Lucro líquido da Caixa aumenta 12,9% e fecha em R$ 3,910 bilhões no segundo trimestre
Já na comparação com o trimestre anterior, a Caixa registrou um lucro líquido 7,9% maior. No primeiro semestre, o lucro líquido da instituição fechou em R$ 7,533 bilhões
Na véspera da divulgação oficial dos resultados da Caixa Econômica Federal, os números mostram que o banco obteve lucro líquido de R$ 3,910 bilhões no segundo trimestre. O montante representa uma alta de 12,9%, ante o mesmo período do ano passado. Os dados foram disponibilizados pelo sitema IFData do Banco Central e vão ser apresentados oficialmente amanhã (3) pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães.
Já na comparação com o trimestre anterior, a Caixa registrou um lucro líquido 7,9% maior. No primeiro semestre, o lucro líquido da instituição fechou em R$ 7,533 bilhões.
O patrimônio líquido, por sua vez, chegou a cifra dos R$ 47,840 bilhões e o ativo total de R$ 1,314 trilhão.
A carteira de crédito classificada terminou o período em R$ 682,444 bilhões.
Venda de participações
E a ideia da Caixa é ficar cada vez mais "magrinha" e rentável. No mês passado, por exemplo, o presidente da Caixa disse que ia vender todas as participações que não fossem estratégicas para o banco.
Ele voltou a mencionar que deseja abrir o capital das áreas de seguridade, asset e loterias.
Leia Também
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Guimarães também voltou a dizer que a Caixa vai "despedalar" os Instrumentos Híbridos de Capital de Dívida (IHDC), adotados no governo do PT.
A Caixa já pagou R$ 3 bilhões e teve aprovação para devolver outros R$ 7,35 bilhões ao Tesouro, de um total de R$ 40 bilhões.
Mudanças no crédito imobiliário
Outro ponto que entrou na pauta da Caixa no mês passado foi a questão do crédito imobiliário e que deve sofrer uma verdadeira revolução.
Na ocasião, Pedro Guimarães, apresentou formalmente a nova modalidade de financiamento imobiliário atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa é de redução de 30% a 50% no custo do crédito imobiliário.
Guimarães anunciou que as taxas de juros da nova modalidade vão oscilar entre 2,95% a 4,95% ao ano mais a variação do IPCA. O prazo máximo de financiamento é de 360 meses e até 80% do valor do imóvel. O recálculo das parcelas será mensal. O comprometimento de renda máximo é de 20%. Atuais financiamentos não poderão ser trocados por essa nova modalidade.
Atualmente, os contratos dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) são atrelados à TR (Taxa Referencial), que hoje está zerada. Dentro do SFH, o tomador pode usar recursos de sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A taxa média de juros nessa modalidade fechou julho em 7,6% ao ano. Na Caixa, as taxas oscilam entre 8,5% a 9,75% ao ano mais TR. Essas linhas continuarão existindo.
Ainda de acordo com Guimarães, a ideia é que os bancos originem crédito imobiliário e vendam essas carteiras para outros investidores, o que permite a concessão de um volume maior de empréstimo.
Mas não é só isso. O presidente da Caixa afirmou também que estava avaliando excluir todo tipo de indexador e adotar uma taxa prefixada para o financiamento da casa própria.
A mudança deve ocorrer até o fim do governo, mas estaria atrelada ao desenvolvimento do mercado de securitização de créditos imobiliários e da manutenção de um quadro de inflação controlada por longo prazo.
Inadimplência praticamente estável
O balanço também mostrou que a inadimplência da Caixa, considerando atrasos acima de 90 dias, ficou em 2,46% ao fim de junho, melhora de 0,01 ponto porcentual ante março, quando estava em 2,47%. Em um ano, o indicador teve melhora de 0,04 p.p.
As despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, chamadas de PCLD pelo banco, somaram R$ 6,2 bilhões no primeiro semestre de 2019, redução de 12,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.
"Essa redução é reflexo do recuo de R$ 12,9 bilhões na carteira de crédito e da mudança em sua composição, mais concentrada em linhas de baixo risco, além de aperfeiçoamento nos processos de cobrança e renegociação de créditos da Empresa", explica a Caixa em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
A carteira habitacional apresentou inadimplência de 1,70% em junho de 2019, redução de 0,09 p.p. em 12 meses e 0,11 p.p. no trimestre.
Índice de Basileia
Já o Índice de Basileia o banco, que mede o quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, atingiu 20,29% ao fim de junho, melhora de 1,19 ponto porcentual em um ano. Em relação a março a melhora foi de 0,22 p.p.
Os índices de capital principal, próprio dos acionistas, e de nível I totalizaram 13,9%, mantendo-se acima do mínimo regulatório de 8,0% para o de capital principal, e 9,5% para o índice de capital nível I, conforme o banco.
A Caixa destaca ainda o pagamento de R$ 10,35 bilhões em instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) ao governo, sendo que R$ 3 bilhões foram transferidos em julho e R$ 7,35 bilhões estão pendentes de autorização do Banco Central. Esses recursos foram aportados na instituição na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff para suportar a estratégia de concessão de crédito utilizada na época.
