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Esquenta dos mercados

Índices chineses trazem receio aos mercados

A forte perda no ritmo das exportações e importações na China em novembro já reflete os efeitos da guerra comercial

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10 de dezembro de 2018
7:23 - atualizado às 8:17
Selo esquenta mercados
Selo marca a cobertura do Seu Dinheiro antes da abertura da Bolsa - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! A forte perda no ritmo das exportações e importações chinesas em novembro já reflete os efeitos da guerra comercial e amplia os receios com a desaceleração global, que estressa os mercados em Nova York e nos emergentes. No fim de semana, Pequim endureceu o tom e exigiu que os EUA revoguem a prisão da executiva da Huawei, aumentando a tensão.

Os ruídos políticos podem reforçar as preocupações no mercado com a governabilidade e as chances das reformas no Congresso, mas o que está mandando é o ambiente externo pesado.

Já ontem à noite, os futuros de Nova York operavam em baixa, após a China convocar o embaixador americano, no fim de semana, para exigir que Washington “corrija imediatamente” o pedido de prisão da executiva da Huawei.

Antes, o governo de Pequim havia chamado o embaixador do Canadá, advertindo para “graves consequências se Meng Wanzhou não for libertada”. A China considerou a prisão “irracional, injusta e desprezível”. A prisão produziu uma forte reação nacionalista na China que deve dificultar um acordo com os EUA, e, nesta perspectiva, os dados da balança chinesa, divulgados no sábado, ampliam os receios de desaceleração global.

A forte perda de ritmo das exportações do país, para 5,4% (15,6%/outubro e previsão de 10%) e importações (3%, de 21,4% em outubro e previsão de 14,4%) já reflete os efeitos da guerra comercial para a economia chinesa.

Além disso, o superávit da China com os EUA cresceu de US$ 31,78 bilhões para US$ 35,55 bilhões, o que deve manter o presidente Trump firme em seu propósito de exigir mudanças na política comercial de Pequim.

Na sexta-feira, saem novos dados da economia chinesa, incluindo a produção industrial de novembro.

Ainda no fim de semana, Pequim divulgou os números da inflação, com avanço de 2,2% do “China Consumer Price Index” (CPI, o índice de custo de vida do país) em novembro, abaixo das previsões (2,4%) e de outubro (2,5%), e a desaceleração do Índice de Preços ao Produtor (PPI), de 3,3% em outubro para 2,7%.

Coaf

Aqui, o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que aponta movimentação atípica na conta do ex‐assessor de Flávio Bolsonaro, no valor de R$ 1,2 milhão, continua repercutindo. As primeiras reações do presidente eleito, Jair Bolsonaro e dos filhos foram consideradas tímidas para encerrar o caso.

Novas investigações da imprensa revelaram que toda a família de Queiroz (incluindo sua mulher e duas filhas) estava lotada no gabinete de Flávio. Todos faziam depósitos para ele, assim como outros assessores.

Bolsonaro limitou suas explicações ao cheque de R$ 24 mil que foi depositado pelo motorista para Michelle, afirmando tratar‐se do pagamento de um empréstimo pessoal que ele fez ao ex‐assessor do filho. Na sexta-feira à noite, dois dias após a reportagem do Estadão, informou ao Antagonista ter emprestado R$ 40 mil a Queiroz, recebendo dez cheques de R$ 4 mil. As últímas seis parcelas foram quitadas de uma vez.

O motorista, até agora, não foi ouvido por ninguém. Flávio Bolsonaro, que conversou com Queiroz, disse ter ouvido dele uma explicação “bem plausível” para os depósitos, mas não quis revelar do que se trata. No sábado, o general Mourão defendeu a Andréia Sadi (GloboNews) que Queiroz “precisa dizer de onde saiu o dinheiro. E criticou a irritação do futuro chefe da Casa Civil do próximo governo, Onyx Lorenzoni, com os jornalistas. “Fica parecendo que tem culpa no cartório.”

Confusão no Zap

Pesou também na última semana o bate‐boca entre parlamentares do PSL, com mensagens trocadas no WhatsApp entre o filho do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro, deputada Joice Hasselmann, e o senador eleito Major Olímpio, que foram parar nos jornais. Enquanto Onyx revela a pouca habilidade de articulação política, o parquinho pegava fogo todos os dias. Questionado sobre isso, Bolsonaro disse que era coisa de “três ou quatro deputados se digladiando”, que todo resto, “90%, estava sem problemas”. Mas aliados não estariam gostando desse “barraco público”. Seria apenas folclore se “entre esses três ou quatro” não estivesse Eduardo Bolsonaro jogando contra o presidente do Congresso, Rodrigo Maia, que pode acabar reeleito presidente da Câmara e criar muitos problemas para o governo Bolsonaro.

