Onde os brasileiros investiram no primeiro semestre de 2019
Investidores pessoas físicas ultrapassaram a marca de R$ 3 trilhões em investimentos pela primeira vez; apesar de poupança ainda ser forte, volume investido em renda variável e debêntures aumentou bastante
Os investidores pessoas físicas brasileiros ultrapassaram, pela primeira vez, a marca dos R$ 3 trilhões investidos no primeiro semestre de 2019.
E os sinais da Selic baixa já se fazem sentir no perfil das suas carteiras: embora a poupança ainda seja forte, sobretudo entre os investidores de menor volume (varejo), a renda variável e as debêntures cresceram bastante na primeira metade do ano.
Levantamento feito pela Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, mostrou que, no primeiro semestre, o volume investido pelas pessoas físicas dos segmentos de varejo, varejo alta renda e private subiu 5% em relação ao segundo semestre de 2018.
O varejo tradicional, no entanto, viu perdas de 4,8% no volume investido nessa comparação semestral. O segmento private, dos endinheirados, viu um crescimento de 8,8% no período.
De acordo com José Rocha, presidente do fórum de distribuição da Anbima, essa redução no varejo tradicional tem a ver com sazonalidade, dado que esse segmento costuma investir mais no segundo semestre, em razão do recebimento de rendas extras, como o 13º salário.
O maior crescimento, de 11%, se deu no varejo alta renda, segmento que geralmente engloba os investidores com renda superior a R$ 5 mil ou R$ 10 mil, dependendo da classificação da instituição financeira.
Leia Também
Somando varejo e varejo alta renda, as aplicações na poupança perderam espaço. O volume diminuiu 0,1% em relação ao semestre anterior, enquanto as aplicações em títulos e valores mobiliários e fundos ganharam participação, com altas de 4,2% e 5,1% em relação ao segundo semestre de 2018.
Onde os investidores de varejo investiram
E onde essa galera investiu? Os gráficos a seguir mostram a distribuição dos tipos de investimento em volume no varejo tradicional e no varejo alta renda no primeiro semestre:

No varejo tradicional, a poupança ainda tem um papel muito importante e inclusive aumentou sua participação no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os investidores de menor renda tendem a valorizar mais a solidez do investimento que o retorno, disse José Rocha. Mas mesmo eles viram um aumento na participação das ações na carteira.
Já a distribuição dos recursos do varejo alta renda evidenciam a busca desses investidores por aplicações mais rentáveis.
Menos poupança e mais ações, multimercados e investimentos como debêntures, CRI, CRA, fundos imobiliários, fundos de ações, títulos públicos (alguns se valorizaram com a queda dos juros), entre outras aplicações que se beneficiam do cenário de juro baixo ou em queda.
No varejo como um todo, os tipos de ativos que tiveram maior crescimento no volume investido no primeiro semestre de 2019 frente ao mesmo período de 2018 foram os fundos de ações (+38,6%), fundos imobiliários (+36,5%), ações (+28,1%) e debêntures (+19,1%). A poupança foi a única aplicação com redução de volume nesta base de comparação.
Onde os clientes private investiram
E os endinheirados, onde puseram seu dinheiro no primeiro semestre?

Os fundos multimercados são o principal investimento dos clientes private, seguidos das ações e das LCI e LCA. Porém, os multimercados e LCI e LCA perderam espaço em relação ao primeiro semestre do ano passado.
No segmento private, os ativos que mais cresceram em volume no primeiro semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado foram os fundos de ações (+19,8%), as ações (+17,4%) e as debêntures (+13,6%).
Segundo José Rocha, o grande crescimento da renda variável tem muito a ver não só com novos aportes nesses ativos, mas também com a sua valorização ao longo do primeiro semestre, o que fez sua participação relativa nas carteiras crescer.
