Vem dividendo aí! B3 pretende pagar até 150% do lucro de 2019 aos acionistas
Bolsa se beneficiou do ano de forte volatilidade nos mercados e teve lucro líquido de R$ 2,634 bilhões, alta de 26,4% em relação a 2017

O ano de forte volatilidade nos mercados com a tensão pré-eleitoral e a greve dos caminhoneiros foi bom para os negócios da B3. A bolsa registrou lucro líquido recorrente de R$ 2,634 bilhões no ano passado, alta de 26,4% em relação a 2017.
O resultado ficou um pouco abaixo da projeção média dos analistas, que apontava para um lucro de R$ 2,721 bilhões, de acordo com a Bloomberg.
Mas os números de 2018 devem ficar em segundo plano em razão de outro anúncio feito pela B3. A companhia planeja distribuir de 120% a 150% do lucro de 2019 aos acionistas. O pagamento pode ser realizado na forma de juros sobre capital próprio, dividendo e recompra de ações.
A bolsa já é uma tradicional boa pagadora de dividendos. Mas a previsão anterior da empresa era de uma distribuição entre 70% e 80% do lucro líquido societário deste ano aos acionistas.
Fazendo uma conta de padeiro com base nas projeções da Bloomberg para o lucro societário da B3 neste ano (R$ 2,660 bilhões), os dividendos que os acionistas da bolsa poderão embolsar podem chegar à casa de R$ 4 bilhões.
No pregão de hoje, as ações da B3 fecharam cotadas a R$ 32,35, em queda de 0,61%. Desde o começo do ano, porém, os papéis acumulam uma valorização de 20,66%, quase o dobro do Ibovespa no mesmo período.
Leia Também
Hora de colocar fundos imobiliários de shoppings na carteira? Itaú BBA vê resiliência no segmento e indica os FIIs favoritos
Ações da M. Dias Branco (MDIA3) caem mais de 12% depois de balanço desgostoso do primeiro trimestre de 2025
E os números?
A B3 registrou um forte crescimento de 20,6% na receita líquida em 2018, que somou R$ 4,8 bilhões, de acordo com o balanço divulgado hoje à noite.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi ainda melhor, com crescimento de 28,8%, para R$3,4 bilhões.
Com o monopólio na negociação de ações e no registro de títulos de renda fixa no mercado brasileiro após a compra da Cetip, a B3 atingiu uma margem Ebitda de 70,9% no ano passado, acima dos 67,7% em 2017.
Trimestre forte
No quarto trimestre, a B3 registrou lucro de R$ 715 milhões, alta de 12,5%. As receitas da bolsa cresceram em todos os segmentos.
Os negócios na BM&F (derivativos) renderam R$361,9 milhões, alta de 27,4% em relação ao quarto trimestre de 2017.
Na Bovespa, o aumento no volume negociado com ações garantiu uma receita de R$ 458,5 milhões para a B3, alta de 49,7% na comparação com os últimos três meses de 2017.
Apple e Amazon superam expectativas no primeiro trimestre, mas uma decepciona no guidance e a outra sinaliza pagamento de dividendos
As gigantes de tecnologia divulgaram seus resultados no primeiro trimestre do ano e deram previsões do que esperar daqui para a frente
Esta empresa mudou de nome e ticker na B3 e começa a negociar de “roupa nova” em 2 de maio: confira quem é ela
Transformação é resultado de programa de revisão de estratégia, organização e cultura da empresa, que estreia nova marca
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Carne louca: confusão na variação das ações da Minerva (BEEF3) nesta quarta (30) ‘mascarou’ queda de mais de 20% em ajuste; entenda
Discrepância acontece já que indicadores aparentemente não levaram em consideração a queda da abertura da B3, após Minerva aprovar aumento de capital social
Azul (AZUL4) obtém financiamento adicional de R$ 600 milhões em meio à queda das ações
Azul enfrenta turbulências com ações em baixa, dívida elevada e nova captação de R$ 600 milhões para manter operações
Balanço da Weg (WEGE3) frustra expectativa e ação despenca 10% na bolsa; o que fazer com a ação agora
Lucro líquido da companhia aumentou 16,4% na comparação anual, mas cresceu menos que o mercado esperava
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Mexendo o esqueleto: B3 inclui Smart Fit (SMFT3) e Direcional (DIRR3) na última prévia do Ibovespa para o próximo quadrimestre; veja quem sai para dar lugar a elas
Se nada mudar radicalmente nos próximos dias, as duas ações estrearão no Ibovespa em 5 de maio
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Momentos finais para se inscrever na Riachuelo, KPMG, Peers e P&G; confira essas e outras vagas para estágio e trainee
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar até o segundo semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central