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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Esquenta dos mercados

Temporada de balanços no Brasil começa nesta quarta, com Vale

Mercados também podem reagir a surpresa no Ibope de ontem, com aumento da rejeição a Bolsonaro

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
24 de outubro de 2018
8:29 - atualizado às 10:54
Fibria, Weg, Localiza e Via Varejo também divulgam resultados nesta quarta - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Hoje começa a temporada de balanços do terceiro trimestre aqui no Brasil, que deve provocar reações pontuais nos mercados. O aumento da rejeição de Bolsonaro na pesquisa Ibope de ontem também pode surtir algum efeito.

A Vale é a primeira companhia com grande peso no Ibovespa a divulgar seus números, depois do fechamento. Espera-se que a mineradora registre um lucro líquido de R$ 1,91 bilhão no terceiro trimestre, desempenho considerado forte por analistas, apesar de representar uma queda de 15% contra um ano antes.

Antes da abertura temos os balanços de Fibria e Weg e, à noite, Localiza e Via Varejo. As units da varejista tiveram a maior alta da bolsa ontem, apesar da expectativa de reverter o lucro para prejuízo de R$ 49 milhões.

Confira as expectativas para os balanços das empresas.

Ontem, o Ibovespa fechou em queda de 0,35%, aos 85.300 pontos, e o dólar subiu 0,36%, retomando o patamar de R$ 3,70.

O motivo foi a forte aversão a risco no exterior devido a uma série de problemas na Europa. As perdas diminuíram no fim do dia com as perspectivas dos bancos de crescimento forte da economia americana no terceiro trimestre.

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Ibope surpreende com taxas de rejeição

No campo político, a pesquisa Ibope surpreendeu ontem com um aumento da rejeição de Bolsonaro de 35% para 40%, e a redução da rejeição de Haddad de 47% para 41%.

Nas intenções de voto, ambos os candidatos oscilaram dentro da margem de erro. Bolsonaro tem 57% dos votos válidos, contra 59% na pesquisa anterior, e Haddad tem 43% dos votos válidos, contra 41% na pesquisa anterior.

Mesmo que a mudança seja confirmada pelas próximas pesquisas, a diferença entre os dois candidatos ainda é muito grande, de 14 pontos percentuais, o que torna uma virada de Haddad quase impossível em tão pouco tempo. Amanhã sai a pesquisa Datafolha.

O Ibope colheu respostas entre domingo e terça e pode ter capturado os efeitos do vídeo de Eduardo Bolsonaro, datado de julho, que viralizou no último fim de semana. Nele, o deputado fala que, para fechar o STF, bastariam um soldado e um cabo.

Ontem viralizou outro vídeo, também gravado em julho, em que Eduardo Bolsonaro renova o desafio à Suprema Corte, afirmando que "a gente não vai se dobrar" se as medidas do próximo presidente forem consideradas inconstitucionais.

Fala ainda que quer ver "é alguém reclamar quando tiver um momento de ruptura mais doloroso do que colocar dez ministros a mais na Suprema Corte [uma das ideias de Bolsonaro]".

Também caíram na rede os vídeos do coronel Carlos Alves com ofensas e ameaças à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, chamada de "corrupta e salafrária" por ter se reunido com representantes de partidos políticos que solicitaram investigação sobre as denúncias de disparo ilegal de mensagens de WhatsApp a favor da campanha de Bolsonaro.

A segunda Turma do Supremo decidiu pedir que a Procuradoria Geral da República investigue os ataques. O Comandante do Exército repreendeu o coronel e abriu investigação contra ele no Ministério Público Militar.

O viés autoritário da campanha de Bolsonaro não parece pesar para quem vota no candidato do PSL com convicção, mas talvez possa afastar quem decidiu votar nele apenas para evitar o PT.

Propostas e governabilidade

Na tentativa de ter apoio do governo Bolsonaro para a reeleição à presidência da Câmara, Rodrigo Maia se encontrou com a "bancada da bala" e prometeu votar a mudança do Estatuto do Desarmamento ainda neste ano.

Horas depois, porém, o presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, afirmou que não há acordo nenhum com Maia. Os mercados contam que Bolsonaro consiga formar uma boa base de apoio no Congresso para conseguir passar suas medidas para a economia.

Em encontro com representantes de diversos setores industriais - têxtil, construção civil, siderurgia, indústria química, comércio exterior - Bolsonaro começou a receber as primeiras reclamações.

A redução das taxas de importação, proposta por Guedes, não agrada. A incorporação do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na superpasta de Economia, que incluiria também Fazenda e Planejamento, também não.

Paulistano não perdoa Doria - e não é pela sex tape

Nas pesquisas estaduais, o tucano João Doria perde por 60% a 40% para Márcio França (PSB) na capital, segundo o Ibope. O paulistano não perdoa o fato de ele ter abandonado a prefeitura.

No estado, o ex-prefeito de São Paulo continua em vantagem, com 53% dos votos válidos, contra 47% de França.

Nesta terça, o candidato foi surpreendido por um vídeo onde supostamente aparece em uma orgia sexual. Rapidamente tratou de gravar um vídeo ao lado de sua esposa, afirmando que se trata de uma produção falsa e prometendo descobrir e punir o responsável.

No Rio, Eduardo Paes ainda é vice, mas tenta ser o "time da virada", como seu Vasco da Gama. O candidato do DEM subiu nas pesquisas para 44% dos votos válidos, reduzindo a diferença em relação a Wilson Witzel, do PSC, com 56%.

Em Minas, Romeu Zema, do Partido Novo, lidera isolado com 67% dos votos, contra 33% de Anastasia, do PSDB. No Distrito Federal, Ibaneis (MDB) tem 75% dos votos válidos, contra 25% de Rollemberg (PSB).

Mais chumbo contra o Fed

Donald Trump criticou o presidente do Fed Jerome Powell mais uma vez ontem à noite. O presidente americano disse que o Fed "é o maior risco à economia" e que Powell "quase parece feliz" com o aumento dos juros, elevando a taxa "toda vez que fazemos algo grandioso".

Disse que ainda é cedo, mas que "talvez" tenha se arrependido de nomear Powell.

O banco central americano é formalmente independente, mas os disparos de Trump contra a instituição não costumam pegar bem nos mercados.

Balanços e mais balanços

Hoje teremos a divulgação da arrecadação federal em setembro, às 10h30, que deve vir pouco acima de agosto (R$ 110,8 bilhões contra R$ 109,8 bilhões), segundo a mediana das pesquisas do "Broadcast", do "Estadão".

Às 12h30 sai o fluxo cambial semanal.

Além dos balanços no Brasil, o dia ainda tem o prosseguimento da temporada de balanços nos EUA, com Microsoft, Visa, Whirlpool (dona da Brastemp no Brasil) e Ford, depois do fechamento. Antes da abertura, saem AT&T e Boeing.

A Boeing, por sinal, faz teleconferência de imprensa às 11h30, e a Fibria, ao meio-dia.

O Livro Bege do Fed, relatório sobre as condições econômicas americanas, será divulgado às 15 horas. Além disso, três dirigentes do banco central americano discursam: Raphael Bostic (11h), Loretta Mester (13h30) e Lael Brainard (20h).

Às 10h45 sai o PMI (Purchasing Managers' Index, índice que mede a atividade do setor industrial) americano medido pelo Instituto Markit e, às 11h, os números de vendas de casas novas em setembro.

Às 11h30, o Departamento de Energia americano (DoE) informa os estoques de petróleo, com previsão de alta de 2,5 milhões de barris, o que pode impactar nos preços decrescentes da commodity e nas ações das petroleiras, como a Petrobras.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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