Foi considerado um sucesso o último leilão de petróleo do governo para vender áreas de pré-sal. Isso porque nas negociações que aconteceram nesta sexta-feira, 28, as quatro áreas leiloadas foram arrematadas, gerando um saldo de R$ 6,82 bilhões aos cofres públicos.
Essa foi a 5ª rodada de partilha do pré-sal, com prazo de 25 anos para as empresas compradoras explorarem as áreas. A expectativa é de que o governo arrecade R$ 235 bilhões em royalties e participações especiais durante esse período. Esse número é bem maior do que o projetado pela União antes do leilão (R$ 180 bilhões), impactado pela forte alta recente nos preços do petróleo.
Todos na concorrência
Cinco empresas que participaram do leilão saíram vitoriosas e ganharam o direito de explorar uma das regiões negociadas.
A Petrobras levou a área Sudoeste de Tartaruga Verde, que não obteve concorrência. O consórcio formado pela Shell (50%) e a Chevron (50%) poderá explorar o bloco Saturno com excedente em óleo de 70,20%, frente ao mínimo de 17,54%.
Já o consórcio formado pela ExxonMobil (64%) e QPI Brasil (36%), arrematou o disputado bloco Titã com excedente em óleo de 23,49%, frente ao mínimo predefinido de 9,53%.
Por fim, o consórcio entre BP (50%), Ecopetrol (20%) e CNOOC (30%) arrematou o bloco Pau-Brasil com excedente em óleo de 63,79%, frente ao mínimo predefinido de 24,82%.
Com os resultados de todos os leilões de partilha realizados pelo governo em um ano, cinco petroleiras passaram a ser operadoras do pré-sal, além da Petrobras. São elas a Total, Shell, Equinor, BP e Exxon.
*Com Estadão Conteúdo.