O banco destaca, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que, a fim de garantir o cumprimento dos requerimentos mínimos de capital, conforme exigências regulatórias e prudenciais previstas no Acordo de Basileia III, tem implementado medidas para reforço da sua estrutura de capital, como redução de despesas, ajuste dos processos de alocação de capital, utilização da métrica do Retorno Ajustado ao Risco no Capital (RAROC) para gestão da carteira de crédito, ampliação da margem de contribuição dos produtos e serviços, ajuste de benefícios pós emprego para equacionamento do passivo atuarial, disseminação da cultura de risco, entre outras.
Participação do Banco Pan
Guimarães disse que a Caixa quer se desfazer se sua fatia no Banco Pan (ex-Panamericano), com valor de R$ 4,3 bilhões, com "parcimônia e tranquilidade".
"Não temos pressa. A participação no Banco Pan não é estratégica para a Caixa, mas vamos vender com parcimônia e tranquilidade", evidenciou o executivo.
A expectativa é que o banco público se desfaça de sua participação em operação a ser realizada em meio à volta das férias no Hemisfério Norte, que está sendo preparada pelo Pan, de cerca de R$ 1,5 bilhão.
O Banco Pan prepara uma oferta de ações subsequente (follow on) de cerca de R$ 1,5 bilhão. Além dos próprios bancos de investimento dos sócios controladores, o BTG Pactual e a Caixa Econômica Federal, o Pan selecionou como assessores financeiros da operação o Santander Brasil e o Morgan Stanley.
A fatia da Caixa no banco teve valorização de 482% entre dezembro do ano passado e junho deste ano. Passou assim de R$ 700 milhões para R$ 4,3 bilhões. O aumento ocorreu após o exercício da opção de 101 milhões de ações, equivalente a R$ 242 milhões.
Empréstimos no Nordeste
Com a redução na concessão de novos empréstimos da Caixa para o Nordeste, a vice-presidente de Governo do banco, Tatiana Thome de Oliveira, afirmou que os números estão relacionados à queda na demanda feita pela Região e nas baixas notas atribuídas pelo Tesouro Nacional que classificam a capacidade de endividamento para empréstimos.
Em agosto, a Caixa reduziu a concessão de novos empréstimos para o Nordeste neste ano. Em 2019, até julho, o banco autorizou novos empréstimos no valor de R$ 4 bilhões para governadores e prefeitos de todo o País. Para o Nordeste, foram fechadas menos de dez operações, que juntas totalizam R$ 89 milhões, ou cerca de 2,2% do total - volume menor do que em anos anteriores.
De acordo com números apresentados pela vice-presidente em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o Nordeste ficou 9,1% das contratações da Caixa até o dia 14 de agosto. Sudeste, por sua vez, ficou com 35,7% e o Sul com 42,9%. Em 2018, o porcentual apresentado para contratações ao Nordeste foi de 24,1% do total.
De um ano para outro, disse ela, a quantidade de pedidos de financiamento das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste caiu 27%, o que explicaria em parte a queda nas contrações. Além disso, argumentou, 88,7% dos municípios nordestinos não teriam classificação suficiente para atrair empréstimos com aval da União.
"A tomada do crédito tem um rito de governança na Caixa estabelecido que envolve jurídico, avaliação de risco, análise de engenharia, do plano de investimentos", comentou Tatiana. "Realmente não tem nenhum viés político. Tem isenção da Caixa", afirmou, em resposta ao senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que questionou se haveria viés político na destinação de repasses.
Para este ano, as contratações na Caixa para o Nordeste devem resultar em um número correspondendo aos pedidos, afirmou Tatiana. No dia 19 de agosto, a região correspondia a 8,7% dos pedidos de financiamento do banco.
"Não que todos vão ser aprovados, mas tem uma tendência, um percentual de sucesso, que é praticamente uniforme entre as regiões", declarou a vice-presidente.
*Com Estadão Conteúdo.
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular
Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda
Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais
A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte
Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)
Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa
À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado
Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil
MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado
Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil
Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis
Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários
Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são
Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa
Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente
Caixa libera Bolsa Família para NIS final 7 nesta quinta-feira (18)
Benefício cai na conta hoje para milhões de famílias; valor pode ser movimentado pelo Caixa Tem sem necessidade de saque
Trabalhadores dos Correios entram em greve em 9 estados; entenda os motivos da paralisação
Após acordos prorrogados e negociações travadas, trabalhadores dos Correios entram em greve; Correios dizem que agências seguem abertas
Final da Copa do Brasil 2025: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Corinthians x Vasco iniciam nesta quarta-feira (17) a decisão da Copa do Brasil 2025, em duelo que vale uma das maiores premiações do futebol sul-americano
Fim da patente do Ozempic: quando as canetas emagrecedoras vão ficar mais baratas?
Decisão do STJ abre caminho para concorrentes do Ozempic, mas especialistas dizem que a queda de preços das canetas emagrecedoras deve ser gradual
Enel fora de São Paulo? Empresa pode ter ‘carta na manga’ contra as acusações após Ministério pedir fim da concessão; veja
Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concessionária não tem mais condições de operar no estado depois de diversas crises, mas processo de encerramento do contrato ainda demora