Bolsa família de dezembro é pago hoje para NIS final 5
O programa segue o calendário escalonado e é feito conforme o final do NIS; depósito é realizado automaticamente em contas da Caixa
Essa cidade brasileira tem mais apartamentos do que casas, fica no litoral e está entre as mais desenvolvidas
Dados do Censo 2022 mostram que mais de 60% da população de Santos vive em apartamentos, em um município que também se destaca em indicadores de desenvolvimento
Segunda parcela do décimo terceiro (13°) está chegando; veja até quando o valor deve cair na conta
Pagamento será antecipado porque o dia 20 cai em um sábado; é nessa etapa que entram os descontos de INSS e Imposto de Renda
Payroll, ata do Copom, IBC-BR e decisão de juros no Reino Unido, Zona do Euro e Japão dominam a agenda econômica na reta final de 2025
Os investidores ainda acompanham a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a divulgação do IGP-10 e falas de dirigentes do Federal Reserve nos próximos dias
Bolsa Família libera pagamento para NIS final 4 nesta segunda-feira (15); veja calendário
NIS final 4 recebe hoje a parcela antecipada; programa movimenta R$ 12,74 bilhões em dezembro
Governo sobe o tom com a Enel e afirma que não vai tolerar falhas reiteradas e prolongadas
A pasta afirmou que, desde 2023, vem alertando formalmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre problemas recorrentes na atuação da empresa
Ele vendeu a empresa por US$ 1 bilhão para a Amazon e tem um conselho para quem quer empreender
Em abril deste ano, ele retornou à Amazon como vice-presidente de Produto da empresa que fundou
Carga tributária do Brasil atinge o maior patamar em mais de 20 anos em 2024, segundo a Receita Federal
De acordo com o levantamento, os tributos atingiram 32,2% do Produto Interno Bruto, com alta de 1,98 ponto percentual em relação a 2023
Mega-Sena acumula, e prêmio sobe para R$ 52 milhões, mas outra loteria rouba a cena
A Lotofácil foi a única loteria a ter ganhadores na categoria principal, porém não fez nenhum novo milionário
São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos do Ibovespa, e Vamos (VAMO3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da B3 acumulou valorização de 2,16% nos últimos cinco pregões, se recuperando das perdas da semana anterior
Por que os shoppings brasileiros devem se preocupar com a disputa entre Netflix e Paramount pela Warner
Representantes das redes brasileiras de cinema chegaram a criticar a venda da Warner para gigantes do streaming
Enel tem até 12 horas para restabelecer energia em SP, e Ricardo Nunes pede ajuda ao presidente Lula
Em caso de não cumprimento da decisão, a empresa será penalizada com uma multa de R$ 200 mil por hora
Daniel Vorcaro na CPI do INSS: Toffoli impede colegiado de acessar dados bancários e fiscais do dono do Banco Master
A CPI do INSS havia aprovado a quebra de sigilos e a convocação de Vorcaro para esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros
Mega-Sena sorteia R$ 44 milhões hoje, e Lotofácil 3561 faz um novo milionário; confira as loterias deste fim de semana
Embora a Mega-Sena seja o carro-chefe das loterias da Caixa, um outro sorteio rouba a cena hoje
Cidade que fica a apenas 103km de São Paulo é uma das melhores do Brasil para morar
A 103 km da capital paulista, Indaiatuba se destaca no Índice de Progresso Social por segurança, infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida acima da média
Mega-Sena 2951 vai a R$ 44 milhões, mas Timemania assume a liderança com R$ 65 milhões; Lotofácil garante sete novos milionários
Mega-Sena e Timemania concentram as maiores boladas da semana, em meio a um cenário de acúmulos que atinge Quina, Lotomania, Dupla Sena, Dia de Sorte, Super Sete e +Milionária
Bolsa Família mantém calendário adiantado e paga parcela de dezembro para NIS final 3 nesta sexta (12)
Com liberação antes do Natal, beneficiários com NIS terminado em 3 recebem nesta sexta; valor médio segue em R$ 691,37 com reforço dos adicionais
Bruno Serra, da Itaú Asset, diz que Selic cai em janeiro e conta o que precisa acontecer para os juros chegarem a um dígito
O cenário traçado pelo time do Itaú Janeiro prevê um corte inicial de 25 pontos-base (pb), seguido por reduções mais agressivas — de 75 pb ou mais — a partir de março
Tarifas, conflitos geopolíticos, inflação: quais são as principais preocupações dos bilionários para 2026
O receio das tarifas — exacerbado pela política tarifária dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump — é o maior entre os respondentes da pesquisa
David Beker, do Bank of America, mantém projeção otimista para os juros: corte de 0,50 p.p. em janeiro e Selic a 11,25% em 2026
Economista-chefe do BofA acredita que o Copom não precisa sinalizar no comunicado antes de fazer qualquer ajuste e mantém olhar otimista para a política monetária
