Ibovespa sobe quase 2% à espera de Ibope e de olho em China e EUA
Mercado aguarda novas informações com pesquisa eleitoral e digeriu durante o dia a guerra de tarifas entre EUA e China

O Ibovespa, principal índice de ações da B3, fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo nesta terça-feira (18). Durante todo o dia o mercado se manteve atento aos próximos passos da corrida presidencial e aos efeitos (atenuados, por ora) da guerra comercial entre EUA e China.
O índice encerrou os negócios em alta de 1,99%, a 78.313 pontos, com volume financeiro total de R$ 11,18 bilhões. Ontem, a bolsa fechou em alta de 1,80%, a 76.676 pontos.
Tchau, Alckmin
O mercado resolveu abandonar de vez a aposta de uma vitória do candidato do PSDB Geraldo Alckmin nas eleições de outubro. O foco agora começa a ser Jair Bolsonaro (PSL) que, apesar de não ter uma agenda econômica clara, é visto como uma alternativa melhor para se contrapor a um candidato de esquerda. Os investidores dão a ele o famoso benefício da dúvida.
Com esse desapego ao tucanato, o humor dos analistas melhorou e puxa o Ibovespa para cima. Na agenda de hoje, o principal evento é a divulgação de mais uma pesquisa Ibope no fim do dia. As atenções estão voltadas ao desempenho de Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).
Toma lá, dá cá
Também esteve no radar dos negócios o anúncio de que o governo da chinês adotará retaliação contra os Estados Unidos após o presidente Donald Trump anunciar nova tarifa, de 10%, sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
O americano ainda disse que planeja subir as tarifas a 25% em 1º de janeiro de 2019. Em comunicado, o Ministério do Comércio de Pequim afirmou que a China irá retaliar, sem dar detalhes de como o fará.
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Apesar da tensão comercial, os analistas sinalizam que já haviam precificado esses novos embates entre as duas maiores economias do mundo. Com isso, o impacto nas ações acabou atenuado.
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