Ibovespa vive ressaca após a festança no final da semana passada com pesquisa eleitoral desanimando o investidor
Após chegar a flertar com os 80 mil pontos na semana passada, índice fecha a segunda-feira em queda de quase 2%
A festança que o mercado fez no fim da semana passada trouxe uma ressaca daquelas nesta segunda-feira, 24. Uma enxurrada de notícias ruins invadiu as salas de negociações e fez o principal índice da bolsa de valores de São Paulo cair quase 2%.
Na política nacional, o destaque foi para a mais nova pesquisa do BTG Pactual que mostrou um cenário mais desafiador para Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições. Lá fora o foco eram as fofocas de que o governo chinês teria cancelado viagens que faria aos Estados Unidos para negociar o fim da guerra comercial.
No fechamento do pregão, o Ibovespa caiu 1,84%, aos 77.948 pontos. Na sexta-feira, o índice fechou em alta de 1,70%, a 79.444.
Haddad cresce mais
A pesquisa eleitoral divulgada nesta madrugada pelo banco BTG Pactual mostrou Jair Bolsonaro (PSL) estagnado com 33% das intenções de voto. Ele ainda segue à frente de Fernando Haddad (PT), mas o petista voltou a mostrar força ao subir de 16% a 23%, o que coloca uma pá de cal nas esperanças de aliados de Bolsonaro de que ele poderia liquidar a fatura já no primeiro turno.
Já para o segundo turno, Bolsonaro perdeu pontos valiosos e viu seus adversários se fortalecer. Na disputa com Haddad, o candidato do PSL se mantém na liderança com 44% dos votos, mas Haddad vem logo em seguida, com 40%. Na pesquisa anterior, era 46% e 40%, respectivamente.
Contra Ciro Gomes, Bolsonaro está tecnicamente empatado, com 43% e 41%. A margem também caiu em um embate entre Alckmin e Bolsonaro, que têm 40% e 41%, respectivamente. Lembrando que Bolsonaro é visto por grande parte do mercado como o candidato mais competitivo contra a campanha do Partido dos Trabalhadores. Agora é aguardar o Ibope, que sai hoje à noite.
Para completar a angústia, o Boletim Focus , divulgado nesta manhã pelo Banco Central, prevê menor crescimento do PIB e aumento da inflação até 2019.
Lá fora
As tarifas impostas pelos EUA de 10% sobre US$ 200 bilhões em bens chineses entraram em vigor hoje. Horas depois, Pequim acusou Washington de “intimidação comercial” e acusou os EUA de tentar intimidar outros países para que façam suas vontades. O governo chinês disse, porém, estar disposto a retomar as conversas com os americanos “baseadas em respeito mútuo e igualdade”.
E as tensões parecem não ter hora para acabar. Circula desde cedo no mercado rumores de que o governo chinês teria cancelado uma viagem que faria aos Estados Unidos no próximo fim de semana para buscar uma trégua na guerra comercial.
Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB
As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional
Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo
Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje
Ibovespa vs. S&P 500: quem ganha na ‘eleição’ das bolsas?
No podcast Touros e Ursos desta semana, recebemos Matheus Spiess, analista da Empiricus e colunista do Seu Dinheiro, para comentar sobre o que esperar para as bolsas brasileiras e americanas daqui para frente
A bolsa costuma subir ou cair antes das eleições? Saiba como o Ibovespa se comportou na reta final das últimas votações e o que esperar agora
A um mês do primeiro turno das Eleições 2022, veja como o Ibovespa se comportou no mesmo período antes de todas as escolhas presidenciais desde 1998
Leia Também
-
O maior bilionário do planeta ficou quase R$ 30 bilhões mais rico hoje. O que fez a fortuna do dono da Dior e da Louis Vuitton disparar?
-
Muito além de Cajamar: Log (LOGG3) prevê maior demanda por galpões fora do Sudeste, mas ainda nos grandes centros
-
Smart Fit (SMFT3) vai virar "monstro"? Banco recomenda compra das ações e vê espaço para rede de academias dobrar de tamanho
Mais lidas
-
1
Klabin (KLBN11) e Gerdau (GGBR4) vão distribuir mais de R$ 5,5 bilhões em ações; veja como vai funcionar a bonificação
-
2
Juros em alta? Presidente do Fed fala pela primeira vez após dado de inflação e dá sinal claro do que vai acontecer nos EUA — bolsas sentem
-
3
Quem foi bem e quem foi mal entre as construtoras listadas na B3 nas prévias de resultados do 1T24