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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Mercados

Olho no dólar enquanto governo faz megaleilão do pré-sal

Quanto maior a participação de empresas estrangeiras, maior a expectativa de entrada de dólares por aqui

Eduardo Campos
Eduardo Campos
6 de novembro de 2019
5:06 - atualizado às 9:04
petróleo e dólares
Imagem: Shutterstock

O apetite das empresas estrangeiras no megaleilão da cessão onerosa dos campos do pré-sal pode ter implicações sobre a cotação do dólar, que segue negociado na faixa dos R$ 4.

A razão é fácil de entender, mas veremos que o assunto é um pouco mais complexo. Quanto maior a participação das empresas estrangeiras, maior a expectativa de fluxo de entrada de dólares por aqui. As empresas deverão realizar grande parte do pagamento do chamado bônus de assinatura no dia 27 de dezembro. A depender da participação, parte poderá ser paga em 2020.

A operação é uma das maiores já realizadas no mundo e deve movimentar R$ 106 bilhões, sendo que ao menos R$ 70 bilhões já são praticamente certeza. Vale lembrar que outro leilão, mas muito menor, coisa de R$ 8 bilhões de novas áreas de exploração, acontece na quinta-feira.

Para parte do mercado, o evento é um sinal claro para venda de dólares. Em relatório divulgado na semana passada, o J.P. Morgan recomendou ficar comprado no real (vendido em dólar) e o leilão foi um dos dois fatores elencados pelo banco.

O leilão começa por volta das 10h e logo no primeiro lote o mercado deverá ter uma indicação do apetite estrangeiro.

O campo de Búzios é o maior deles e seria o mais cobiçado. Aqui, será importante ver a participação da Petrobras, que já disse que vai brigar sozinha ou em parceria com outras empresas. Há 14 companhias inscritas, mas duas já disseram que não vão participar (BP e Total).

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Em tese, quanto maior a fatia da Petrobras, menor seria a possibilidade de ingresso de recursos estrangeiros. Aqui também podemos ver desdobramentos sobre a cotação das ações da empresa.

Parte do mercado acredita que seria negativo se a empresa tivesse de desembolsar muito mais que os US$ 9 bilhões que receberá do governo pela revisão do contrato de cessão onerosa pela participação no campo. Outra ala avalia isso como positivo, já que a empresa estaria investindo justamente em exploração e produção, enquanto desinveste de outras áreas, como refino e distribuição. O preço ditará quem está "certo" ou "errado".

Outro ponto a ser considerado é que como a Petrobras já fez investimentos no campo de Búzios, quem ganhar terá de compensar a estatal pelos investimentos já realizados. As partes terão prazo para acertar os termos, mas a estatal teria mais de US$ 20 bilhões a receber pela compensação.

Também tivemos notícias de que dois campos menores podem não ter ofertas. Se isso não se confirmar, seria mais uma indicação positiva para o real.

Mas independentemente das oscilações de preço de curto prazo, a realização do leilão já é uma boa notícia e um sinal positivo, marcando um novo momento dos investimentos no país.

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