No meio do caminho
Jair Bolsonaro chegou ao 50º dia sem Gustavo Bebianno na Secretaria-Geral da Presidência
Chegamos à metade da nossa proposta do diário de 100 dias e o governo parece tomar alguma tração, com o envio ao Congresso das medidas anticrime do ministro Sérgio Moro, e Jair Bolsonaro se preparando para entregar, amanhã, o texto completo da reforma da Previdência. Até agora, uma das poucas promessas de campanha cristalizadas foi a edição de decreto sobre a posse de armas.
O presidente Jair Bolsonaro chegou ao 50º dia sem Gustavo Bebianno na Secretaria-Geral da Presidência. Por volta das 18h30 de ontem, o porta-voz anunciou a exoneração do ministro por razões de “foro íntimo” do presidente. Já estava escancarado o desentendimento entre os dois e o filho Carlos Bolsonaro até em áudios postados no “Twitter”. Mas qualquer sobra de intimidade acabou com a revelação pela “Veja” de uma série de áudios trocados entre Bebianno e o presidente. Os dois conversaram sim pelo aplicativo de mensagens contrariando versão exposta por Carlos e reforçada por Bolsonaro que os dois não tinham se falado na semana passada.
Por ora, o caso releva muita “espuma” e permite variadas interpretações, mas não é possível enxergar, ainda, danos práticos, como perda de apoio político ou revoltas parlamentares, mesmo dando “munição para oposição”. Possíveis estragos poderão ser verificados na prática ao longo das próximas semanas conforme os projetos de interesse do Executivo comecem a fluir pelo Legislativo. Também paira a dúvida se Bebianno teria mais áudios ou informações com potencial de estrago no governo.
Para o vice, general Hamilton Mourão, o caso é história. E para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o assunto está resolvido. Mourão também disse que o governo tem apoio de 250 parlamentes para a reforma da Previdência, número que nem o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo, ousou estimar. Coincidência ou não, a Câmara aprovou regime de urgência para projeto que susta os efeitos de um decreto editado por Mourão, quando ocupava a presidência, e fez mudanças sobrem quem poderia impor sigilo aos documentos do governo. Foram 367 votos favoráveis, 57 contra e 3 abstenções.
Leia aqui todo o Diário dos 100 Dias.
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