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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

São cinco bancos e 200 milhões de patos

Caixa e Banco do Brasil perdem espaço no crédito, mas liderança não está ameaçada

Bancos públicos seguem com destaque nos empréstimos a pessoas física. BNDES domina o segmento empresarial. Caixa tem 70% do crédito imobiliário e BB faz mais de 50% do rural

Eduardo Campos
Eduardo Campos
28 de maio de 2019
11:56 - atualizado às 12:17
Logo dos bancos Bancos Bradesco, Itau, Santander, Banco do Brasil em cima de passagens de pedágio.
Imagem: Marcos Santos/Jornal da USP - Montagem Andrei Morais

O Banco Central (BC) apresentou novos dados sobre a concentração no mercado financeiro. Os cinco bancões continuam respondendo por 85% das operações de crédito, 84% dos depósitos e 81% dos ativos do sistema, dentro de um universo de 172 bancos. No entanto, parece se consolidar uma tendência de menor participação dos bancos públicos, embora sigam líderes em diversos segmentos.

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No Relatório de Economia Bancária (REB), o BC apresenta diversos recortes sobre o mercado, mas vamos centrar atenção na participação nos segmentos de pessoas físicas e jurídicas, bem como nas modalidades crédito imobiliário e rural.

A história que os dados do BC nos conta é a da mudança de orientação de governo na utilização dos bancos públicos como ferramenta de política parafiscal, que se encerrou em meados de 2016, com mudança de governo, e tende a se acentuar com um governo de orientação liberal, que quer reduzir a concentração e ampliar a concorrência.

Pessoas físicas

A participação da Caixa e do Banco do Brasil vem diminuindo desde 2016, quando chegou a 51,7%, e agora caiu para menos da metade do crédito para as pessoas físicas, ficando em 48,16% em 2018.

A Caixa, fechou o ano respondendo por 29,5% do mercado ante 32,58% em 2016. Já o BB caiu de 19,13% para 18,7%. O banco privado com melhor colocação no período foi o Itaú Unibanco, que fechou o ano passado com 12% desse segmento, marcando uma ampliação sobre os 11,77% de 2017, que tinha registrado queda sobre 11,91% de 2016.

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Pessoas jurídicas

No financiamento às empresas, a predominância continua sendo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com 20,58% do estoque. Mas a fatia é menor que os 21,9% de 2016 e os 22,6% de 2015.

O banco de fomento vem observando redução na sua carteira, depois de observar crescimento na casa de 40% depois da crise de 2008. O ano passado também marcou a adoção da Taxa de Longo Prazo (TLP) no lugar da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), reduzindo o volume de subsídio nas operações do banco.

A segundo posição no segmento empresarial segue com o Banco do Brasil, que tem 18,7% do mercado, seguido pela Caixa, com 12% e pelo Bradesco, com 11,5%. Em comparação com 2016, BB perdeu mercado, enquanto Caixa e Bradesco ganharam espaço.

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Imobiliário

Aqui, a Caixa continua sendo o “banco da casa própria”, como 70% do estoque de financiamentos, pouco acima dos 68,17% de 2016 e dos 69,96% de 2017.

O segundo colocado é o Banco do Brasil, com 8,2%, ampliando dos 7,86% de 2016. Entre os privados, o Bradesco é o melhor colocado, com 7,94% ante 7,26% de 2016. Itaú e Santander apresentam quedas marginais de participação.

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Crédito rural

Aqui, o Banco do Brasil é o “banco do campo”, respondendo por 53,36% do estoque de crédito em 2018, menos que os 55,45% de 2017, mas acima dos 47,55% de 2016. A segunda colocação é do Bradesco com 6,54%, também menos que 2017 (7,21%), mas acima dos 6,14% de 2016.

Movimentações acontecerem nas demais posições. O Santander parece ter firmado posição em terceiro lugar, com 3,79%, menos que os 4,05% de 2017, mas acima dos 2,53%  que tinha em 2016, quanto ocupava a quinta colocação.

Quem perdeu terreno no período, foi o Banco Cooperativo Sicredi, que era o terceiro em 2016, com 4,28%, não figurou entre os cinco maiores em 2017, e agora está em quinto lugar, com 2,67% em 2018.

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O IHHn que aparece nas tabelas é o índice de Herfindahl-Hirschman Normalizado (IHHn) utilizado para medir a concentração no sistema. Ele oscila entre zero e um. O BC considera que mercados que registram valores correspondentes ao IHHn situados entre zero e 0,1000 são considerados de baixa concentração. Acima de 0,1000 até 0,1800, de moderada concentração e acima de 0,1800 até 1, de elevada concentração. Para o sistema financeiro como um todo, as medições então na faixa de moderada concentração.

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