Já a Coluna do Estadão informa que Renan articula com aliados mandar Flávio Bolsonaro ao Conselho de Ética (pelo caso do Coaf), após as críticas do filho do presidente contra seus planos para presidir o Senado.

Copom

É unânime a aposta de que a Selic ficará estável (6,5%) na reunião desta semana, mas o mercado já antecipa a chance de o juro subir menos do que o esperado em 2019, com a inflação rodando negativa. Também a atividade econômica fraca não oferece riscos. No "day after" do Copom (quinta-feira), saem as vendas no varejo em outubro, com expectativa de leve alta de 0,10%, segundo os economistas do Bradesco.

No cenário externo, acontece a votação do acordo do Brexit no Parlamento britânico, amanhã, que pode ser rejeitado e gerar uma moção de desconfiança para a primeira-ministra Theresa May.

Na quinta-feira, é importante a reunião do Banco Central Europeu, quando a França enfrenta violentos protestos contra o primeiro-ministro Emmanuel Macron.

Entre os indicadores nos EUA, são destaques a inflação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na quarta-feira e a produção industrial de novembro, na sexta, que podem ajudar o banco central americano, o Fed (Federal Reserve), a reduzir o ritmo do aperto monetário, como já aposta o mercado.

Flashback

Na sexta-feira, os mercados globais se lançaram a mais um sell‐off, correndo do risco das ações e indo para os bônus do Tesouro, que voltaram a afundar as taxas com a demanda defensiva e o ajuste ao Federal Reserve mais amigável. O fed boy James Bullard defendeu publicamente que o juro já nem suba agora em dezembro, advertindo para “o risco real de inversão da curva dos Treasuries”, um sintoma clássico de pré‐recessão.

A opinião dele, no entanto, é isolada no Fed, com a alta deste mês contratada. O potencial efeito recessivo da guerra comercial voltou a derrubar Dow Jones (2,24%), S&P 500, (2,33%) e Nasdaq (3,05%), em mais um dia de estresse.

Aqui, o Ibovespa teve a tensão externa absorvida pela resposta positiva das ações da Petrobras ao corte de 1,2 milhão de barris por dia da produção global de petróleo pelo cartel, acima do esperado. A redução vale por seis meses (até abril) e impõe uma derrota para o presidente americano, Donald Trump, que pressionava contra o equilíbrio da oferta, reclamando dos preços caros, que ele culpou pela desaceleração da economia.

O enxugamento da oferta só foi possível porque os sauditas, aliados históricos dos EUA, concordaram em produzir 250 mil barris por dia a menos. Também a Rússia subiu seu corte para 230 mil barris por dia. Na avaliação do Danske Bank, foi o melhor resultado possível, devolvendo a produção ao nível do início do ano. Na reação imediata ao corte de produção, o barril disparou 5%.

Na sintonia com o petróleo, Petrobras abandonou as máximas e depois de superar R$ 25, o papel PN devolveu parte dos ganhos e fechou a R$ 24,77 (+0,73%). Petrobras ON subiu 1,64%, a R$ 27,85.

O dólar voltou a testar a tolerância do Banco Central, que fez o último leilão de linha uma semana atrás. Mas, de novo, o mercado ficou falando sozinho sobre uma atuação cambial. Fechou a R$ 3,8953 (+0,38%). Foi a quarta alta consecutiva. Mesmo que lá fora, o dólar tenha perdido força para a segurança do iene (112,66/US$),

Curtas

Bradesco pagará juro sobre capital próprio de R$ 0,6638 por ON e R$ 0,7302 por PN.

Litel Participações informou o pagamento de juros sobre capital próprio total de R$ 1,7 bilhão.

Sobre a Embraer, a Advocacia-Geral da União recorreu à Justiça da liminar que barra a fusão aérea brasileira com a Boeing.

A BR Distribuidora já recebeu R$ 1,140 bilhão da Eletrobras referente a dívida da Ceron (Rondônia).

Engie Brasil aprovou aumento de capital no valor de R$ 2,073 bilhões como bonificação de ações.

Na Telefonica Brasil, o conselho de administração aprovou um novo programa de recompra de ações.

Omega Geração informou que concluiu a aquisição de 50% do Complexo Solar Pirapora.

Na Wilson Sons, o movimento total caiu 2,8% em relação ao mesmo mês de 2017, para 84,5 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

A Odontoprev anunciou incorporação da Odonto System Planos Odontológicos, para simplificar estrutura.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br  

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