confira nesta matéria o diagnóstico dos especialistas e os setores que mais “voltaram no tempo”.
Hello
Você compraria ações de uma empresa em recuperação judicial? Quem decidiu não só investir como aumentar a aposta na encrencada operadora de telefonia Oi foi a Soros Fund Management. A firma de investimentos do bilionário George Soros mais que dobrou sua participação em recibos de ações (ADRs) da empresa brasileira negociados em Nova York. O número total de ações que a Soros detém está em 4.173,192 — num valor total de US$ 7,8 milhões.
Raia Onofre Drogasil?
Não sei se a fusão dos nomes vai pegar, mas o fato é que a Raia Drogasil conseguiu hoje a aprovação do Cade para a compra de 100% dos negócios da rede de farmácias. Vale lembrar que, muito além das 50 lojas que a Onofre tem espalhadas pelo Brasil, principalmente em São Paulo, a Raia Drogasil conseguiu tirar do país o grupo americano CVS, que controlava a empresa. Saiba mais sobre a decisão do órgão de defesa da concorrência.
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