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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Bancos

Longe das ruas mas perto das empresas, Citi quer atingir receita de US$ 1,5 bilhão no país

Depois de vender as operações de varejo no Brasil, banco americano mantém foco no atacado e vê oportunidade de atuar como assessor financeiro nos processos de privatização que serão conduzidos no governo de Jair Bolsonaro

Marcelo Marangon, presidente do Citi no Brasil
Marcelo Marangon, presidente do Citi no Brasil - Imagem: Divulgação

Depois de vender as operações de varejo no Brasil para o Itaú Unibanco, a marca do Citi deixou as ruas das principais cidades brasileiras. Mas isso não significa que o banco americano não esteja ativo no país. Pelo contrário.

Com foco no atendimento a empresas, a unidade local do Citi espera atingir uma receita de US$ 1,5 bilhão (R$ 5,6 bilhões, ao câmbio de hoje). O banco não informou quando espera alcançar a meta, mas no ano passado as receitas no Brasil foram de US$ 1,1 bilhão (R$ 4,1 bilhões).

Os números foram apresentados pelo presidente do Citi no Brasil, Marcelo Marangon. Junto com os principais executivos, ele reuniu a imprensa hoje pela manhã na sede do banco, na Avenida Paulista, para detalhar os planos para o país.

Marangon ressaltou que a venda dos negócios de varejo no país fez parte da estratégia global do banco de deixar de atuar nos mercados onde possuía pouca escala. Dos 98 países onde o Citi tem operações, a instituição manteve a operação com agências em apenas 19. O atendimento a pessoas físicas no Brasil ficou restrito aos clientes e famílias multimilionários (private banking).

Mais foco

Para o presidente do Citi, a saída do varejo deu ao banco uma maior agilidade e um maior foco no negócio de atacado. E, como resultado, proporcionou uma maior rentabilidade.

A expectativa da instituição é alcançar um retorno sobre o patrimônio de 15% em 2018, contra um patamar inferior a 10% quando ainda operava com agências no país.

"O atacado representava 50% das receitas, mas 2/3 do lucro do banco", afirmou.

Para mostrar que o Brasil continua um mercado importante para o Citi, Marangon destacou que a operação brasileira é a quinta maior e mais rentável do banco no mundo.

De olho nas privatizações

Entre as oportunidades que o Citi enxerga no mercado brasileiro, Marangon citou as privatizações que devem ser conduzidas pelo governo de Jair Bolsonaro.

A expectativa do banco é atuar como assessor financeiro nos processos de venda dos ativos, que podem acontecer tanto diretamente ou por meio de ofertas públicas de ações na bolsa.

"Tem muitas discussões acontecendo e os negócios devem acelerar a partir do segundo semestre", afirmou.

Gringos de volta?

O presidente do Citi pintou um quadro "otimista, mas com cautela" em relação ao novo governo. A grande variável entre o otimismo e a cautela é o ritmo de aprovação das reformas.

"Existe um otimismo maior de investidor local, enquanto o estrangeiro está mais cético e quer ver primeiro a reforma da Previdência ser aprovada", afirmou.

A execução da agenda do novo deve representar um fluxo adicional de recursos para o país. Nas contas de Marcelo Millen, responsável pela área de ofertas de ações do banco americano, a entrada de dinheiro na bolsa pode superar os US$ 10 bilhões dos primeiros quatro meses do ano passado.

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