Tempo de small caps na bolsa
Em visita ao Brasil para apresentar seu primeiro filme – o extraordinário Cães de Aluguel – durante a Mostra de Cinema de São Paulo, um então desconhecido Quentin Tarantino foi praticamente esnobado pelo público e pelos jornalistas da imprensa especializada.
Quem perdeu a oportunidade de fazer uma entrevista com o jovem diretor ou mesmo de pedir um autógrafo deve ter se arrependido amargamente.
Menos de dois anos depois ele tomaria o mundo do cinema de assalto com Pulp Fiction - Tempo de Violência, vencedor da Palma de Ouro e indicado em sete categorias do Oscar.
O “valor de mercado” de Tarantino desde então se manteve nas alturas. Ele está atualmente em cartaz nos cinemas brasileiros com Era Uma Vez em Hollywood – mais um filmaço.
Falando em valor de mercado, não são poucos os casos de “Tarantinos” na bolsa brasileira. Para ficar em apenas dois exemplos recentes, temos Banco Inter e Magazine Luiza.
Quem comprou as ações e se tornou sócio do banco digital há um ano mais do que quadruplicou o capital investido. O caso do Magalu é ainda mais emblemático, com uma estrondosa valorização de 18.000% desde as mínimas alcançadas em dezembro de 2015.
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As ações “Tarantinos” são mais conhecidas no mercado como small caps. Em outras palavras, são empresas de menor porte, pelo menos quando comparadas às gigantes da B3 como Petrobras, Vale e os bancões.
É claro que o investimento em small caps é ainda mais arriscado do que nas ações tradicionais. Como são empresas com menor liquidez e mais dependentes da economia interna, costumam sofrer ainda mais em períodos de crise ou instabilidade na bolsa.
Mas para os analistas do Bradesco BBI, algumas características das small caps podem torná-las um investimento ainda mais interessante neste momento do mercado.
Saiba porque o banco avalia que é tempo de small caps na bolsa – e também as recomendações das ações mais promissoras – nesta matéria do Victor Aguiar.
Onde está Wally?
Muito se discute no mercado sobre o investidor estrangeiro ainda não ter desembarcado no Brasil. O saldo entre compras e vendas na B3, incluindo os investimentos via ofertas de ações, estava bem perto de zero no acumulado deste ano. Mas dados divulgados hoje pela consultoria EPFR Global contam uma história diferente. Para você ter uma ideia, os fundos de ações que colocam dinheiro por aqui captaram mais de US$ 100 milhões pela quarta semana seguida, e no mundo só perdemos em volume para a toda poderosa China. Confira com o Edu Campos mais detalhes sobre o fluxo de recursos dos fundos estrangeiros.
Hoje não, hoje sim
Podemos resumir o mês de agosto para a bolsa como a do piloto de corrida que roda na primeira curva e depois precisa recuperar as posições perdidas. Depois de tanto apanhar por conta da guerra comercial entre Estados Unidos e China nas últimas semanas, o Ibovespa conseguiu reverter o pessimismo e por pouco não fechou o mês no azul. Com a alta de 0,61% nesta sexta-feira, o principal índice da B3 acumulou perdas de “apenas” 0,67%. Saiba mais sobre as derrapadas e aceleradas da bolsa na corrida de agosto.
Pra que lucro?
Você investiria em uma companhia que amargou um prejuízo trimestral de quase R$ 140 milhões no semestre? Se fosse algo excepcional, tudo bem. Mas e se essa empresa jamais tivesse registrado lucro em toda a sua história? Se a sua resposta foi “não”, você acabou de perder a chance de investir em uma empresa avaliada em mais de R$ 40 bilhões (e contando). Estou falando do Nubank. A empresa de cartões não só nunca não deu lucro como faz isso “de propósito”. Eu conto as razões e os principais números da “fintech” nesta matéria.
“Plata quemada”
Seja de molas ensacadas ou de espumas, todo país que se preze tem seu “colchão financeiro” para fazer frente a turbulências econômicas. As reservas internacionais do Brasil, por exemplo, se mantiveram firmes até nos piores momentos da crise. O mesmo não se pode dizer da Argentina, que conta hoje com um colchão furado e cheio de remendos. Pior: do jeito que o governo está gastando para conter a fuga de dólares, os hermanos correm o risco de ficar sem essa garantia econômica tão importante. Entenda o caso nesta matéria.
Quase um zoológico financeiro
Se você acompanha o mercado financeiro há algum tempo, certamente já ouviu falar nas expressões "bear market" e "bull market". Esses termos já foram tão incorporados ao jargão dos investimentos que muitos desconhecem de onde eles surgiram. O que significaria um comportamento de touro? E de urso? A Julia Wiltgen preparou um novo vídeo para você explicando os detalhes dessas famosas expressões.
E por falar em Touros e Ursos...
Saiu hoje a mais nova edição do podcast mais esperado da semana. Na roda de conversa, o Victor Aguiar, o Edu Campos e a Julia Wiltgen vão abrir uma cerveja e trocar figurinhas sobre os assuntos que movimentaram o mundo dos investimentos nos últimos dias. Entre os destaques estão a surpresa com o PIB, a disparada do dólar e os melhores investimentos neste mês de agosto. Aperte o play e confira!
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*Colaboração Fernando Pivetti.
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