Banco dos BRICS quer trabalhar com mais empréstimos em moedas locais
NDB tem como foco o financiamento de projetos no Brasil, na Rússia, na Índia, na China e na África do Sul

O presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), Kundapur Vaman Kamath, sinalizou nesta quarta-feira, 13, a intenção da instituição de trabalhar cada vez mais com empréstimos em moedas locais. Também conhecido como "Banco dos Brics", o NDB tem como foco o financiamento de projetos no Brasil, na Rússia, na Índia, na China e na África do Sul.
"Uma iniciativa do banco é utilizar moedas locais. É uma escolha que colocamos à mesa a nossos parceiros. Por que usar moeda forte, como dólar e euro? Todo mundo quer trabalhar em sua própria moeda", afirmou Kamath, durante evento do banco em Brasília.
Ele afirmou que, atualmente, a maior parte dos empréstimos feitos na África do Sul são na moeda local, o rand.
Para ilustrar a questão, Kamath citou o caso de um tomador brasileiro que teria feito um empréstimo "meio a meio", em reais e na moeda chinesa, o renminbi.
Durante o evento, Kamath também destacou que o banco deve inaugurar um escritório regional em São Paulo nas próximas semanas.
Kamath participou na manhã desta quarta do seminário "O NDB e o Brasil: Parceria Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável", promovido em Brasília. O evento ocorreu por ocasião da XI Cúpula dos Brics.
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Ministro brasileiro fala em apoio
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que o Novo Banco de Desenvolvimento apoiará projetos de financiamento e garantia de infraestrutura no Brasil. Freitas disse estar "impressionado" com a nova postura do banco e criticou a dificuldade de acessar garantias nos anos anteriores.
"Nos incomodava ver a quantidade grande de financiamentos no NDB, nós precisávamos do banco de desenvolvimento (NDB) onde há risco de engenharia, que o mercado não absorve. Temos recebido boas notícias do NDB", completou.
Sobre o tema, Kamath disse que o banco tem diversificado seus aportes e considerado projetos não só dos governos, mas do setor privado. Além disso, países como China e Índia têm procurado financiamentos em moeda local. "Temos olhado projetos mais verdes e limpos para o Novo Banco de Desenvolvimento", afirmou.
O ministro brasileiro destacou o programa de infraestrutura brasileiro e frisou a necessidade de investimentos no setor ferroviário. "Pergunta agora é por que não as ferrovias? Ficaríamos felizes de ver investimentos no setor ferroviário, teremos oportunidades interessantes", afirmou.
O ministro lembrou que há ainda aeroportos, rodovias e portos a serem concedidos à iniciativa privada nos próximos anos.
*Com Estadão Conteúdo.
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