🔴 HERANÇA EM VIDA? NOVO EPISÓDIO DE A DINHEIRISTA! VEJA AQUI

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Governança corporativa

Está na hora de mudar o Novo Mercado? Cosan e Suzano têm visões opostas

Para Rubens Ometto, da Cosan, bolsa deve flexibilizar regras para permitir a criadores das empresas manterem o controle. Mas Walter Schalka, da Suzano, defende que todos os acionistas devem ter os mesmos direitos

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
29 de janeiro de 2019
13:30 - atualizado às 17:15
Walter Schalka vs Rubens Ometto
Imagem: Estadão Conteúdo / Shutterstock / Montagem Andrei Morais

O Novo Mercado, segmento da B3 de empresas com práticas mais rigorosas de governança corporativa, deve ser reformado? A resposta opôs dois grandes executivos que participaram de um evento para investidores promovido pelo Credit Suisse.

Para Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan, está na hora de mudar a regra do Novo Mercado que permite a listagem apenas de empresas com ações ordinárias (ON, com direito a voto).

"No Novo Mercado, o criador e pessoa criativa em algum momento vai perder o controle acionário da empresa. Esse é um problema que tem que ser enfrentado", disse Ometto.

Ele destacou que em outros mercados, como o americano, existe a flexibilidade de as companhias contarem com ações de diferentes tipos. No ano passado, empresas brasileiras como a PagSeguro e a Stone, de maquininhas de cartões, abriram o capital em Nova York com esse tipo de estrutura acionária.

Vale lembrar que a própria Cosan tentou no passado criar uma holding na qual as ações do controlador teriam mais poderes que as dos demais, mas a operação sofreu forte resistência dos investidores.

Todos iguais

Do outro lado da "trincheira" ficou Walter Schalka, presidente da Suzano. A empresa de papel e celulose tomou o rumo oposto ao unificar suas classes de ações em 2017.

A operação foi feita sem o pagamento de "prêmio" para os detentores de ações ordinárias, como os controladores costumam demandar.

Depois da aquisição da Fibria, no ano passado, os controladores da Suzano passaram a deter uma participação de 46% na companhia.

Embora não detenha mais a maioria do capital, a família Feffer se manteve como acionista de referência da empresa.

"Enquanto o empreendedor estiver tomando boas decisões, o mercado vai apoiar", afirmou Schalka.

E você, o que acha das regras do Novo Mercado? Defende a flexibilização das regras para a criação de ações com "superpoderes" para os controladores? Dê sua opinião nos comentários logo abaixo ou me conta lá no Twitter.

Compartilhe

Após um ano

Demorou, mas saiu: Petrobras (PETR4) embolsa R$ 2 bilhões com venda da Gaspetro — relembre as barreiras no acordo com a Compass

11 de julho de 2022 - 18:40

O pagamento ocorre pouco mais de duas semanas após o sinal verde do Cade, que demorou quase um ano para aprovar a transação com a subsidiária da Cosan (CSAN3)

DEMOROU, MAS…

Um negócio de R$ 2 bilhões: Cade aprova compra da GasPetro pela Compass, subsidiária da Cosan (CSAN3)

23 de junho de 2022 - 6:35

Negócio envolvendo Compass e GasPetro foi aprovado sem restrições pelo Cade, órgão responsável pela livre concorrência no Brasil

SOBE E DESCE

Cosan (CSAN3) lidera as altas do Ibovespa e Banco Inter (BIDI11) vai em direção oposta ‒ saiba o que foi destaque na bolsa na semana

28 de maio de 2022 - 9:22

A semana começou com mudanças na presidência da Petrobras (PETR4). Apesar disso, o Ibovespa fechou a semana em leve alta

INTERNACIONALIZAÇÃO

Subsidiária da Cosan (CSAN3) paga cerca de R$ 2,3 bilhões pela distribuidora dos lubrificantes Mobil nos EUA; veja detalhes do negócio

23 de maio de 2022 - 19:33

A Moove já é responsável pela distribuição de óleos lubrificantes na América do Sul e EUA; agora, com a nova aquisição, aumentará a escala da operação norte-americana

BALANÇO

Cosan (CSAN3) tem lucro de R$ 200 milhões, mas resultado é quase 70% menor do que no ano passado; confira destaques do balanço

14 de maio de 2022 - 8:09

A empresa anunciou nesta semana um programa de recompra de até 110 milhões de ações no mesmo dia em que seus papéis chegaram ao menor nível desde janeiro

FESTA DOS PROVENTOS

Sextou com mais de R$ 7 bilhões em dividendos: CPFL Energia (CPFE3) puxa fila com R$ 3,7 bilhões; confira quais outras empresas anunciaram proventos

29 de abril de 2022 - 19:08

Outro destaque da noite foi a Cemig (CMIG4), que depositará mais de R$ 1 bilhão na conta dos cotistas

BALANÇO

Puxado pelo desempenho da Compass, lucro líquido da Cosan (CSAN3) quase dobra em 2021

19 de fevereiro de 2022 - 10:01

Apenas no quarto trimestre, lucro líquido ajustado da Cosan cresceu 58,5% na comparação com o mesmo período de 2020

QUEM QUER DINHEIRO?

Bolso cheio: empresas pagam hoje R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; veja quem pode receber

28 de dezembro de 2021 - 12:54

Juntas, Cosan, Syn e Rodobens distribuem dividendos na conta para os seus acionistas curtirem a virada de ano com a carteira recheada

NÃO PARA, NÃO PARA, NÃO PARA!

Dividendos: Papai Noel do mercado chega com mais de R$ 1,5 bilhão em proventos às vésperas do Natal

24 de dezembro de 2021 - 12:28

Distribuição de dividendos e JCP é estrelada por Cosan e CSN Mineração, mas conta com outros proventos volumosos

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar