Em sabatina da OMC, Brasil toma as dores dos EUA e sinaliza cooperação
Enquanto Trump foi criticado por líderes ao redor do mundo, Itamaraty destacou a importância dos EUA como um “parceiro-chave do Brasil, tanto em termos bilaterais como no G-20 e na OMC”

O governo brasileiro deixou de lado as críticas contra a guerra comercial liderada pelo governo de Donald Trump na Organização Mundial do Comércio (OMC), elogiou as tarifas de importação nos Estados Unidos e sinalizou uma cooperação no que se refere à reforma do sistema multilateral. O recado brasileiro foi dado nessa segunda-feira, 17, durante a sabatina da OMC sobre a política comercial dos EUA.
Governos de todo o mundo enviaram 1,7 mil perguntas e críticas para a administração Trump sobre suas práticas comerciais - apenas 33 foram enviadas pelo Brasil.
Trump foi duramente atacado em discursos de outros governos em Genebra diante da proliferação de medidas protecionistas e do bloqueio da Casa Branca aos trabalhos dos tribunais da OMC. O Brasil, ainda que tenha levantado críticas sobre subsídios, destacou os benefícios do comércio bilateral.
“Os EUA foram historicamente um dos líderes do regime multilateral, inclusive na OMC”, disse o embaixador do Brasil na organização, Alexandre Parola. “Não acreditamos que tais regimes sejam perfeitos. Não o são e damos as boas vindas a reformá-lo e aperfeiçoá-lo. Contamos com o engajamento dos EUA. Da mesma forma, eles podem contar com o nosso.”
Parceiro-chave
O Itamaraty destacou a importância dos EUA como um “parceiro-chave do Brasil, tanto em termos bilaterais como no G-20 e na OMC” e, com base no informe oficial da entidade, indicou que as tarifas médias americanas são de 4,8%, o mesmo nível desde 2009.
O embaixador, porém, não citou o informe que destaca o aumento no número de medidas antidumping. Em julho de 2018, 340 barreiras estavam em vigor nos EUA contra produtos estrangeiros. Em junho de 2016, eram 269.
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O Brasil lembrou que a exceção na sua relação comercial com os EUA é distorção no mercado agrícola. Nesse setor, as tarifas são em média de 9,4% e, em alguns casos, superam 100%.
Os subsídios são outra “preocupação” apontada pelo Brasil. Citando a OCDE, o governo indicou que o apoio passou de US$ 29 bilhões em 2008 para mais de US$ 39 bilhões em 2017.
Todas as grandes economias criticaram os EUA. “O sistema multilateral está em crise profunda e os EUA são o epicentro”, afirmou embaixador da União Europeia, Marc Vanheukelen.
Para o governo chinês, o protecionismo e as políticas dos EUA “fazem ressurgir os fantasmas do unilateralismo que estavam adormecidos por anos”, disse o embaixador Zhang Xiangchen.
*Com Estadão Conteúdo
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